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Ao minuto17.05.2022

"Caçadores de pechinchas" sustentam Europa. Gasolina em recordes nos EUA

Acompanhe ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia e o impacto nos mercados.

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17.05.2022

França vai intensificar entrega de armas a Kiev "nos próximos dias"

França vai intensificar a entrega de armas à Ucrânia "nos próximos dias e semanas", prometeu hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron, ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmando os compromissos anunciados no final de abril.

Emmanuel Macron "confirmou que as entregas de armas por França vão continuar e aumentar de intensidade nos próximos dias e semanas, assim como a entrega de equipamento humanitário", indicou o Palácio do Eliseu.

França entregou mais de 800 toneladas de ajuda humanitária à Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, incluindo 13 viaturas de apoio adicionais no passado fim de semana.

Os dois líderes também "discutiram as garantias de segurança que França poderia facultar à Ucrânia no âmbito de um acordo internacional, a fim de garantir o respeito pela soberania e integridade territorial do país".

Volodymyr Zelensky criticou o chefe de Estado francês na última quinta-feira por querer fornecer uma "porta de saída" para Vladimir Putin no conflito e considerou que "não tinha necessidade de fazer concessões políticas" à Rússia.

O Presidente francês "nunca discutiu nada com Vladimir Putin sem o acordo do presidente Zelensky", respondeu na ocasião Paris.

Emmanuel Macron havia assegurado, no final de abril, ao seu homólogo ucraniano, que lhe agradeceu as "remessas de equipamentos militares de grande envergadura que contribuem para a resistência ucraniana", que o apoio iria continuar "a ser reforçado, assim como a resistência humanitária prestada por França".

Os dois chefes de Estado também discutiram hoje "possíveis formas de permitir a exportação de cereais ucranianos, dos quais grande parte do mundo depende para a sua alimentação".

A Ucrânia, um dos maiores produtores de cereais do mundo, enfrenta um bloqueio naval total da Rússia, principalmente do porto de Odessa, um dos principais pontos de saída das suas exportações.

A vizinha Roménia é uma das possíveis rotas alternativas, com a transferência de cereais ucranianos por comboio, camião ou cargueiro e o seu carregamento feito no porto de Constança.

Numa altura em que França detém a presidência rotativa da União Europeia (UE), Emmanuel Macron também confirmou a Volodymyr Zelensky que "o pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia será estudado durante o Conselho Europeu de junho", após consulta da Comissão Europeia.

17.05.2022

Putin diz que União Europeia comete "suicídio económico" ao vetar energia russa

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, descreveu esta terça-feira como "suicídio económico" a política da União Europeia (UE) em matéria energética, referindo-se ao possível embargo ao gás e petróleo russos como sanção pelo ataque militar à Ucrânia.

Putin relembrou que em alguns desses países a maior parte do petróleo consumido é russo, pelo que "não conseguirão fazer isto, ficar sem o petróleo russo, durante muito tempo". Alguns países europeus, declarou ainda, colocaram-se nesta posição "sem ter em conta os danos que eles próprios já causaram e causam às suas economias".

Leia mais aqui.

17.05.2022

"Caçadores de pechinchas" ajudam a puxar Europa para verde. PSI lidera ganhos

A Europa foi invadida por uma maré verde, com o pelotão das praças europeias a ser comandado pelo português PSI. Os "caçadores de pechinchas" em busca de ações mais baratas, o sentimento otimista para com o combate da China contra a covid-19 e os números do retalho nos EUA foram os principais pintores desta onda verde.

 

O Stoxx 600 soma 1,22% para 438,97 pontos. Dos 20 setores que compõe o índice, tecnologia lideram os ganhos acompanhando os pares de Hong e Wall Street assim como o setor da mineração, fortemente impulsionado pela recuperação do cobre no mercado internacional.

 

Nas restantes praças europeias, o espanhol IBEX valoriza 1,46%, o alemão DAX soma 1,59% e o francês CAC 40 cresce 1,30%. Londres sobe 0,72%, Amesterdão soma 1,15% e Milão ganha 1,12%. O português PSI acompanha a tendência positiva e terminou a sessão a valorizar 1,61%.

 

Entre os principais movimentos de mercado é de destacar o disparo de 8,22%da Prosus NV, renovando máximos de meados de abril, depois de o JPMorgan ter subido a recomendação da cotada de "neutral" para "overweight".

