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Ao minuto17.02.2022

Europa no vermelho com tensão ucraniana. Ouro ronda os 1.900 dólares e petróleo cai mais de 2%

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
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17.02.2022

"Yields" aliviam com investidores a buscarem refúgio da crise ucraniana

A nova escalada das tensões geopolíticas sobre uma eventual invasão da Ucrânia pela Rússia levaram os investidores a procurarem refúgio no mercado da dívida, aliviando as yields.

A yield da dívida portuguesa a 10 anos recua 5,3 pontos base, para os 1,087%, enquanto a dívida do país vizinho na mesma maturidade vê os juros cederem 5,7 pontos, para 1,211%.

A maior queda regista-se na yield da dívida italiana, que alivia 7,5 pontos base, para os 1,832%.

Já nas Bunds alemãs, referência no mercado europeu, os juros recuam 4,5 pontos, para 0,228%.

17.02.2022

Tensões na fronteira ucraniana pressionam bolsas europeias  

As bolsas do Velho Continente fecharam no vermelho, arrastadas pelas tensões na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, depois de Joe Biden ter adiantado que Moscovo está a preparar uma invasão.

 

O índice de referência europeu Stoxx 600 cedeu 0,69% para 464,55 pontos, numa sessão em que as empresas do setor das viagens, da banca e das matérias-primas protagonizaram as descidas mais expressivas. O português PSI-20 cedeu uns meros 0,08%, numa sessão em que os ganhos do Grupo EDP estiveram a contrabalançar as quedas de cotadas como o BCP e a Galp.

 

Depois de na terça-feira terem saído notícias que a Rússia estava a retirar alguns militares da fronteira ucraniana e do Kremlin ter rejeitado que estaria a equacionar uma invasão, quer a NATO quer os EUA insistem que não há sinais de retirada.

 

"Temos razões para acreditar que estão envolvidos numa operação de 'falsa bandeira' para terem uma desculpa para entrar. Tudo o que sabemos é que eles [russos] estão preparados para atacar a Ucrânia", disse hoje Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, aos jornalistas à saída da Casa Branca.

 

Estes receios estão a atirar por terra as ações da região, um dia depois de as atas da Reserva Federal dos EUA terem mostrado que o banco central está pronto para subir juros em março e acelerar o ritmo de mexidas caso a inflação no país não comece a aliviar.

17.02.2022

Petróleo cai mais de 2%

Riade diz não ter pressa em recuperar o milhão de barris/dia de corte adicional da sua quota de produção.

O petróleo está a desvalorizar, numa altura em que as atenções dos investidores continuam "presas" aos desenvolvimentos ligados à Ucrânia, mas também nas negociações sobre o acordo nuclear do Irão.

Caso as negociações cheguem a bom porto no que toca a este acordo, isso poderia refletir-se na chegada ao mercado de petróleo do Irão, o que poderia ajudar a "arrefecer" o mercado e a aumentar a oferta global, já que os analistas perspetivam que o "ouro negro" possa chegar aos 100 dólares este ano.

Com este cenário, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, está a mergulhar 2,62%, com o barril a cotar nos 91,22 dólares, depois de durante a madrugada ter chegado a tombar 3,23%.

Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado europeu, cede nesta altura 2,30%, com o barril a cotar 92,64 dólares. Assim, o brent está a encurtar os ganhos da sessão anterior, quando somou 1,64% e fechou a poucos cêntimos de distância da fasquia dos 95 dólares, mais concretamente nos 94,81 dólares.

"A força do Brent sugere claramente que as refinarias estão a comprar barris a curta distância", explicou Amrita Sen, analista da Energy Aspects, incluindo  numa nota enviada aos clientes esta semana. "A única maneira de equilibrar o mercado a curto prazo continua a ser desacelerar a procura", sublinhou.

Na semana passada, a Agência Internacional de Energia alertou para o facto de a procura por ouro negro continuar em máximos históricos superando as expectativas. Paralelamente, era esperado que os stocks de petróleo em todo o mundo aumentassem acentuadamente no início do ano, o que até agora não aconteceu.

