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Europa regista maior série de ganhos desde março. Dax volta a bater recordes
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.
Europa regista maior série de ganhos desde março. Alemão Dax volta a bater recordes
Apesar do cenário de crise política em França, as bolsas europeias conseguiram, mais uma vez, encerrar a sessão em alta, com Espanha e Itália a liderar os ganhos entre as principais praças da região. É já a sexta sessão consecutiva em que o Stoxx 600 consegue terminar à tona e que corresponde à maior série de ganhos desde março. Também o DAX continua em alta e voltou a registar máximos históricos pela terceira sessão consecutiva.
O "benchmark" europeu avançou 0,4% para 519,53 pontos, com o setor bancário e o das viagens a registarem o melhor desempenho. Mesmo depois de o governo francês ter caído e Emmanuel Marcon ter aceite a resignação de Michel Barnier, o principal índice gaulês CAC-40 conseguiu terminar a sessão em alta, ao crescer 0,37% - mesmo assim, um dos menores avanços entre as principais praças da região.
O setor da banca europeia recebeu especial ímpeto das ações financeiras francesas, com o BNP Paribas e o Société Générale a avançarem 2,60% e 4,30%, respetivamente. Este movimento pode ser explicado, em parte, pela possibilidade do aumento considerável do imposto sobre grandes empresas não ser aprovado no Parlamento francês, como explica Roberto Scholtes, estratega do Singular Bank, à Reuters. "Os bancos, os serviços públicos e as empresas de infraestruturas francesas estão a ser negociadas com um desconto sem precedentes em relação aos seus pares europeus - e esta diferença deverá diminuir assim que houver mais visibilidade", conclui.
Entre as principais movimentações de mercado, a Aurubis, uma produtora de cobre alemã, disparou 11% depois de ter apresentado uma proposta de distribuição de dividendos aos acionistas maior do que era antecipado pelo mercado. Por sua vez, a Safran caiu 7,3%, depois de ter indicado ao mercado novos objetivos financeiros.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,63%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,59%, o britânico FTSE 100 subiu 0,16% e o espanhol IBEX 35 ganhou 1,57%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,31%.
"Spread" entre dívida alemã e francesa atinge mínimos de duas semanas
Os juros das dívidas soberanas europeias agravaram-se maioritariamente esta quinta-feira, com França e Itália a conseguirem escapar desta tendência. O "spread" entre as "yields" alemãs e francesas atingiu mínimos de duas semanas, depois de Marie Le Pen ter afirmado que um novo orçamento poderia ser alcançado "numa questão de semanas", desde que o próximo primeiro-ministro do país esteja disposto a enveredar por um caminho de redução do défice mais lento do que o documento anterior antecipava.
Os juros das obrigações francesas a dez anos, maturidade de referência, recuaram 0,8 pontos base para 2,887%, enquanto as "yields" alemãs – de referência para a região – agravaram-se 5,2 pontos base para 2,109%. O "spread" entre os juros gauleses e alemães está agora nos 77,6 pontos, mas chegou a tocar nos 77 pontos – mínimos de duas semanas.
Os mercados estão menos confiantes no ciclo de redução das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu, com os investidores a apontarem, pela primeira vez esta semana, para uma redução inferior a 150 pontos base em 2025.
Na Península Ibérica, as "yields" da dívida portuguesa a dez anos somaram 0,3 pontos base para 2,503%, enquanto os juros da dívida espanhola avançaram 0,7 pontos para 2,760%. Em contraciclo, os juros da dívida italiana, também com esta maturidade, recuaram 1,8 pontos base para 3,195%.
Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos aumentaram 3,3 pontos base para 4,279%.
Euro continua a recuperar terreno apesar de incerteza política na França
O euro está a ganhar terreno face ao dólar apesar da crise política que se vive em França e que levou à queda do Governo de Michel Barnier. Esta quinta-feira, o presidente do país, Emmanuel Macron, aceitou a demissão do primeiro-ministro e França está oficialmente com o governo em gestão.
Apesar deste cenário, a moeda comum europeia avança 0,57% para 1,0571 dólares, embora ainda continue perto dos mínimos de dois anos que atingiu na semana passada. "O contágio fora dos mercados franceses tem sido limitado. Se olharmos para o ‘spread’ entre os juros alemães e os juros italianos e espanhóis, este tem caído. O problema não se tem alastrado e isso limita as repercussões na economia europeia", explica Lee Hardman, analista da MUFG, à Reuters.