 

 Por sua vez, os títulos da Imperial Brands escalaram 8,71% alcançando máximos de março de 2020, depois de a empresa ter reportado uma redução no prejuízo relativo à aposta em novos produtos, durante o primeiro trimestre.

 

Com as ações a retomar preços do início da pandemia, os caçadores de pechinchas voltaram a entrar em cena, favorecendo ainda mas o sentimento pelo mercado de risco.  Além disso, o mercado está a ser motivado pelas notícias de que Xangai está a tentar reduzir o confinamento imposto para combater a nova vaga de covid-19.

 

Ainda da China, os investidores foram animados pela notícia de que os reguladores do país se vão reunir, aumentando a esperança de que Pequim pode diminuir a repressão contra o setor tecnológico.

 

O mercado está também a ser motivado pelos números sólidos do retalho nos EUA. As vendas a retalho nos EUA subiram 0,9% em abril, sugerindo que a procura continua resiliente apesar do galopar da inflação.

 

17.05.2022

ENI vai abrir contas em euros e em rublos para pagar gás russo

A energética italiana ENI anunciou hoje a decisão de abrir uma conta em euros e outra em rublos junto do Gazprombank para cumprir os seus pagamentos pelo fornecimento de gás russo "nos próximos dias".

Com este procedimento, a empresa, controlada em 30% pelo Estado, vai cumprir as exigências russas de pagamento em rublos, mas explicou que se trata de "uma medida cautelar", dado que o prazo que tem para pagar termina nos próximos dias.

O grupo italiano indicou, no entanto, que "há algum tempo" que rejeita as mudanças e que a abertura das contas tem um caráter temporário, "sem prejuízo dos direitos contratuais da empresa, que preveem o cumprimento da obrigação de pagar em euros".

"Esta reserva expressa vai acompanhar a execução dos pagamentos correspondentes", acrescenta a empresa em comunicado.

Segundo a ENI, as autoridades russas confirmaram que a "faturação e o pagamento vão continuar a ter lugar em euros" e que "um operador da Bolsa de Moscovo efetuará a conversão em rublos em 48 horas e sem intervenção do banco central da Rússia".

Um decreto do Kremlin introduz um novo procedimento de pagamento em duas fases, com um valor inicial em euros ou em dólares numa conta do Gazprombank e depois a conversão em rublos numa segunda conta aberta junto da mesma instituição.

Inicialmente, este mecanismo de conversão previa uma transação com o banco central russo, o que o regime de sanções impostas pela União Europeia (UE) a Moscovo na sequência da invasão da Ucrânia proíbe.

Embora Bruxelas tenha considerado várias vezes que esse mecanismo de conversão em rublos representava uma forma de contornar as sanções da UE, vários Estados-membros que tencionam manter os seus fornecimentos pediram clarificações à Comissão Europeia.

17.05.2022

Apetite pelo risco agrava juros

As obrigações soberanas dos países do euro não estão hoje a revelar-se atrativas para os investidores, que estão com mais apetite pelo risco e a investir em ações. Assim, a menor procura por dívida pública está a fazer subir os juros.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a somar 11,1 pontos base para 2,153%, e em Espanha, na mesma maturidade, avançam 12,1 pontos base, fixando-se nos 2,113%.

 

As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, seguem a mesma tendência, a agravarem-se em 10,6 pontos base para 1,039%.

17.05.2022

Dólar pode ter chegado ao fim do "rally". Euro e libra em alta

O dólar está a ganhar força com as políticas da Reserva Federal, já o euro continua a negociar em mínimos de cinco anos face ao “green cash”. Mercado aponta para cenário de paridade.

O dólar está em queda, à medida que os investidores voltam a virar-se para o mercado de risco e à medida que o mercado se concentra na possível subida das taxas de juro diretoras da zona euro em julho, dando força ao euro e à libra.

 

O índice do dólar da Bloomberg – que compara o "green cash" com 10 divisas rivais – cai 0,76% para 103,3 pontos, caindo abaixo da linha psicológica dos 104 pontos.

 

Na zona euro, a moeda única sobe 0,95% para 1,033 dólares, depois de somar 1,2%, a maior subida desde março de 2020, de acordo com os dados da Bloomberg.

Este movimento do euro surge numa altura em que o membro holandês do Banco Central Europeu, Klaas Knot, projetou a possibilidade de um aumento de 50 pontos base nas taxas de juro já em julho.

