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Moscovo corta gás a polacos a partir de quarta-feira. Polónia pondera suspender contribuição para UE

Acompanhe aqui minuto a minuto o conflito na Ucrânia e o impacto nos mercados.

O bloqueio ao gás e ao petróleo russos está a conduzir a uma escalada dos preços da energia.
Denis Sinyakov/Reuters
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China anima futuros da Europa após mínimos de seis semanas
China anima futuros da Europa após mínimos de seis semanas
Os futuros das bolsas europeias apontam para uma abertura positiva após o banco central da China ter prometido apoiar a economia numa altura em que o alastramento da pandemia da covid-19 no gigante asiático levou a novos confinamentos.

A promessa do Banco da China impulsionou o apetite pelo risco dos investidores e os futuros do Euro Stoxx 50 avançam 1,7%,

A pesar está também o acelerar da "earnings season" europeia esta semana.
Guterres em Moscovo para tentar avanços para a paz
Guterres em Moscovo para tentar avanços para a paz
O secretário-geral da ONU, António Guterres, visita hoje Moscovo onde irá encontrar-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, e com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, no contexto da ofensiva russa em curso na Ucrânia.

Após a visita a Moscovo, Guterres irá ser recebido a 28 de abril em Kiev pelo chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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Ouro a negociar de forma estável. Dólar em alta e euro em mínimo de dois anos
Ouro a negociar de forma estável. Dólar em alta e euro em mínimo de dois anos
O ouro está a negociar praticamente inalterado, a recuar 0,04% para 1.897,08 dólares por onça. O ouro está novamente abaixo da fasquia dos 1.900 dólares esta terça-feira, depois de ontem ter tombado 1,75%. Assim, esta poderá ser a quarta sessão consecutiva do ouro em terreno negativo.

O ouro tem estado confortavelmente acima da fasquia dos 1.900 dólares desde que a invasão da Ucrânia teve início, a 24 de fevereiro.

A desvalorização do ouro acontece num momento em que os investidores demonstram um maior apetite por risco, afastando-se de ativos refúgio, como é o caso do ouro. Além disso, também a valorização do dólar torna este ativo menos atrativo.

Os restantes metais, como a prata e a platina, estão também a desvalorizar. A prata cedia 0,19% para 23,58 dólares, enquanto a platina caía 0,55% para 919,04 dólares. 

No que diz respeito ao câmbio, o dólar dá continuidade à série de ganhos, naquela que é a quarta sessão consecutiva em alta. O dólar soma 0,12% perante um cabaz de divisas rivais, estando num máximo de março de 2020. 

Por sua vez, o euro está a perder terreno face à nota verde, a depreciar pela quarta sessão. Nesta altura recua 0,27% para 1,0684 dólares, um mínimo de dois anos. Também a libra esterlina está no vermelho, a recuar 0,16% face ao dólar para 1,2720 dólares. Trata-se de um mínimo de setembro de 2020 para a divisa britânica.  
Juros das dívidas soberanas a subir. Yield portuguesa em máximos de novembro de 2018
Juros das dívidas soberanas a subir. Yield portuguesa em máximos de novembro de 2018
Os juros das dívidas soberanas estão a registar subidas generalizadas esta terça-feira. 

Os juros das bunds alemãs a dez anos estão a agravar 2,6 pontos base, atingindo os 0,858%, um máximo de sete anos. 

Também os juros italianos com a mesma maturidade estão a subir, neste caso 4 pontos base, para uma taxa de 2,614%. É preciso recuar até maio de 2019 para um valor semelhante. 

A Península Ibérica não escapa a esta tendência, com os juros portugueses e espanhóis a dez anos a registar a mesma subida: 3,1 pontos base. A yield portuguesa atinge os 1,899%, um valor de novembro de 2018, enquanto a espanhola toca nos 1,85%, um máximo de março de 2017.
Petróleo cede. WTI já abaixo dos 100 dólares
Petróleo cede. WTI já abaixo dos 100 dólares

O petróleo está a ceder na sessão desta terça-feira, com os investidores ainda a pesar o impacto do aumento de casos de covid-19 na China - o maior importador de petróleo. 

