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Fecho dos mercados: Tweet de Trump volta a mexer com as bolsas, juros sobem em véspera de leilão

Donald Trump anunciou no Twitter que iria tomar medidas para baixar o preço dos medicamentos nos EUA, o que levou a descidas das cotadas desses sectores tanto na Europa como nos EUA. Já a taxa portuguesa a dez anos subiu em linha com a espanhola na véspera de novo leilão de dívida.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 perdeu 0,10% para 4.630,41 pontos

Stoxx 600 cedeu 0,27% para 372,27 pontos

S&P 500 desce 0,27% para 2.368,96 pontos

Juros da dívida portuguesa a 10 anos sobem 1,1 pontos base para 3,973%

Euro cede 0,05% para 1,0577 dólares

Petróleo ganha 0,04% para 56,03 dólares por barril, em Londres

Farmacêuticas tiram vigor às bolsas europeias

O índice europeu Stoxx 600 perdeu 0,27%, o quarto dia segunda de descidas. A pressionar estiveram sobretudo as farmacêuticas. O índice deste sector teve a maior quebra da sessão, cedendo 1,05% após o presidente dos EUA ter anunciado no Twitter que iriam ser tomadas medidas para aumentar a concorrência e baixar os preços dos medicamentos, com a Shire, a Novartis e a Hikma Pharmaceuticals a terem das maiores descidas, com quedas superiores a 1,6%.

Também os índices dos sectores do imobiliário e do turismo e lazer sofreram descidas em torno de 1%. A impedir uma descida de maior dimensão estiveram as construtoras automóveis, com o respectivo índice a valorizar 0,55%. Nos EUA, o S&P 500 regista uma descida de 0,27% para 2.368,96 pontos. E, também neste caso, são as farmacêuticas a tirar saúde ao índice.

Já o PSI-20 encerrou o dia com uma queda ligeira de 0,10%, com as descidas de 3,15% do BCP e de mais de 1% do grupo EDP a anularem as subidas de 0,84% da Jerónimo Martins e de 0,72% da Galp.

Juros estáveis em véspera de leilão

A taxa das obrigações portuguesas a dez anos teve uma subida de 1,1 pontos base para 3,973%, na véspera do Estado ir ao mercado e numa altura em que os investidores aguardam pela reunião do BCE agendada para esta quinta-feira. Na dívida espanhola o cenário foi semelhante, com a taxa a dez anos a subir 1,1 pontos base para 1,738%. Já a taxa italiana teve um agravamento de maior dimensão, aumentando 2,7 pontos base para 2,192%. O prémio de risco face à dívida alemã, a referência na Zona Euro, aumentou para 365 pontos base. Isto porque a taxa germânica a dez anos baixou 2,3 pontos base para 0,319%.

Euribor sobem a três e a seis meses

As taxas Euribor subiram nos prazos a três e a seis meses e mantiveram-se na maturidade a 12 meses. O indexante a três meses subiu 0,1 pontos base para -0,328% e a taxa a seis meses aumentou também 0,1 pontos base para -0,24%, segundo dados da agência Lusa. Já a Euribor a 12 meses manteve-se em -0,111%.

Euro desce com aproximação de reunião do BCE

A expectativa em relação à reunião desta semana do Banco Central Europeu (BCE) está a pesar na negociação da divisa europeia. O euro segue a deslizar 0,05% para 1,0577 dólares, numa semana dominada pelas decisões em torno da política monetária na Zona Euro. Mario Draghi deverá manter, esta quinta-feira, inalterado o seu programa de compra de activos, uma semana antes da data em que a Reserva Federal dos EUA poderá decidir a primeira subida da sua taxa de referência no país, em 2017. Decisões que deverão aumentar a divergência entre a política monetária nas duas regiões.

Especulação de novos cortes suporta petróleo

A redução da produção por parte da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) continua a dominar a negociação da matéria-prima. E a especulação que o cartel possa negociar o prolongamento dos cortes está a suportar os preços do petróleo. O WTI, negociado em Nova Iorque, segue a valorizar 0,17% para 53,29 dólares por barril, mas já chegou a subir mais de 1%. Já o Brent, transaccionado no mercado londrino, avança 0,04% para 56,03 dólares.

Depois do ministro do petróleo iraquiano ter adiantado esta segunda-feira que a organização pode prolongar a redução da produção para a segunda metade de 2017, o seu congénere saudita adiantou que os membros da OPEP estão a fazer bons progressos no cumprimento dos cortes acordados no final de Novembro do ano passado.

Índia amarga preços do açúcar

Os preços do açúcar estão a negociar no valor mais baixo deste ano, penalizados pela especulação de que a Índia, o maior consumidor da matéria-prima, poderá não precisar de importar tanto como era esperado. Os futuros de açúcar seguem a cair 2,3% para 18,72 cêntimos por libra-peso, no mercado de Nova Iorque, mínimos de 28 de Dezembro. Esta descida surge depois de uma associação na Índia ter adiantado que, apesar de ter revisto em baixa a produção de açúcar, o país não deverá necessitar compensar a quebra na produção local com importações. As reservas deverão ser suficientes para satisfazer a procura.

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