 

Já a libra cresce 1,31% para 1,2522 dólares, registando a maior subida desde dezembro de 2020.

 

"O dólar está num patamar muito alto", alerta Jorge Saravelos responsável pelo departamento de "research" para o mercado de câmbio do Deutsche Bank, numa nota de análise citada pela Bloomberg.

O analista prevê ainda que o euro suba para 1,10 dólares nos próximos meses, fugindo ao pesadelo da paridade, antecipado por alguns especialistas.

 

"Estamos numa fase em que a deterioração das condições financeira prejudica a expectativa sobre o aperto da política monetária da Fed, enquanto o mercado precifica o advento de uma política monetária restritiva em outras partes do mundo, especialmente na Europa", acrescenta Jorge Saravelos.

17.05.2022

Petróleo sobe com aperto da oferta e gasolina atinge recorde nos EUA

O afastamento da Europa da energia russa vai obrigar a grandes investimentos públicos e privados.

Os preços do "ouro negro" estão a negociar em alta, em torno de máximos de dois meses, numa altura em que os preços da gasolina e gasóleo no retalho dispararam nos EUA para novos máximos históricos.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 0,57% para 114,89 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 0,62% para 114,91 dólares por barril.

 

Nas quatro sessões anteriores, o WTI escalou perto de 14% e está já a negociar no mesmo patamar que o Brent.

 

O preço da gasolina nos EUA atingiu os 4,5 dólares por galão, pela primeira vez na sua história, a duas semanas da chamada "driving season" – quando há uma maior procura por combustível.

 

A contribuir para estas subidas está o aperto nos mercados de produtos petrolíferos em todo o mundo.

 

17.05.2022

Ouro reage em baixa aos números do retalho em abril nos EUA

Ouro

O ouro segue a desvalorizar, à medida que os juros da dívida soberana norte-americana agravam, depois de serem revelados os números das vendas a retalho em abril, inclinando-se mais para o mercado dos ativos de risco.

 

O metal amarelo perde 0,15% para 1.821,38 dólares a onça. Já prata, platina e paládio negoceiam no verde.

 

As vendas a retalho nos EUA subiram 0,9% em abril, sugerindo que a procura continua resiliente apesar do galopar da inflação.

 

Os números das vendas a retalho em abril, "continuam resilientes e parecem prontos para lidar com preços mais altos de energia e alimentos", começa por explicar Ed Moya, analista da Oanda, citado pela Bloomberg..

Asssim, "um consumidor resiliente consegue suportar mais os aumentos das taxas de juro por parte da Fed, o que provavelmente agravou os juros, tirando ganhos ao ouro", conclui o analista.

17.05.2022

Regresso de apetite pelo risco impulsiona Wall Street

As bolsas nova-iorquinas abriram em alta com os investidores a voltarem a mostrar apetite pelo risco. O Dow Jones avança 0,98%, para 32.539,26 pontos, enquanto o S&P 500 ganha 1,34%, até aos 4.061,57 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite sobe 2%, para 11.896,52 pontos.

Entre os destaques do dia conta-se o Citigroup, que dispara mais de 6%, após ser conhecido que a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, comprou uma participação no banco.

Já a Walmart recua mais de 9% na sequência de ter revisto em baixa as perspetivas de lucro devido a pressões inflacionistas. 

A ajudar ao otimismo dos investidores estiveram os dados das vendas a retalho nos EUA em abril, que subiram 0,9%, mostrando resiliência do consumo apesar da escalada dos preços.

17.05.2022

Bolsas europeias em alta. Recursos básicos e petróleo e gás lideram subidas entre os setores

As bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo na sessão desta terça-feira, a recuperar dos tombos vividos na sessão anterior. O único índice que nesta altura "escapa" a subidas acima de 1% é o inglês FTSE. 

O Stoxx 600 está a somar 1,56% para 440,45 pontos, numa altura em que todos os setores estão a negociar com ganhos. As subidas mais expressivas pertencem ao setor dos recursos básicos (2,33%), seguido pelo petróleo e gás (2,27%) e pela banca e indústria, ambos a subir 2,15%. 

A época de resultados está a dar força às maiores movimentações no Stoxx 600, com destaque para a Clariant, que sobe 8,27% esta manhã, após apresentar resultados, assim como a Imperial Tobacco, que sobe 6,16%. 