Em Pequim, a capital da China, as capacidades de testagem foram reforçadas, gerando dúvidas sobre a necessidade ou não de um confinamento. Caso Pequim avance para uma situação de "lockdown", geram-se dúvidas sobre que as consequências que poderá ter na procura de petróleo. 

Com este cenário, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, estava a ceder 0,8% para 97,74 dólares por barril. 

Já o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para o mercado português, cedia 0,77% para 101,53 dólares por barril.

Bolsas europeias recuperam animadas por decisão do banco central da China. PSI em contraciclo
Bolsas europeias recuperam animadas por decisão do banco central da China. PSI em contraciclo

As principais bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo esta terça-feira, com o português PSI a fugir a esta tendência. Os investidores europeus estão a demonstrar um maior apetite pelo risco, depois de o banco central chinês indicar que pretende apoiar a economia do país, numa altura em que a covid-19 se expande no gigante asiático.

Além disso, também a época de resultados do primeiro trimestre, que está a ganhar força entre as cotadas europeias, está a animar os investidores.

O Stoxx 600 está a valorizar 0,73% para 448,35 pontos, depois de ter atingido mínimos de seis semanas. 

Todos os setores estão a negociar com ganhos, à exceção do setor das viagens, que cede 0,11%. As maiores subidas pertencem ao setor dos recursos básicos(1,8%) e ao setor alimentar (1,27%). 

O PSI está a recuar 0,18%, enquanto o espanhol IBEX aprecia 0,93%, a mesma valorização do alemão DAX. O francês CAC40 está a valorizar 0,63%, enquanto o inglês FTSE avança 0,66%. Amesterdão está a apreciar 0,93%, enquanto Milão recua 0,39%.

Rússia alerta para "risco real" de conflito na Ucrânia originar nova Guerra Mundial
Rússia alerta para 'risco real' de conflito na Ucrânia originar nova Guerra Mundial
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, alertou esta segunda-feira à noite, para os riscos "reais" e "consideráveis" de a guerra na Ucrânia escalar para uma Terceira Guerra Mundial. Em entrevista ao canal 1 da televisão russa, Sergei Lavrov garantiu que a Rússia está empenhada em evitar um conflito nuclear mas acusa a Ucrânia de estar a "fingir" negociar a paz.

"Os riscos [de uma Terceira Guerra Mundial] são agora mais consideráveis e a Rússia não querer elevar esses riscos artificialmente. Muitos gostariam que assim fosse, mas o perigo é sério, real e não devemos subestimá-lo", referiu Sergei Lavrov, em entrevista ao canal de televisão, segundo declarações citadas pela agência de notícias Interfax

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Kiev: "Moscovo fala sobre Terceira Guerra Mundial porque sente que está a perder na Ucrânia"
Kiev: 'Moscovo fala sobre Terceira Guerra Mundial porque sente que está a perder na Ucrânia'
O Governo ucraniano veio esta terça-feira dizer que o Kremlin "ameaça" com um nova Guerra Mundial porque "sabe que está a perder" na Ucrânia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, respondia assim à entrevista do homólogo russo, Sergei Lavrov, ao canal 1 da televisão russa, onde afirmou que o "perigo" de o conflito na Ucrânia escalar para uma Terceira Guerra Mundial é "sério, real e não deve ser subestimado". 

No Twitter, Dmytro Kuleba afirmou que "Moscovo está a sentir a derrota na Ucrânia" e que isso explica que "fale de um perigo real da Terceiro Guerra Mundial". "Por isso, o mundo deve redobrar o seu apoio à Ucrânia para que prevaleçamos e protejamos a segurança europeia e global", escreve. 



