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Fecho dos mercados: Juros abaixo de 3,9%, quedas ligeiras nas bolsas e dólar cai à espera de Trump

A taxa das obrigações nacionais voltou a descer. Já as bolsas tiveram uma sessão de relativa estabilidade. No mercado cambial, o dólar desvaloriza com receio de que Trump adie o anúncio de medidas do seu plano económico, que diz ser "fenomenal".

27 de Fevereiro de 2017 às 17:31
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Os mercados em números

PSI-20 perdeu 0,01% para 4.618,94 pontos

Stoxx 600 caiu 0,13% para 369,52 pontos

S&P 500 desce 0,07% para 2,365,79 pontos

Juros da dívida portuguesa a 10 anos caíram 5,5 pontos base para 3,879%

Euro avança 0,54% para 1,0620 dólares

Petróleo sobe 0,43% para 56,23 dólares por barril em Londres

Bolsas com quedas ligeiras

O Stoxx 600 desceu 0,13%, a quarta sessão consecutiva de quedas. Os ganhos do sector da construção foram insuficientes para compensar as descidas dos índices das cotadas do imobiliário, telecomunicações e serviços financeiros. O índice das construtoras ganhou 0,77%, após Donald Trump ter reiterado que iria investir "em grande" em infraestruturas. Acções como a CRH e a Melrose Industries ganharam mais de 2%.

Já do lado das descidas, destaque para as quedas de 7,36% da PostNL, após a empresa de correios ter reportado uma queda do lucro. Também a Deutsche Borse esteve entre as maiores quedas, ao perder 3,79%. A oferta de 13 mil milhões de dólares pela London Stock Exchange pode estar em risco, após o grupo britânico se recusar a aceitar uma das condições das autoridades europeias para a fusão das duas gestoras de bolsa.

Nos EUA, o S&P 500 segue com uma descida ligeira de 0,07% para 2,365,79 pontos. Também o PSI-20 terminou praticamente inalterado. Desceu 0,01% com as quedas de 0,68% do BCP e de 0,43% da Galp a ofuscarem os ganhos de 1,89% dos CTT e de 1,09% da Jerónimo Martins.

Taxa a dez anos abaixo de 3,9%

A taxa das obrigações portuguesas a dez anos desceu pelo segundo dia e passou abaixo de 3,9% pela primeira vez desde meio de Janeiro. A "yield" desceu esta segunda-feira 5,5 pontos base para 3,879%, em linha com o que aconteceu com as taxas italiana e espanhola. Caíram 6,1 e 4 pontos base, respectivamente, para 2,134% e 1,659%.

Em sentido contrário, a taxa alemã a dez anos subiu 1,3 pontos base para 0,198%, factor que ajudou o prémio de risco da dívida nacional face à germânica, a referência na Zona Euro, a baixar para 368 pontos base.

 

Euribor inalteradas

As Euribor não registaram alterações esta segunda-feira. A taxa a três meses manteve-se em -0,329%, bastante perto do mínimo histórico de -0,330%. O indexante a seis meses continua em -0,238%. Já a Euribor a 12 meses voltou a ser fixada em -0,113%, continuando em mínimos históricos.

Dólar desce à espera de Trump

O índice que mede a força do dólar face às outras dez principais divisas mundiais desvaloriza. Perde 0,20% para 1.233,97 pontos, antes de Donald Trump discursar no Congresso no final desta segunda-feira. Após o presidente ter referido que iria anunciar um plano fiscal "fenomenal" nas próximas semanas, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse este fim-de-semana que essas medidas deveriam ser aprovadas até Agosto. Os investidores receiam que no discurso desta segunda-feira, Trump não concretize medidas do seu plano "fenomenal", o que poderá levar a correcções no dólar. Já o euro avança 0,54% para 1,0620 dólares.

Petróleo perto de máximos de 19 meses

O petróleo valoriza após as últimas informações vindas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) apontarem para que o acordo de corte de produção está a ser colocado em prática. Os "hedge funds" aparentam confiar nesses dados. Na semana passada aumentaram para o valor mais alto de sempre o número de apostas na valorização da matéria-prima, segundo dados da Comissão de Negociação de Futuros de Matérias-Primas, citados pela Bloomberg. O WTI, negociado em Nova Iorque, valoriza 0,46% para 54,24 dólares, perto de um máximo de 19 meses. Já o Brent ganha 0,43% para 56,23 dólares.

Paládio ganha com apostas de "hedge funds"

O paládio valoriza 2,07% para 787,42 dólares por onça, com as perspectivas do aumento da procura por parte da indústria automóvel a beneficiarem a matéria-prima. Segundo a Reuters, os analistas do Société Générale defenderam que esse factor faz com que as perspectivas para a procura sejam robustas. Também os "hedge funds" aumentaram, na semana passada, a aposta na subida do paládio, para o valor mais alto das últimas quatro semanas, segundo dados da Comissão de Negociação de Futuros de Matérias-Primas, citados pela Bloomberg.

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