Por sua vez, o índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana – encontra-se a negociar em baixa, pressionado ainda pela desvalorização da moeda face ao iene e à libra. A divisa japonesa continua a beneficiar de um cenário de subida das taxas de juro no país – e até os decisores políticos tipicamente mais "dovish" do Japão não parecem estar contra este aumento.
Já no mercado dos criptoativos, depois de ter ultrapassado pela primeira vez a fasquia dos 100 mil dólares (chegou a atingir os 103.800 dólares), a bitcoin está a conseguir manter-se acima desta marca histórica, mas reduziu os ganhos para 101.051 dólares. A moeda digital recebeu um impulso extra, esta quinta-feira, com a nomeação de Paul Atkins para dirigir a Securities and Exchange Commission – conhecido por ser um entusiasta cripto que poderá, nas palavras de Trump, "reconhecer que os ativos digitais e outras inovações são cruciais para tornar a América maior do que nunca".
Ouro perde "brilho" à espera de dados da criação de emprego
O ouro está a negociar em baixa esta quinta-feira, numa altura em que os juros da dívida norte-americana a dez anos, maturidade de referência, estão a agravar-se, depois de se terem conhecido os pedidos de subsídio de desemprego na última semana.
O metal precioso recua 0,30% para 2.641,97 dólares por onça, com os investidores de olhos postos nos dados da criação de emprego, que vão ser conhecidos já esta sexta-feira. O ouro continua à procura de novos catalisadores, depois de ter atingido máximos históricos no final de outubro de 2.790,07 dólares.
"Estamos a assistir a um período de estagnação, com a atividade limitada e à procura dos próximos dados ou de um novo estímulo que podem empurrar o ouro para fora deste intervalo [que tem negociado nas últimas sessões]", afirma David Meger, especialista em negociações de metais da High Ridge Futures, à Reuters.
Na última semana, o número de norte-americanos a pedir subsídios de desemprego cresceu de forma moderada na última semana, apontando para um pequeno abrandamento do mercado de trabalho nesta reta final de 2024. Os investidores veem, agora, uma probabilidade de 74% da Reserva Federal (Fed) dos EUA voltar a cortar nos juros em 25 pontos base na reunião deste mês, daqui a duas semanas.
Desde o início do ano, o ouro já avançou mais de 28%, apoiado por um ciclo de alívio da política monetária nos EUA e por um recrudescer das tensões geopolíticas no Médio Oriente e manutenção da guerra na Ucrânia. Com o ano prestes a terminar, o JP Morgan vê o metal precioso a atingir os 2.950 dólares por onça no último trimestre de 2025.
Decisão da OPEP+ dá pequeno impulso aos preços do petróleo
Os preços do petróleo estão a negociar em alta, depois de a Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) ter decidido adiar a retoma de produção de crude por três meses, até abril. Os cortes – adotados no ano passado – serão progressivamente eliminados até ao final do terceiro trimestre de 2026, informou o cartel num comunicado.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, soma 0,47 % para 68,86 dólares por barril, e o Brent, o "benchmark" para o continente europeu, avança 0,43% para 72,62 dólares. A decisão da OPEP+ não surpreendeu os mercados, que quase já tinham incorporado este novo adiamento na totalidade.
No entanto, as perspetivas para o próximo ano continuam pouco animadoras para os investidores. Como afirma Tamas Varga, da PVM, à Reuters, esta decisão não vai colmatar "o excedente de oferta para o próximo ano que se continua a prever". De acordo com os cálculos da agência de notícias, a redução gradual dos cortes de 2,2 milhões de barris por dia – que vai começar, em princípio, em abril de 2025 – vai levar a um aumento mensal de 138 mil barris por dia até setembro de 2026.
A OPEP+ referiu ainda que esta retoma de produção pode ser adiada ou interrompida consoante as condições de mercado.
Na frente geopolítica, Donald Trump já se está a movimentar no Médio Oriente. O presidente-eleito enviou um representante para o Qatar e para Israel para dar início a um esforço diplomático, de forma a alcançar um cessar-fogo em Gaza e um acordo para liberar os reféns feitos pelo Hamas, antes de Trump tomar posse a 20 de janeiro.
Wall Street sem rumo à espera de novos catalisadores. Bitcoin dá gás ao setor dos criptoativos
Wall Street arrancou a penúltima sessão da semana sem rumo, depois dos três principais índices norte-americanos terem atingido máximos históricos na negociação de quarta-feira. Os investidores aguardam, agora, pelos dados da criação de emprego, que vão ser conhecidos já amanhã.