As declarações surgem no mesmo dia em que o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, vai a Moscovo para falar com o presidente russo, Vladimir Putin, e com Sergei Lavrov. Na quinta-feira, irá para Kiev, reunir-se com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. 
Moldávia: região separatista da Transnístria diz ter sido alvo de três "ataques terroristas"
Moldávia: região separatista da Transnístria diz ter sido alvo de três 'ataques terroristas'
O território separatista da Transnístria, na Moldávia, anunciou esta terça-feira que foi alvo de três "ataques terroristas" nas últimas 24 horas. O nível de alerta foi elevado na região e, embora não seja conhecida a autoria dos ataques, o Governo da Moldávia acusa as autoridades pró-russas de estarem a criar pretextos para uma eventual anexação russa. 

Segundo o Conselho de Segurança da região, foram registados três "ataques terroristas" contra uma unidade militar perto da cidade de Tiraspol e contra duas antenas de rádio da era soviética, que transmitiam uma rádio russa para uma vila na região. 

Face à situação, a presidente da Moldávia, Maia Sandu, convocou uma reunião de urgência do Conselho Supremo de Segurança do país, que teve início às 13h00 locais (11h00 em Portugal). 

O Governo da Moldávia teme que os alegados ataques serviam para "criar pretextos para agravar a situação de segurança na região", onde, desde a dissolução da União Soviética (atual Rússia) e a implantação da independência da Moldávia enquanto país, se concentraram várias tropas russas.

A região tem cerca de meio milhão de habitantes e assume-se como um estado independente, apesar de esse estatuto não ser reconhecido internacionalmente. 

Os alegados ataques ocorrem depois de o general russo Rustam Minnekaiev ter referido que Moscovo pretende controlar o sul da Ucrânia para fazer ligação à região separatista da Transnístria.
Guterres apela em Moscovo ao fim da guerra "assim que possível"
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, apelou esta terça-feira, em Moscovo, ao fim da guerra na Ucrânia "assim que possível".

Após ter estado reunido com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, o secretário-geral da ONU referiu que, apesar de existirem "diferentes interpretações" da guerra na Ucrânia entre o Ocidente e a Rússia, isso "não impede que mantenham conversações".

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Wall Street arranca no vermelho. Twitter cai mais de 1%
Wall Street arranca no vermelho. Twitter cai mais de 1%

Wall Street arrancou no vermelho à medida que a "earnings season" acelera nos EUA e os investidores avaliam o impacto da inflação na política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed).

 

O industrial Dow Jones segue a desvalorizar 0,58% para 33.850,51 pontos, enquanto o "benchmark" mundial por excelência S&P 500 perde 0,72% para 4.265,51 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite cai 1,24% para 12.841,63 pontos.

 

Entre os principais movimentos do mercado, são de destacar as ações da Pepsico, que sobem 0,54%. Antes da sessão, a companhia revelou que no primeiro trimestre, a receita subiu 9,3%, para 16,2 mil milhões de dólares, o que levou a empresa a ampliar as estimativas de crescimento da receita para o ano de 6% para 8%. 

Destaque ainda para o Twitter que mergulha 1,59%, um dia depois de ter sido anunciado que Elon Musk será o novo dono da rede social.

A possibilidade de um cenário de crescimento económico mais moderado, acompanhada uma inflação persistente está a criar um clima febril no mercado.

 

"Existe a questão, até agora desconhecida, de como será a política monetária [no futuro]", defendeu Nancy Davis, diretora de investimentos na Quadratic Capital Management, em declarações à Bloomberg TV.

 

No que toca à época de resultados referentes ao primeiro trimestre, até agora o mercado tem sido recheado de boas notícias, com 80% das empresas a superarem as expectativas.

 

"Esta será a semana mais movimentada da earings season, o que deve possibilitar que os investidores mudem o foco da inflação, da Fed e da guerra na Ucrânia", sublinha Arte Hogan responsável pelo departamento de estratégia da National Securities, numa nota de "research", citada pela Bloomberg.

