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Fecho dos mercados: Europa em mínimos de Março, ouro em máximos de dois meses

As preocupações sobre a maior tensão em torno da Coreia do Norte continuam a pressionar as bolsas. O Stoxx 600 desceu para o valor mais baixo desde Março. Já o PSI-20 evitou as quedas, com a ajuda do BCP, Sonae e Galp.

Reuters
10 de Agosto de 2017 às 17:25
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,01% para 5.252,71 pontos

Stoxx 600 perdeu 1% para 376,05 pontos

S&P 500 desce 1% para 2.085,55 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal subiu 2,6 pontos base para 2,868%

Euro desce 0,06% para 1,1752 dólares

Petróleo desce 0,06% para 52,67 dólares por barril, em Londres

Bolsas continuam a descer. Mas PSI-20 resiste

As bolsas europeias voltaram a descer, com os investidores a evitarem activos de maior risco devido ao escalar da tensão na Coreia do Norte. O Stoxx 600 baixou 1% para 376,05 pontos, o valor de fecho mais baixo desde Março, com todos os índices sectoriais a encerrarem o dia no vermelho.

As maiores quedas pertenceram às mineiras, com algumas gigantes do sector a sofrerem com o ajuste técnico do destaque do dividendo, como a Anglo American e a Rio Tinto. Os EUA também não escapam às descidas. O S&P 500 perde 1%.

Apesar das quedas generalizadas, o PSI-20 conseguiu evitar as quedas. O índice subiu 0,01%, com as subidas de 1,45% da Sonae, de 1,02% da Nos, de 0,64% do BCP e de 0,18% da Galp a apoiarem a bolsa nacional.

Taxas alemãs descem. Prémio de risco sobe

A táctica mais defensiva do mercado, devido às preocupações em torno da Coreia do Norte, continua a beneficiar a dívida alemã. A taxa germânica a dez anos baixou 1,3 pontos base para 0,415%. Já a taxa das obrigações portuguesas a dez anos subiu 2,6 pontos base para 2,868%, o que levou a que o prémio de risco da dívida nacional subisse para 245 pontos base. As "yields" espanhola e italiana também tiveram agravamentos acima de dois pontos base para 1,458% e 2,035%, respectivamente.

Euribor a três meses regressa às descidas

A Euribor a três meses voltou a descer. Caiu 0,1 pontos base para -0,329%. Também no prazo a 12 meses houve quedas, com este indexante a baixar 0,1 pontos base -0,154%. Já as taxas a seis e a nove meses ficaram inalteradas. Mantiveram-se, respectivamente, em -0,271% e -0,211%.

Iene sobe com investidores à defesa

Apesar da proximidade geográfica entre o Japão e a Coreia do Norte, a divisa nipónica atraiu investidores à procura de moedas vistas como mais defensivas. O iene negociou em máximos de oito semanas em relação ao dólar. Sobe 0,64%, com cada dólar a valer 109,36 ienes.

Petróleo alivia de máximos

O petróleo até negociou em máximos de dois meses durante esta quinta-feira, beneficiando da revisão em alta das estimativas da procura por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Mas os ganhos perderam força, já que a OPEP também voltou a aumentar a produção, o que causa preocupações sobre quanto tempo demorará o mercado a ficar reequilibrado. O Brent desce 0,06% para 52,67 dólares. Já o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, cai 0,52% para 49,30 dólares.

Ouro em máximos de dois meses

O ouro continua a ganhar brilho, numa altura em que o mercado aposta em activos mais defensivos para responder à escalada da tensão entre os EUA e a Coreia do Norte. A onça de ouro valoriza 0,54% para 1.284,14 dólares e negoceia no valor mais elevado dos últimos dois meses. A prata também continua a beneficiar com a procura por activos vistos como seguros. Ganha 0,69% para 17,07 dólares.

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