O S&P 500 negoceia praticamente inalterado perto de valores recorde, ao subir 0,02% para 6.086,60 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avança 0,09% para 19.752,90 pontos. Por sua vez, o industrial Dow Jones recua 0,10% para 44.968,06 pontos. Estas movimentações acontecem depois dos três principais índices terem sido impulsionados pelos resultados de tecnológicas como a Salesforce e a Marvell Technology, que ficaram acima das expectativas do mercado.
As bolsas norte-americanas também beneficiaram dos comentários de Jerome Powell. O presidente da Reserva Federal (Fed) referiu que a robustez da economia do país faz com que os responsáveis do banco central possam "dar-se ao luxo de ser cautelosos" no corte das taxas de juro, numa conferência organizada pelo New York Times – uma narrativa corroborada pelo presidente da Fed de São Francisco.
As ações relacionadas com o setor das criptomoedas segue em alta, depois de a bitcoin ter ultrapassado a marca dos 100 mil dólares pela primeira vez na histórica. No rescaldo, a Coinbase Global dispara 4,40%, a MARA Holdings catapulta 4,08% e a MicroStrategy – a maior empresa detentora deste criptoativo – escala 5,82%.
Entre as principais movimentações de mercado, a Southwest Airlines avança 1,58%, depois de ter revisto em alta as previsões de vendas para o último trimestre do ano. No mesmo sentido seguiu a American Airlines, que dispara agora 10,65%.
Euribor inverte tendência e sobe a três, seis e 12 meses
A Euribor inverte tendência das últimas quatro sessões e sobe a três, a seis e a 12 meses.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,881%, continuou acima da taxa a seis meses (2,642%) e da taxa a 12 meses (2,388%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, subiu hoje para 2,642%, mais 0,017 pontos.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também avançou hoje, para 2,388%, mais 0,040 pontos.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 2,881%, mais 0,004 pontos do que na sessão anterior.
A média da Euribor em novembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio.
A média da Euribor em novembro desceu 0,160 pontos para 3,007% a três meses (contra 3,167% em outubro), 0,214 pontos para 2,788% a seis meses (contra 3,002%) e 0,185 pontos para 2,506% a 12 meses (contra 2,691%).
Em 17 de outubro, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.
Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.
Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
* Lusa
Bolsas europeias sacodem crise em França e valorizam
Na primeira reação à queda do Governo francês, os principais índices europeus parecem ter afastado os receios em torno das implicações derivadas da situação política na segunda maior economia europeia e estão a valorizar.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, ganha 0,32% para 519,1 pontos, estendendo os ganhos a uma sexta sessão consecutiva. O setor da banca e das viagens deram o maior impulso superior a 1%.
Em Paris, o CAC-40 acompanha as congéneres europeias e ganha 0,6%, com os principais bancos, o BNP Paribas, Societe Generale e Credit Agricole, a valorizarem entre 1% e 2%, na expectativa de que o Governo consiga evitar uma situação de impasse.
"Entre ontem e hoje, assistimos a uma reação relativamente contida do mercado", disse à Bloomberg Marie Jacot, CEO da Edmond De Rothschild Asset Management France. "Estamos a começar a ver claramente alguns bons pontos de entrada para as ações francesas", rematou.
Entre os principais movimentos de mercado, a Equinor valoriza quase 1% e a Shell perde quase 1%, depois de a Reuters ter noticiado que as duas empresas vão unir os seus ativos gasistas e petrolíferos para criar uma nova empresa que será o maior produtor privado britânico do Mar do Norte.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,25%, o francês CAC-40 valoriza 0,6%, o italiano FTSEMIB ganha 0,68%, o britânico FTSE 100 sobe 0,13% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,93%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,28%.
Juros sem tendência definida na Zona Euro. "Spread" entre França e Alemanha em mínimos da semana
Os juros das dívidas soberanas europeias estão sem tendência definida esta quinta-feira, com os investidores a reagirem à queda do Governo francês de Michel Barnier, que durou apenas 91 dias.
Os juros das obrigações soberanas francesas a dez anos, maturidade de referência, recuam 1 ponto base para 2,885%, as "yields" das "Bunds" alemãs agravam-se 2,1 pontos para 2,078%. O "spread" entre os dois está em minímos de uma semana, em torno de 80 pontos base, depois de ter chegado aos 90 pontos - o valor mais elevado desde a crise da dívida soberana em 2012.
Já os juros da dívida italiana aliviam 0,1 pontos base para 3,211%.
Na Península Ibérica, as "yields" da dívida portuguesa a dez anos somam 0,4 pontos base para 2,504%. Já os juros da dívida espanhola avançam 0,5 pontos para 2,759%.
Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos estão inalterados nos 4,246%.