Esta terça-feira é ainda dia de a Microsoft, Bank of America, Alphabet e Visa apresentarem contas depois da sessão. 

Ouro recupera após três sessões no "vermelho". Euro e libra perdem com dólar fortalecido
Ouro recupera após três sessões no 'vermelho'. Euro e libra perdem com dólar fortalecido
O ouro está novamente a negociar acima dos 1.900 dólares, depois de ter estado a perder valor nas últimas três sessão consecutivas devido ao apetite dos investidores por ativos de risco. 

O metal amarelo, visto como "ativo de refúgio", está a subir 0,21% para 1.901,86 dólares por onça. A subida acontece mesmo numa altura em que o dólar, moeda em que é transacionado, está em alta: sobe 0,39% para 102,135 face a um cabaz de divisas rivais, tornando o ouro menos apetecível.

Em contraciclo, outros metais preciosos, como a prata e a platina, estão a negociar no "vermelho". A prata está a perder 0,32%, com a onça a valer 23,66, enquanto a platina recua 0,38%, com a onça nos 915,59 dólares.


Com o dólar forte, o euro está a perder força. A moeda única europeia está a cair 0,55% para 1,0654 dólares, para o valor mais baixo desde 2020. Também a libra esterlina está a cair 0,89%, para 1,2628 dólares.
Rússia suspende fornecimento de gás à Polónia
A Rússia terá suspendido o fornecimento de gás natural à Polónia esta terça-feira, avançou o portal polaco Onet.

Segundo o portal, que citava fontes do governo polaco, as primeiras informações davam conta de uma significativa redução no gás fornecido e, mais tarde, da suspensão por completo.

Entretanto, a Polónia veio confirmar que o fornecimento será cortado a partir de amanhã, 27 de abril. A informação foi dada pela russa Gazprom ao principal distribuidor polaco de gás, PGNiG.

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Juros aliviam na zona euro
Juros aliviam na zona euro

 Os juros estão a aliviar na zona euro, à medida que a incerteza sobre a guerra na Ucrânia e a expectativa sobre o aperto da política monetária dos bancos centrais encaminham os investidores para as dívidas soberanas, como ativos refúgio.

 

A yield sobre a dívida alemã – "benchmark" para o mercado europeu – está a aliviar 3,9 pontos base para 0,793%. Desde o dia 31 de janeiro, que os juros das obrigações com esta maturidade estão em terreno positivo.

 

Por sua vez, a yield da dívida soberana italiana a dez anos desce 3,5 pontos base para 2,538%, enquanto os juros sobre as obrigações francesas com a mesma maturidade aliviam 1,5 pontos base para 1,293%.

 

Na Península Ibérica, Espanha regista o alívio mais expressivo da yield da dívida a dez anos na zona euro, descendo 4,0 pontos base para 1,779%.

 

 Já os juros das obrigações portuguesas com a mesma maturidade aliviam 3,6 pontos base para 1,832%. Desde o dia 7 de fevereiro que os juros sobre as obrigações nacionais a dez anos estão acima de 1%.

Petróleo sobe com aumento da procura nos EUA
Petróleo sobe com aumento da procura nos EUA

Os preços do "ouro negro" têm estado a negociar entre ganhos e perdas ao longo da sessão. Depois de terem estado a ceder terreno, devido aos receios em torno do impacto sobre a procura de crude que poderá ter a rápida propagação da covid na China, estão agora em alta – sustentados pelo aumento do consumo de diesel nos EUA.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 1,59% para 103,95 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 1,70% para 100,22 dólares por barril, depois de já ter estado a cair 1,5%.

Mar Vermelho invade Europa. Stoxx 600 renova mínimos de 6 semanas
Mar Vermelho invade Europa. Stoxx 600 renova mínimos de 6 semanas

Um mar vermelho invadiu as bolsas da Europa, à medida que a incerteza sobre a guerra na Ucrânia e o risco de um abrandamento económico pesam no sentimento dos investidores.