O português PSI está a valorizar 1,1%, enquanto o espanhol IBEX avança 1,52% e o alemão DAX 1,43%. Em Paris a bolsa avança 1,49%, enquanto em Londres se regista uma valorização de 0,73% e em Amesterdão de 1,58%. A bolsa italiana está a valorizar 1,76%. 

17.05.2022

Juros das dívidas europeias a agravar

Os juros das dívidas europeias estão a agravar na sessão desta terça-feira. Os juros da Alemanha a dez anos estão a avançar 5,4 pontos base para uma taxa de 0,986%. 

Em Itália, os juros com a mesma maturidade estão a avançar 2,4 pontos base, para uma taxa de 2,861%. 

Em Portugal os juros a dez anos avançam 2,9 pontos base, para uma taxa de 2,07%, enquanto os juros espanhóis com a mesma maturidade sobem 3,7 pontos base para uma taxa de 2,029%.

Esta terça-feira é esperado, ao final do dia, um discurso de Christine Lagarde, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), que deverá dar algumas pistas sobre política monetária durante a intervenção. Na semana passada, Lagarde já abriu a porta a uma subida dos juros em julho.

17.05.2022

Petróleo com alterações ligeiras após tocar em máximo de quase oito semanas

Há quem veja o Brent a atingir os 125 dólares este ano. É o caso do Goldman Sachs.

O petróleo está a negociar com alterações ligeiras na sessão desta terça-feira, após o disparo na sessão anterior devido aos sinais positivos vindos da China no que diz respeito à evolução da pandemia de covid-19. 

O West Texas Intermediate (WTI) está a recuar 0,11% para 114,07 dólares, enquanto o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para o mercado português, avançava 0,12% para 114,38 dólares. 

A subida do Brent está ligada ainda ao facto de os líderes europeus estarem ainda a desenvolver esforços para o embargo ao petróleo russo, tentando também pressionar a Hungria para pressionar o país de Órban a levantar o veto ao embargo proposto por Bruxelas. 

O petróleo está a valorizar significativamente este ano, com o WTI a disparar mais de 51% e o Brent a subir mais de 47%. 

17.05.2022

Ouro sustém a respiração à espera da Fed. Euro em alta

O ouro está na "linha de água" neste ponto da sessão, a ceder 0,02%, com a onça a cotar nos 1.823,86 dólares. Na sessão anterior, com os investidores mais afastados do risco, o ouro valorizou 0,68%, alcançando os 1.824 dólares. 

O ouro e os restantes metais preciosos estão à espera dos discursos da Fed para perceber quais poderão ser as próximas movimentações para controlar a inflação e se esses planos poderão ou não penalizar o ouro. 

A prata está a recuar 0,09% para 21,6 dólares, enquanto a platina está a tombar 0,65% para 942,9 dólares por onça.

No câmbio, o euro e a libra estão a ganhar terreno ao dólar. O euro valoriza 0,24% para 1,0459 dólares, enquanto a libra esterlina está a avançar 0,8% para 1,2418 dólares. 

O dólar norte-americano cede 0,2% perante um cabaz de divisas rivais. 

17.05.2022

Futuros da Europa apontam para abertura em terreno positivo

Os futuros das bolsas europeias estão a apontar para uma abertura "a verde" na manhã desta terça-feira, a acompanhar o sentimento positivo vivido na sessão asiática e a recuperar das quedas da sessão anterior. Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 estão a avançar 1,011%.


A dar algum otimismo à sessão asiática desta terça-feira estiveram os esforços da China no combate à covid-19, que estão a dar algum fôlego aos investidores da região. Assim, a bolsa de Xangai fechou com ganhos de 0,47%, enquanto em Hong Kong os ganhos foram mais expressivos, com o Hang Seng a subir 2,76%. No Japão, o Nikkei avançou 0,39% e o Topix 0,18%. 


Ao longo da sessão desta terça-feira os investidores vão estar atentos à divulgação das contas nacionais trimestrais, por parte do Eurostat, com dados relativos ao primeiro trimestre do ano. A mesma entidade divulgará ainda dados sobre a falência e constituição de empresas na área do euro, também com números relativos aos primeiros três meses do ano.


A época de contas trimestrais continua a decorrer e esta terça é a vez de a Vodafone divulgar os resultados do primeiro trimestre.

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