"A evolução dos preços do petróleo desde antes do Natal é uma clara indicação de que a oferta e procura estão bastante desiquilibradas. O petróleo está numa escalada única até aos 100 dólares", defendeu Bjarne Schieldrop, analista-chefe de matérias-primas da SEB AB, em entrevista à Bloomberg TV.

17.02.2022

Ouro sobe mais de 1% e fica a um passo dos 1.900 dólares a onça

Todos os metais preciosos tiveram um desempenho negativo em 2021. Este ano, a platina deve valorizar.

O ouro está em alta. A incerteza perante as tensões geopolíticas entre a Ucrânia e a Rússia, assim como os dados do desemprego nos EUA levaram os investidores a optar pelo ativo refúgio por execelência.

Há momentos, o metal amarelo escalava 1,04% para 1.894,23 dólares a onça. Prata, platina e paládio seguem a tendência positiva.

Há pouco, Joe Biden afirmou, à saída da Casa Branca -- depois de tantos os separatistas pró-russos como as forças ucranianas terem declarado que tinham sido alvo de bombas -- que o Kremlin está a levar a cabo uma "operação de falsa bandeira", de forma a ter um pretexto para entrar no território. Por sua vez, a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas Greenfield, reforçou o tom pessimista de Biden afirmando há minutos que "a invasão é iminente".

"O conflito na Ucrânia continua a manter os mercados em suspense e a levar os investidores a procurarem refúgios seguros", explicou Alexandre Zumpfe, da Heraeus Metals Germany em entrevista à Bloomberg.

"Tradicionalmente, os metais preciosos, sobretudo o ouro beneficiam destas crises", acrescentou.
A pesar no sentimento dos investidores estão ainda os números de pedidos de desemprego que subiram na última semana como não era visto desde meados de janeiro.

No mercado cambial, o dólar segue na linha de água (0,08%) em 95,77 pontos, depois de quatro quedas intra-diárias expressivas. Por sua vez, o euro segue também com ganhos bastante ligeiros (0,02%) para 1,1317 euros.

17.02.2022

Wall Street abre no vermelho

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.

Wall Street abriu em terreno negativo, pressionado pela incerteza perante as tensões geopolíticas na Ucrânia, pelos números do desemprego nos EUA e pela divulgação das atas da última reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed).

O Dow Jones recuava 1,05%, para os 34.612,92 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 1,16%, para os 4.422,04 pontos. Já o tecnológico Nasdaq desvalorizava 1,31% para 13.939,46 pontos.

Esta quinta-feira, a administração norte-americana desmentiu o Kremlin afirmando que Vladimir Putin está a reforçar a presença de tropas russas na região e não a retirá-las.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, indicou que as principais unidades russas estavam a mover-se em direção à fronteira. "Há o que a Rússia diz e depois há o que a Rússia faz. E não vimos nenhum recuo de suas forças armadas", disse Blinken em entrevista à MSNBC. "Continuamos a ver unidades críticas a deslocar-se em direção à fronteira", assegurou.

As oscilações mais recentes mostram que "os mercados de ações ainda são vulneráveis a riscos geopolíticos relacionados com as tensões entre a Ucrânia e a Rússia", comentou esta quinta-feira Lee Jaesun, analista da Hana Financial Investment, em entrevista à Bloomberg.

Por sua vez, estão ainda a pesar no sentimento dos investidores os mais recentes dados sobre os pedidos de desemprego nos EUA, que subiram pela primeira vez desde meados de janeiro.

A par disto, o mercado está a ser pressionado pela publicação das últimas atas da Fed que mostram que o banco central está pronto para avançar com a primeira subida de juros em março, para controlar a inflação, num momento em que a economia está próxima de uma situação de pleno emprego.

Um inquérito realizado pela Bloomberg na semana passada revela que o mercado está expectante que a Fed suba as taxas de juro em 150 pontos base até ao final de 2022, uma subida expressiva face aos 75 pontos base apurados há três semanas.