 

O "benchmark" europeu Stoxx 600 terminou o dia a renovar mínimos de seis semanas, a cair 0,90% para 441,10 pontos. Dos 20 setores que compõe o índice de referência europeu, apenas quatro fecharam a sessão no verde.

 

Os setores da tecnologia, banca e retalho comandaram as perdas, enquanto o setor energético contrariou a tendência e liderou os ganhos, à boleia da cotação do petróleo no mercado internacional.

 

Nas restantes praças europeias, o espanhol IBEX terminou o dia com a queda mais expressiva (1,58%), acompanhado do português PSI que desvalorizou 1,32%, pressionado sobretudo pela perda de mais de 5% do BCP, e pelo alemão DAX que caiu 1,20%.

 

Paris deslizou 0,54%, Amesterdão derrapou 0,51% e Londres terminou na linha de água (0,08%).

 

A Rússia suspendeu o envio de gás para a Polónia, "o que somou mais um risco para o crescimento económico da Europa", alertou Laura Cooper, estratega da BlackRock, citada pela Bloomberg.

 

Para Julien Lafargue, responsável pelo departamento de estratégia do Barclays, contactada pela agência norte-americana, estes são tempos em que "continuamos à espera de uma volatilidade elevada", motivada pelo "aumento da retórica de uma política monetária mais agressiva".

 

Paralelamente os investidores assistem expectantes à "earnings season" europeia e norte-americana, referente ao primeiro trimestre e, ao que tudo indica, o sentimento até agora é positivo.

"A temporada de resultados deve ser positiva no geral, com a maioria das empresa a ainda conseguir ultrapassar o aumento dos custos [gerado pela guerra na Ucrânia]", defende Lafargue.

Polónia pondera suspender contribuição para a UE devido a custo de acolher refugiados
Polónia pondera suspender contribuição para a UE devido a custo de acolher refugiados
O Governo polaco está a considerar pedir à Comissão Europeia para suspender temporariamente a sua contribuição para o orçamento da União Europeia (UE) para fazer face aos custos do acolhimento de refugiados ucranianos.

Numa conferência de imprensa realizada em Varsóvia, o vice-primeiro-ministro polaco, Zbigniew Ziobro, anunciou ter apresentado, numa reunião do Governo, um pedido para "a suspensão total ou parcial da contribuição polaca para o orçamento da União Europeia".

Segundo Ziobro, que também ocupa o cargo de ministro da Justiça, tal "tem que ver com os gastos suportados [pela Polónia] devido à guerra na Ucrânia e à crise de refugiados".

Os últimos dados disponíveis da UE, correspondentes a 2020, indicam que a Polónia contribuiu nesse ano com 4.881 milhões de euros para os cofres comunitários.

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Impacto da guerra nos preços dos alimentos e energia pode durar anos, antecipa Banco Mundial
Impacto da guerra nos preços dos alimentos e energia pode durar anos, antecipa Banco Mundial
A guerra na Ucrânia desferiu um golpe significativo nos mercados de 'commodities', impondo mudanças de paradigma em praticamente todas as frentes, desde a produção, ao comércio até consumo, que irão manter os preços em níveis historicamente elevados em termos nominais até ao final de 2024, antecipa o Banco Mundial (BM).

No mais recente relatório 'Commodity Markets Outlook', a organização sediada em Washington dá dois exemplos de uma conjuntura que vem de trás e que o conflito armado veio e vai continuar a agudizar: nos últimos dois anos (entre abril de 2020 e março de 2022), os preços da energia sofreram o maior aumento desde a crise petrolífera de 1973, enquanto as subidas dos alimentos e fertilizantes - que têm a Ucrânia e a Rússia como grandes produtores mundiais - foram as maiores desde 2008.

