Notícia
Resultados do semestre animam Europa, que fechou dia em recordes. Petróleo sobe com queda de stocks
Acompanhe aqui o dia nos mercados.
Robinhood no vermelho em dia de estreia no Nasdaq
A corretora online e com baixas comissões Robinhood está a desvalorizar no dia de estreia no índice tecnológico Nasdaq.
A empresa, que arrancou a sessão com um preço de 38 dólares por ação, está por esta altura a ceder 1,58%, para os 37,40 dólares.
A estreia da corretora, com o símbolo "HOOD" está a ser marcada pela volatilidade. Ao longo da sessão, as ações chegaram a desvalorizar 10%.
Resultados do semestre animam Europa, que termina dia em recorde
A época de resultados do semestre animou a Europa na sessão desta quinta-feira, com o índice de referência a encerrar em recordes. Para os investidores, os resultados positivos apresentados pelas cotadas representam sinais de que o crescimento económico continua.
O Stoxx 600, que agrupa as 600 principais cotadas da Europa, fechou a somar 0,46% para 463,81 pontos, o que constituiu um novo recorde de fecho. Durante a sessão, alcançou um máximo histórico nos 464,31 pontos.
Isto num dia em que o setor mineiro, automóvel, media, banca e energia estiveram em destaque.
Empresas como a consultora tecnológica Alten (ganhos de 10,3%) ou a Danone (valorizou 6,5%) brilharam na sessão de hoje.
O dia foi positivo para as principais praças europeias: o inglês FTSE 100 ganhou 0,9%, o alemão DAX valorizou 0,5%, o francês CAC 40 apreciou-se em 0,4% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,6%.
Ouro avança mais de 1% animado por Powell
O preço do metal amarelo avança mais de 1%, impulsionado pelo discurso de ontem de Jerome Powell, indicando que a Fed poderá começar a dar os primeiros passos para a retirada de estímulos.
A onça do ouro nos contratos à vista (spot) sobem 1,34%, para os 1831,33 dólares,
Ainda com melhor desempenho está a prata, que ganha 3,85%, para os 25,84 dólares por onça.
Juros da dívida alemã a subir. "Yield" de Portugal em mínimos de 3 meses
Os juros da dívida da Alemanha a dez anos, a referência na Zona Euro, estão a subir 0,9 pontos base (p.b) nesta sessão, para os -0,443%.
A mesma tendência de subida é registada em Itália, onde os juros da dívida a dez anos estão a agravar-se 0,8 p.b para 0,623%. Já os juros da dívida de Espanha com a mesma maturidade agravam-se 0,7 p.b para 0,278%.
Em Portugal, é registada a tendência contrária, já que os juros da dívida a dez anos estão a aliviar 0,1 p.b, para uma taxa de 0,183%, em mínimos de três meses.
Petróleo sobe com queda de stocks. Brent negoceia nos 75 dólares
Os preços do "ouro negro" seguem em alta, ainda a serem sustentados pela diminuição dos inventários de crude nos EUA.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em setembro sobe 0,52% para 72,77 dólares por barril.
Já o contrato de setembro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,55% para 75,15 dólares.
A Agência norte-americana de Informação sobre Energia anunciou ontem que as reservas de crude dos EUA (maior consumidor mundial de petróleo) caíram em 4,089 milhões de barris na semana passada, para 435,6 milhões – o nível mais baixo desde janeiro de 2020.
O foco está assim de novo no equilíbrio apertado entre oferta e procura, uma vez que o crescimento consumo aponta para uma oferta deficitária neste semestre.
Wall Street em alta após crescimento do PIB e resultados de empresas
Os três maiores índices de Wall Street abriram a negociar novamente em alta, com os dados fortes da economia e os resultados das empresas a reforçaram o otimismo na recuperação económica do pós-pandemia.
O Dow Jones avança 0,61% para os 35.140,96 pontos, o S&P 500 ganha 0,38% e o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,06% para os 14.771,26 pontos.
Entre as empresas, a Ford sobe quase 5% depois de ter aumentado a sua previsão para o final deste ano. A Boeing e a Caterpillar estão a valorizar em torno de 1% e o setor da banca segue em alta depois de a Fed ter mantido os estímulos à economia.
A maior economia do mundo cresceu 6,5% no segundo trimestre deste ano, em termos homólogos, enquanto que os pedidos de subsídio de desemprego caíram para os 400.000 na semana terminada a 24 de julho.
Impresa afunda 7% apesar de subida de lucros no primeiro semestre
As ações do grupo Impresa, dono da SIC e do Expresso, estiveram a cair 7,35% na manhã desta quinta-feira para os 29 cêntimos por ação, apesar de ontem ter apresentado uma subida homóloga exponencial nos lucros do primeiro semestre.