Euro recupera com investidores a afastarem crise política em França
O euro está a valorizar face ao dólar, com os investidores a afastarem receios relativamente à crise política que levou à queda do governo em França, numa altura em que a divisa norte-americana negoceia em queda face às principais divisas rivais, após comentários do presidente da Reserva Federal que sinalizam maior cautela no rumo da política monetária do lado de lá do Atlântico.
O euro avança 0,21% para 1,0533 dólares, enquanto o índice do dólar - que mede a força da "nota verde" contra as principais divisas rivais - perde 0,21% para 106,094 dólares.
Para a moeda única europeia "o não contágio das obrigações soberanas francesas para o resto das obrigações periféricas da Zona Euro são boas notícias para o euro", disse à Bloomberg David Forrester, estratega do Credit Agricole CIB.
"Muitos dos fatores negativos já estão incorporados no euro, enquanto muitos dos positivos estão igualmente incorporados no dólar", acrescentou.
Ouro em queda ligeira à espera de dados do emprego nos EUA
O ouro está a recuar esta quinta-feira, com os investidores a permanecerem cautelosos antes de serem conhecidos os dados da criação de emprego nos Estados Unidos e que podem dar mais pistas relativamente ao futuro da política monetária seguida pela Reserva Federal.
O metal amarelo desce 0,15% para 2.645,88 dólares por onça.
Na quarta-feira ao final do dia, o presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, sublinhou que a economia dos Estados Unidos se revelou mais forte do que aquilo que a Fed esperava em setembro e que a inflação, em contrapartida, está um pouco mais elevada.
A "boa notícia" em relação a este cenário é que "podemos dar-nos ao luxo de sermos um pouco mais cautelosos" no que toca a cortar os juros diretores, afirmou ainda o líder do banco central.
As declarações de Powell foram entendidas como sinalizando uma velocidade mais lenta no que toca ao corte de juros no futuro. Os mercados apontam conferem uma probabilidade de 77% de que a Fed desça as taxas diretoras na próxima reunião, a 17 e 18 de dezembro.
Petróleo inalterado à espera de reunião da OPEP+
Os preços do petróleo estão a negociar praticamente inalterados, num dia muito antecipado em que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) vão reunir-se para decidirem se avançam com a entrada de mais crude no mercado a partir de janeiro.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, soma 0,07% para 68,59 dólares, e o Brent, o "benchmark" para o continente europeu, avança 0,06% para 72,35 dólares.
A abertura gradual das torneiras devia ter começado em outubro, mas foi adiada devido aos baixos preços do "ouro negro". Ficou acordado que seria então em dezembro, mas houve novo adiamento. Agora, as previsões apontam para uma terceira prorrogação antes de haver mais matéria-prima no mercado e até até quem aponte para um adiamento durante o primeiro trimestre do próximo ano.
"A decisão da OPEP+ pode provocar uma reação a curto prazo, mas é provável que os preços do petróleo subam até ao final do ano, devido às expectativas de uma recuperação económica nos Estados Unidos sob a administração Trump e devido às tensões no Médio Oriente", explicou à Reuters Satoru Yoshida, analista da Rakuten Securities.
Futuros da Europa reagem em baixa à queda do Goveno francês. Coreia do Sul pressionada por crise política
Os principais índices europeus estão a caminho de um início de sessão no vermelho, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a descerem 0,24%, numa reação negativa à queda do Governo francês, mas que já estava, em larga escala, incorporada no mercado acionista.
Os investidores aguardam agora as declarações do Presidente francês, Emmanuel Macron, que fala ao país pelas 19 horas. Macron tem duas hipóteses em cima da mesa, tendo em conta que já revelou não planear demitir-se: nomear um novo primeiro-ministro ou reconduzir o atual demissionário Michel Barnier.
Na Ásia, os principais índices negociaram sem tendência definida, com as tecnológicas a impulsionarem, mas a crise política na Coreia do Sul continuou a pressionar o principal índice do país, o Kospi, que perdeu 0,9%.
Isto porque o partido do Presidente Yoon Suk Yeol ameaça agora votar contra uma moção que abre caminho à sua destituição e que poderá ter lugar no sábado.
Ainda na Ásia, o índice de Singapura Straits Times atingiu máximos históricos, à boleia de otimismo em torno do setor da banca na cidade que deu um impulso ao mercado alargado.
Noutros índices da região, no Japão, o Nikkei avançou 0,3% e o Topix somou 0,06% e o Hang Seng, em Hong Kong, perde 1,04% e o Shanghai Composite recuou 0,12%.