E as perspetivas em termos da evolução dos preços para o conjunto do ano estão longe de ser animadoras. Falando sempre em termos nominais, o Banco Mundial assinala que os preços da energia, por exemplo, devem crescer 50,5% este ano, antes de aliviarem a partir do próximo, enquanto os de outras categorias como os dos produtos agrícolas e dos metais, devem sofrer um incremento na ordem dos 20% antes de também moderarem nos anos seguintes. No entanto, aponta, em termos globais, os preços das matérias devem manter-se bastante acima da média dos últimos cinco anos.

A instituição ressalva, porém, que os preços podem ser ainda mais elevados e voláteis do que o projetado agora, no caso a guerra se prolongar ainda mais no tempo e perante a imposição de sanções adicionais contra a Rússia.

Entre as categorias destaca-se a energia.

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AR vai aprovar voto que pede "investigação independente" de crimes de guerra. PCP contra
AR vai aprovar voto que pede 'investigação independente' de crimes de guerra. PCP contra
O parlamento vai votar, na sexta-feira, um texto comum da Comissão de Negócios Estrangeiros de condenação pela invasão da Ucrânia e de apoio a "uma investigação independente para apurar responsabilidades sobre crimes de guerra", que mereceu a oposição do PCP.

O texto comum hoje apresentado pelo deputado socialista Francisco César na comissão partiu de uma tentativa de conciliação de oito projetos de voto (IL, BE, PSD, Chega, PAN, PCP, Livre e PS), mas a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, disse não se rever no texto final e pediu a votação separada do voto inicial dos comunistas, que foi rejeitado pelas restantes bancadas.

Na sua parte deliberativa, o texto comum hoje aprovado em comissão com o voto contra do PCP "condena e repudia veementemente a agressão da Federação Russa e a invasão da Ucrânia e os massacres de civis ocorridos em Bucha, Irpin e outras localidades nos arredores de Kiev, bem como outros já ocorridos e que venham a ser descobertos, manifestando total solidariedade com o povo ucraniano e pesar pelas vítimas da guerra".

"Neste contexto, a Assembleia da República expressa o seu apoio à iniciativa do secretário-geral das Nações Unidas para abrir uma investigação independente, exortando a que sejam apuradas todas as responsabilidades pelas instâncias internacionais, particularmente pelo Tribunal Penal Internacional, para que os responsáveis pelos crimes possam ser julgados, apelando ainda à adoção de iniciativas que contribuam para o cessar-fogo e para uma solução negociada do conflito", refere o texto, que deverá ser aprovado no plenário de sexta-feira.

"Fracassou o esforço de conciliação entre todas as bancadas parlamentares", lamentou o presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros, o socialista Sérgio Sousa Pinto, numa referência ao voto contra do PCP, que na semana passada tinha pedido para o seu texto ser incluído nesta tentativa de consenso.

A reunião da Comissão ficou, aliás, marcada por algumas trocas de palavras entre Sérgio Sousa Pinto e Paula Santos, depois de o PCP ter pedido o adiamento da votação de um projeto de resolução do Livre, que pretendia (numa formulação inicial e que irá ser alterada pelo autor) declarar o presidente russo Vladimir Putin "responsável por crimes de guerra" e instar as autoridades nacionais a "participarem do esforço internacional de investigação, acusação, condenação e punição de todos os crimes de guerra na Ucrânia".

Uma vez que se tratava já do segundo adiamento da votação desta recomendação, o presidente da Comissão alertou que se corre o risco de "perda de eficácia" dos trabalhos, recebendo na resposta o argumento por parte de Paula Santos de que se tratava de um direito potestativo dos grupos parlamentares, que o PCP estava a usar pela primeira vez.

Sérgio Sousa Pinto contrapôs com uma proposta de alteração ao regulamento da Comissão, eliminando a palavra "potestativamente" (obrigatoriamente) desse direito de pedido de adiamento.