"O mercado continuará bastante volátil até que certas questões sejam esclarecidas – por exemplo, como os aumentos dos juros", sublinhou Marcella Chow, estratega do JPMorgam, em declarações à Bloomberg TV.

Entre as principais ações a serem observadas com mais atenção durante a sessão de hoje estão os títulos da Nvidia, que seguem a cair 5,13%, depois de os resultados de 2021 apresentados pela empresa terem ficado abaixo do esperado pelos analistas.

Por sua vez, as ações da Cisco Systems (4,20%), DoorDash (13,96%) e Walmart (1,72%) seguem em clara ascensão, depois de as companhias terem apresentado os resultados referentes ao ano passado.

Os investidores vão ainda "estar de olho" nos títulos da Amazon e da Visa, depois de ambas as empresas terem assinado um acordo que passa a aceitar os cartões da segunda companhia. Há momentos, as ações da empresa fundada por Jeff Bezos seguiam a valorizar 0,34% e enquanto as da Visa caíam 0,37%.

17.02.2022

Bolsas europeias a oscilar entre perdas e ganhos

As bolsas europeias estão divididas entre perdas e ganhos nesta altura da sessão. Lisboa e Paris estão a registar ganhos, numa sessão em que a tensão na Ucrânia volta a pesar no sentimento dos investidores.

"A tensão na Ucrânia volta assim a condicionar a abertura das bolsas europeias. As variações são ténues, com os índices a oscilarem entre ganhos e perdas, com a incerteza na frente geopolítica a ser contrabalançada por
sinais positivos na política monetária e nos resultados das empresas", indica a BA&N Research Unit, na newsletter diária sobre a abertura dos mercados. 

Neste ponto da sessão, o Stoxx 600 está a ceder 0,03%, com 340 das 600 cotadas que compõem o índice pan-europeu no vermelho. 

Os setores estão também a oscilar entre perdas e ganhos: do lado das perdas, destaque para o recuo de 1,14% do setor do petróleo e gás e também para a queda do setor das viagens, que cede 0,88%. 

Em sentido contrário, as cotadas ligadas ao setor dos 'house goods' estão a liderar os ganhos, a somar 0,74%, seguidas pelo setor da tecnologia, que avança 0,52%. 

Com diversas empresas a divulgar contas ainda antes da abertura do mercado, está em destaque a dona da Gucci e da Yves Saint Laurent, que soma 8,16% depois de ter apresentado resultados favoráveis. A subida da Kering está, no entanto, a ser ofuscada pelo disparo de 17% da Autostore, a reagir aos resultados do último trimestre do ano.

O português PSI-20 soma 0,25%, enquanto o espanhol IBEX recua 0,47% e o alemão DAX cede 0,02%. O francês CAC40 soma 0,17%, enquanto a bolsa de Londres recua 0,39% e Amesterdão 0,3%. Em Itália, o índice de referência desvaloriza 0,57%.

17.02.2022

Juros das dívidas soberanas a aliviar

Os juros das dívidas soberanas estão a aliviar esta manhã, com uma descida expressiva da yield italiana. 

As bunds alemãs a dez anos, vistas como a referência para o bloco europeu, estão a aliviar 1,8 pontos base, a aliviar de forma progressiva depois do máximo recente de 0,292% da semana passada. 

Também os juros da dívida italiana a dez anos estão a ceder, neste caso 3,1 pontos base, a maior descida entre as principais yields europeias, para uma taxa de 1,876%. Este é o terceiro dia de descida nos juros italianos com esta maturidade. 

O cenário de alívio de juros também é visível na Península Ibérica. Os juros de Portugal a dez anos estão a recuar há duas sessões: esta manhã, aliviam 2 pontos base para 1,119%. Já em Espanha, a taxa dos juros a dez anos está nos 1,252%, aliviando 1,6 pontos base.

17.02.2022

Petróleo desvaloriza com investidores atentos às negociações sobre o acordo nuclear

A 1 de junho há nova reunião para avaliar se a evolução do mercado permite mais um aumento da oferta.