A Impresa obteve, no primeiro semestre deste ano, lucros de 3,34 milhões de euros, o que compara com resultados líquidos positivos de 178 mil euros um ano antes.
De acordo com o comunicado do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão, a Impresa realça este aumento de quase 19 vezes o resultado líquido. O EBITDA do grupo também subiu, aumentando 30,4% para mais de 10,8 milhões de euros.
Ao longo da manhã, a queda foi diminuindo e a cotada está agora a desvalorizar 4,47%.
Robinhood estreia-se em bolsa a valer 38 dólares por ação
A Robinhood, corretora online e com baixas comissões, vai começar a cotar no Nasdaq a um preço por ação de 38 dólares, o que representa o valor mínimo do intervalo que a empresa estimou, depois de a empresa ter conseguido uma procura algo tépida neste IPO (oferta pública inicial). A notícia foi avançada pelo Wall Street Journal, ao final da noite de ontem em Lisboa.
Ler mais sobre este IPO aqui e sobre o preço de entrada em bolsa aqui.
Credit Suisse afunda mais de 5% após mostrar falhas em agir contra os riscos da Archegos
As ações do Credit Suisse estão a cair 5,4% na manhã desta quinta-feira, depois de o banco ter divulgado os números referentes ao segundo trimestre deste ano e devido a uma auditoria que deu conta que os gestores do banco não agiram de forma adequada para se precaverem com os riscos apresentados pelo Archegos.
O banco registou um prejuízo de 594 milhões de francos suíços (550 milhões de euros, aproximadamente), relacionado com o colapso da Archegos no segundo trimestre tal como alertou em abril.
O português António Horta Osório é o primeiro estrangeiro a assumir o cargo de presidente do conselho de administração do Credit Suisse.
Em declarações avançadas pela agência Bloomberg, na altura, Horta Osório referiu na assembleia-geral do banco que será necessário algum tempo para avaliar as "opções estratégicas" disponíveis após o duplo colapso dos "family office" [entidade de gestão e investimento do património de famílias com elevadas fortunas] Archegos Capital e da Greensill Capital.
Empresas chinesas de Wall Street avançam na pré-abertura
As grandes empresas chinesas que estão cotadas também em Wall Street estão a disparar na pré-abertura de sessão nos Estados Unidos, depois de notícias darem conta que a China iria continuar a permitir que outras cotadas entrassem no mercado norte-americano.
A Alibaba sobe 2,8%, a Didi Global avança 4,4%, a JD ganha 3,3% e a Baidu sobe 1,8%.
Ontem, a CNBC deu conta que Pequim iria continuar a permitir que as empresas chinesas se continuassem a cotar nos EUA, terminando assim com a especulação responsável pela queda deste índice nos últimos dias.
Europa renova máximos históricos com resultados das empresas a darem força
As ações europeias estão novamente a pairar sobre novos máximos históricos nesta quinta-feira, numa altura em que os resultados das empresas vão alimentando este "rally" vivido no mercado de ações do "velho continente".
O Stoxx 600 está a subir 0,3%, com os setores de energia e de mineração a liderarem os ganhos. A Royal Dutch Shell e a TotalEnergies estão entre os melhores desempenhos do dia, depois de ambas as empresas anunciarem programas de compra de ações próprias, uma outra forma de premiar os acionistas.
No setor das transportadores aéreas, destaque para a Airbus que ganha quase 5% depois de apresentar resultados referentes ao semestre, mas acima de tupo devido à expectativa renovada de uma boa segunda metade do ano.
O mercado de ações europeu está a recuperar face à forte queda protagonizada no início desta semana, depois de a China ter pressionado várias empresas de setores distintos, como o de tecnologia, de entregas ou de eduação à distância.
Juros de Portugal renovam mínimos de quatro meses nos 0,17%
Os juros de Portugal estão novamente a renovar mínimos de março deste ano, depois de hoje terem caído para o patamar dos 0,17%, alimentando o recente "rally" que tem levado os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro para patamares baixos.
O "spread" - a diferença - entre os juros de Portugal a dez anos e de Espanha com a mesma maturidade está nos 8,5 pontos base, o que representa um máximo desde abril deste ano, numa altura em que a "yield" portuguesa tem caído mais do que o par ibérico.
Hoje, os juros nacionais perdem 0,4 pontos base, os de Itália caem 0,1 pontos base e os da Alemanha recuam 0,6 pontos base.
Os investidores estarão atentos aos dados económicos na região, como o desemprego na Alemanha. Os leilões de dívida na região também vão centrar atenções, como os de Itália a cinco e dez anos, para perceber o apetite do mercado por dívida europeia.