"Acabar com este poder absoluto, sob pena de ser possível sabotar e inviabilizar o funcionamento desta comissão", criticou, considerando que se todos os grupos parlamentares usassem esse instrumento à vez o projeto do deputado Rui Tavares poderia apenas ser discutido "no Natal do próximo ano"

A alteração ao regulamento interno proposta pelo presidente da Comissão acabou por ser aprovada com o voto contra do PCP, mas a votação do projeto de resolução do Livre manteve-se adiada para a próxima reunião.

Lusa
Binance vai dar 70 euros em cartão todos os meses a refugiados ucranianos
Binance vai dar 70 euros em cartão todos os meses a refugiados ucranianos

A Binance lançou um cartão cripto para todos os refugiados ucranianos obrigados a deslocarem-se para o Espaço Económico Europeu (EEE), devido à invasão russa, informou a plataforma liderada por Changpeng Zhao ao Negócios.

 

O cartão, criado em parceria com a Contis, vai permitir que os refugiados ucranianos efetuem ou recebam pagamentos e façam compras em lojas que aceitem pagamentos em cartão, já que no exato momento da compra, as criptomoedas são convertidas em moeda fiduciária.

 

Além disso, a maior plataforma cripto do mundo está a trabalhar com várias organizações sem fins lucrativos, como a Rotary e a Palianytsia, para contribuírem com ajuda financeira.

 

Os refugiados, verificados por organizações locais sem fins lucrativos, que se candidatarem aos cartões vão ainda receber 75 unidades do criptoativo oficial da Binance, o Binance USD (cerca de 70 euros à taxa de câmbio atual) todos os meses durante três meses, no cartão. 

 

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Reino Unido não quer que o conflito ultrapasse fronteiras da Ucrânia
Reino Unido não quer que o conflito ultrapasse fronteiras da Ucrânia
O primeiro-ministro britânico disse hoje que o Reino Unido não quer "que a guerra alastre para além das fronteiras da Ucrânia" e rejeitou que o Ocidente estivesse envolvido numa guerra com a Rússia através de 'terceiros'.

Citado pela agência de notícias AP, Boris Johnson vincou que não deseja que a guerra se espalhe para além das fronteiras da Ucrânia, mas explicou que como os ucranianos "estão a ser atacadas desde o interior da Rússia, têm o direito de se protegerem e de se defenderem", atacando também o território russo.

A entrevista à estação de televisão britânica Talk TV serviu também para o líder do governo britânico responder às alegações do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, que acusou a Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN, ou NATO na sigla inglesa) de estar a "deitar achas para a fogueira", ao apoiar a Ucrânia e que o risco de uma terceira guerra mundial não deve ser subestimado.

A Rússia, aliás, criticou especificamente o Reino Unido depois de um ministro britânico ter dito que é legítimo a Ucrânia atingir depósitos de combustível com armas britânicas.

"É muito, muito importante que não aceitemos a maneira como os russos estão a tentar enquadrar o que se está a passar na Ucrânia", salientou Boris Johnson na entrevista, especificando que "eles estão a tentar enquadrar isto como um conflito entre a Rússia e o Ocidente, ou entre a Rússia e a NATO, e não é isso que se passa".
Zelensky acusa Rússia de deixar mundo "à beira de catástrofe" ao ocupar Chernobyl
Zelensky acusa Rússia de deixar mundo 'à beira de catástrofe' ao ocupar Chernobyl
A Rússia colocou o mundo "à beira de uma catástrofe" quando ocupou, no início da invasão da Ucrânia, a central nuclear de Chernobyl, onde ocorreu o maior desastre nuclear da história, acusou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"O mundo esteve mais uma vez à beira de uma catástrofe, porque para o Exército russo a zona de Chernobyl e a antiga central nuclear eram como um território normal para a condução de operações militares", realçou o chefe de Estado ucraniano, durante uma conferência de imprensa conjunta com o responsável da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Rossi.