O petróleo está a desvalorizar esta manhã, numa altura em que as atenções dos investidores continuam "presas" nos desenvolvimentos ligados à Ucrânia, mas também nas negociações sobre o acordo nuclear do Irão. 

Caso as negociações cheguem a bom porto no que toca a este acordo, isso poderia refletir-se na chegada ao mercado de petróleo do Irão, o que poderia ajudar a "arrefecer" o mercado e a aumentar a oferta global, já que os analistas perspetivam que o "ouro negro" possa chegar aos 100 dólares este ano.

Com este cenário, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, está a recuar 0,86%, com o barril a cotar nos 92,85 dólares. 

Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado europeu, cede nesta altura 0,73%, com o barril a cotar nos 94,12 dólares. Assim, o brent está a encurtar os ganhos da sessão anterior, quando somou 1,64% e fechou a poucos cêntimos de distância da fasquia dos 95 dólares, mais concretamente nos 94,81 dólares.



17.02.2022

Libra em terreno positivo há três sessões. Euro a ceder

No que diz respeito ao câmbio, as duas principais moedas europeias, o euro e a libra, estão a negociar em diferentes sentidos.

Enquanto a moeda única está a ceder 0,02% perante o dólar norte-americano, para 1,1371 dólares, interrompendo duas sessões consecutivas de ganhos, a libra esterlina está em terreno positivo por uma "unha negra".  Nesta altura, a moeda britânica soma 0,01% face ao dólar, para 1,3587 dólares. Na sessão anterior, apreciou 0,35% - o maior ganho diário em mais de duas semanas. 

Do outro lado do Atlântico, o dólar está a valorizar 0,04% perante um cabaz composto por divisas rivais.

17.02.2022

Ouro sobe há duas sessões e atinge máximos de junho de 2021

A incerteza em torno dos desenvolvimentos na Ucrânia está a fazer mexer a procura por alguns ativos-refúgio, nomeadamente o ouro. 

Nesta altura, este metal precioso regista a segunda sessão em alta, com ganhos de 0,76%. A onça está a negociar nos 1.884,09 dólares, a rondar um máximo de junho de 2021. 

O ouro tem atravessado um período de valorização com a tensão entre a Rússia e a Ucrânia. Além disso, também a reação às atas da Fed, relativas à reunião de janeiro, estão a dar algum suporte ao ouro. 

"O ouro recuperou após um breve período de corrreção, que mostra que o interesse de compra se mantém com as tensões geopolíticas e a abordagem que é esperada pelos bancos centrais sobre a subida das taxas de juro", diz Madhavi Mehta, analista sénior da Kotak Securities, citado pela Bloomberg. 

Ainda nos metais preciosos, o alumínio está a valorizar 1,5%, assim como o cobre, que aprecia 0,24%. Em sentido contrário, a prata está a recuar 0,08%.

17.02.2022

Futuros da Europa no vermelho com investidores atentos à Ucrânia e a digerir atas da Fed

Os futuros das bolsas europeias estão a antecipar um arranque de sessão "a vermelho" no velho continente. Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 recuam 0,3%, embora ainda antes das 7 horas, em Londres, os futuros do Stoxx 50 tenham chegado a recuar 1,1%. 


Há dois fatores que estão no centro das atenções na sessão desta quinta-feira: a situação na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia e também a reação das praças europeias às atas da Fed, relativas à reunião do final de janeiro do banco central. 


A Fed indicou que é "apropriado" começar a subir "em breve" os juros diretores, devido à persistente inflação - fixou-se nos 7,5% em janeiro, o nível mais elevado desde os anos 80 -  e também à robustez do mercado laboral. 

A época de apresentação de contas continua e esta quinta-feira é tempo de analisar as contas de uma mão cheia de cotadas, como a Airbus, a Nestlé, a Orange ou a Schneider Electric.


Na Ásia, a sessão decorreu de forma mista, também com a situação na Ucrânia na mente dos investidores. No Japão, tanto o Nikkei como o Topix fecharam a cair, a ceder 0,83% e 0,79% respetivamente. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou na "linha de água", nos 0,02%, e na Coreia do Sul o Kospi avançou 0,53%. 

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