Ouro animado com apoios da Fed. Dólar perde para o euro com forte liquidez do banco central
O ouro está a valorizar na manhã desta quinta-feira, depois de ontem a Reserva Federal dos EUA ter vincado os seus apoios monetários à economia, apesar de umas ligeiras diferenças na comunicação do banco central deixarem no ar a ideia de que irá proceder a alterações num futuro próximo.
Para já o metal precioso está a valorizar 0,66% para os 1.819,66 dólares por onça, depois de a Reserva Federal dos EUA deu um novo "pequeno passo" a caminho da retirada dos estímulos monetários que criou para conter o impacto da atual pandemia, mas para já manteve tudo como está.
Na reunião de dois dias que terminou quarta-feira, dia 29 de julho, Jerome Powell, líder da autoridade, optou por manter todos os apoios inalterados: 120 mil milhões de dólares em compras de ativos por mês e juros em mínimos históricos no intervalo entre 0% e 0,25%.
A ganhar está também o euro (0,13%) para os 1,1867 dólares, uma vez que a moeda norte-americana perdeu gás graças à manutenção dos estímulos da Fed, que fazem com que exista mais dinheiro a circular e, por isso, este tende a perder valor.
Petróleo em máximos de duas semanas com queda dos "stocks" nos EUA
Os preços do petróleo estão a valorizar para máximos de duas semanas, depois de o número de inventários nos armazéns dos EUA ter diminuído na semana passada, mostrando uma subida na procura pelos produtos derivados desta matéria-prima.
O Brent - que serve de referência para Portugal - está a ganhar 0,80% para os 75.34 dólares por barril, ao passo que o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) está a valorizar 0,95% para os 73,07 dólares por barril.
Os inventários de crude caíram mais do que o esperado na semana passada para mínimos de janeiro de 2020, enquanto que os destilados, onde se inclui o gasóleo, sofreram a maior queda desde abril deste ano, de acordo com o Governo.
Hong Kong dispara quase 3% após Pequim dar "luz verde" a listagens nos EUA
Em Hong Kong, o índice do país regista um ganho de 2,8% depois de a CNBC dar conta que Pequim iria continuar a permitir que as empresas chinesas se continuassem a cotar nos EUA, terminando assim com a especulação responsável pela queda deste índice nos últimos dias.
De acordo com a notícia avançada pela CNBC, a China vai continuar a permitir que as empresas chinesas comecem a cotar em Wall Street, desde que atendam aos requisitos de listagem em bolsa, de acordo com fontes próximas do assunto.
Nas últimas semanas, uma série de medidas regulatórias aumentou as preocupações dos investidores de que Pequim estaria a tentar bloquear o fluxo de capital estrangeiro para ativos chineses.
O índice de tecnologia de Hong Kong, o Hang Seng Tech Index disparou 7,4%, com várias empresas a registarem fortes ganhos. As ações da JD dispararam 12% numa só sessão, o que representou o seu maior ganho diário de sempre; as ações da Tencent subiram 9,3%; e as da Alibaba avançaram 6,7%.
Futuros da Europa em leve queda após ganhos na sessão asiática
Os futuros das ações europeias estão a negociar em queda na pré-abertura de sessão desta quinta-feira, o que leva a querer que o índice Stoxx 600, que agrupa as 600 maiores cotadas da região, irá começar o dia com o "pé esquerdo".
A sessão asiática - durante a madrugada em Lisboa - conheceu ganhos, depois de os esforços da China para conter os nervos do mercado e da Reserva Federal ter optado por manter todos os estímulos à economia em cima da mesa. Registaram-se ganhos no Japão (0,2%) e na China (1%),
O "sell-off" na China está agora a aliviar, depois de as autoridades terem assumido que foram longe de mais, através de artigos escritos nos meios de comunicação liderados pelo Governo chinês, sugerindo que foram longe de mais. O banco central chinês voltou a injetar dinheiro no sistema financeiro para acalmar a ansiedade.
A Reserva Federal dos EUA deu um novo "pequeno passo" a caminho da retirada dos estímulos monetários que criou para conter o impacto da atual pandemia, mas para já manteve tudo como está. Na reunião de dois dias que terminou quarta-feira, dia 29 de julho, Jerome Powell, líder da autoridade, optou por manter todos os apoios inalterados: 120 mil milhões de dólares em compras de ativos por mês e juros em mínimos históricos no intervalo entre 0% e 0,25%.
"A Fed deu um pequeno passo rumo à retirada do seu programa de compra de dívida ao alterar a linguagem no comunicado da FOMC [Federal Open Market Committe], mas os decisores parecem não ter pressa", começam por dizer os analistas do Capital Economics, numa nota enviada ao Negócios. Acrescentam que "devemos ter novidades neste campo em agosto ou setembro, com a redução propriamente dita a surgir até ao início de 2022".