Segundo Volodymyr Zelensky, os militares russos não se "preocuparam com a segurança nuclear" e mantiveram no território da central "um contingente de veículos blindados que estavam a destruir o solo e a levantar uma quantidade extraordinária de poeiras, especialmente partículas radiativas".

"Nenhum Estado no mundo, desde 1986, criou ameaças de grande escala à segurança nuclear na Europa e no mundo como a Rússia criou desde 24 de fevereiro", vincou o Presidente ucraniano.

Um reator de Chernobyl explodiu em 1986 contaminando grande parte da Europa, mas especialmente a Ucrânia, a Rússia e a Bielorrússia, que integravam a URSS. Denominada zona de exclusão, o território num raio de 30 quilómetros em redor da central ainda está fortemente contaminado e é proibido viver lá permanentemente.

O diretor-geral da AIEA também referiu hoje, durante uma visita ao local, que a ocupação da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, pelo exército russo, entre 24 de fevereiro e final de março, foi "muito, muito perigosa".

"A situação era absolutamente anormal e muito, muito perigosa", afirmou Rafael Grossi em declarações aos jornalistas durante uma visita a Chernobyl, no dia em que se assinalam 36 anos do pior desastre nuclear da história, ocorrido em 1986.

O diretor-geral da AIEA foi acompanhado na visita ao local por uma equipa de especialistas "para entregar equipamentos vitais", incluindo dosímetros e fatos de proteção, e realizar "controlos radiológicos e outros", informou a agência da ONU na passada sexta-feira.

Rafael Grossi já tinha visitado a Ucrânia no final de março para lançar as bases para um acordo de assistência técnica, tendo na altura visitado a central elétrica do sul de Yuzhno-Ukrainsk, antes de se encontrar com altos funcionários russos em Kaliningrado, nas margens do Báltico.

A Ucrânia tem 15 reatores nucleares em quatro centrais elétricas em funcionamento, além de depósitos de resíduos, como é o caso da central de Chernobyl, que foi desativada depois do desastre de 1986.

As forças russas retiraram-se da central de Chernobyl no final de março, mas ainda continuam a ocupar a de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia.

Por isso, Zelensky apelou hoje novamente aos líderes estrangeiros para uma "uma resposta efetiva" que assegure o controlo ucraniano sobre a central nuclear de Zaporizhzhia, inclusive através da introdução de forças de paz.

"Eles [forças russas] lançaram hoje, mais uma vez, três mísseis contra a Ucrânia que voaram diretamente sobre os reatores das nossas centrais nucleares", alertou ainda.
Liga ucraniana decide terminar campeonato de futebol sem atribuir título de campeão
Liga ucraniana decide terminar campeonato de futebol sem atribuir título de campeão
Os clubes ucranianos, reunidos hoje em assembleia geral, decidiram terminar antecipadamente a época de futebol sem atribuir título, depois de o campeonato ter sido suspenso em fevereiro devido à ofensiva russa na Ucrânia, anunciou a Liga local.

"A classificação que se registava em 24 de fevereiro de 2022 será a classificação final da época 2021/2022 e nenhum título será concedido", escreveu a 'Premier League' ucraniana (UPL), num comunicado publicado no seu 'site', no qual refere, ainda, que "esta decisão foi submetida à aprovação do comité executivo da federação ucraniana de futebol".

O Shakhtar Donetsk, líder do campeonato no momento da paralisação, não conquista assim o título de campeão, mas deve herdar o primeiro lugar no acesso à fase de qualificação da Liga dos Campeões, tal como o Dínamo Kiev, segundo classificado.

A invasão da Ucrânia, lançada no dia 24 de fevereiro pelas tropas russas, impediu o regresso à atividade do campeonato ucraniano no final das férias de inverno e levou, por exemplo, os jogadores do Shakhtar Donetsk a saírem do país.
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