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Ao minuto20.09.2022

Stoxx 600 em mínimo de dois meses. Petróleo e ouro recuam

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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20.09.2022

Fed pressiona Stoxx 600 para mínimos de dois meses

As principais praças europeias viveram mais um dia negativo esta terça-feira, em véspera do anúncio de nova subida, de 75 ou 100 pontos base, das taxas diretoras dos EUA por parte da Fed.

O Stoxx 600 recuou 1,09%, para os 403,42 pontos, mínimos desde o início de julho. Os setores mais penalizados foram os do imobiliário e construção.

Os investidores temem cada vez mais uma recessão provocada pelos apertos da política monetária a nível global.

Entre as principais praças europeias, em Frankfurt o DAX 30 caiu 1,03%, o parisiense CAC 40 recuou 1,35%, o espanhol IBEX 35 perdeu 1,5%, o milanês FTSEMIB 30 cedeu 1,66% e o londrino FTSE 100 caiu 0,61%.

20.09.2022

Juros agravam-se em véspera da Fed. "Yield" francesa em máximo desde 2014

Na véspera do anúncio pela Reserva Federal norte-americana (Fed) de nova subida nas taxas diretoras, os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta terça-feira, tendo a "yield" da dívida francesa a 10 anos subido 12,7 pontos base, para 2,472%, máximo desde 2014.

O agravamento dos juros foi transversal no bloco da moeda única, com a "yield" da dívida portuguesa a 10 anos a subir 11,1 pontos, para 2,94%, enquanto na vizinha Espanha o aumento cifrou-se em 12,2 pontos base, para 3,056%.

Os juros das "bunds" agravaram-se 12,1 pontos, atingindo os 1,92%, enquanto em Itália a "yield" cresceu 10,1 pontos, para 4,177%.

20.09.2022

Dólar soma e segue à espera da Fed

O dólar segue em rota de valorização face às principais divisas, bem como em relação ao euro, que voltou na tarde desta terça-feira a mergulhar abaixo da paridade.

Os governadores da Reserva Federal norte-americana devem anunciar amanhã uma subida das taxas de juro em 75 pontos base, o que deverá continuar a dar força à moeda norte-americana.

O dólar soma assim 0,33% para 0,9981 euros. Já o índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da "nota verde" contra dez divisas rivais, sobe 0,28% para 110.049 pontos.

20.09.2022

Petróleo cede 2% com receios de abrandamento económico

Com a revisão da “baseline”, vão entrar mais 32.000 barris/dia.

Os crescentes receios de uma recessão, ou pelo menos um forte abrandamento económico, estão a penalizar o preço do petróleo nos mercados internacionais. Em vésperas do anúncio de nova subida das taxas diretoras pela Fed - a dúvida é se de 75 ou 100 pontos base -, os investidores temem o impacto na economia da política monetária agressiva para controlar a inflação.

Em Londres, o barril de Brent para entrega em novembro recua 2,1%, para 90,07 dólares.

Já no mercado dos EUA, os contratos de outubro do West Texas Intermediate (WTI) cedem 2,51%, para os 83,58 dólares por baril.

20.09.2022

Ouro recua e ronda mínimos de dois anos com valorização do dólar

O preço do ouro recua esta terça-feira e aproxima-se dos mínimos de dois anos registados no final da semana passada. O metal precioso está a ser penalizado pela valorização do dólar em vésperas do anúncio de nova subida das taxas de juro pela Fed.

A onça de ouro negoceia nos 1.663,17 dólares, uma queda de 0,76%. Durante o dia, contudo, os preços caíram até aos 1.660,04 dólares. Na passada quinta-feira o metal amarelo registou um mínimo de dois anos ao cotar nos 1.654,23 dólares por onça.

"Uma queda até níveis em torno dos 1.550 dólares por onça é possível", refere Wayne Gordon, da UBS AG Wealth Management, num nota citada pela Bloomberg.

A prata também segue em queda, recuando 1,82%, para 19,21 dólares por onça, enquanto a platina desliza 0,08% e o paládio cai 3,71%.

20.09.2022

Wall Street no vermelho ensombrada por anúncio da Fed

As bolsas norte-americanas arrancaram a negociação em terreno negativo, com o mercado à espera que a Reserva Federal (Fed) aumente as taxas de juro para níveis não vistos desde a crise financeira de 2008.

O índice de referência S&P 500 cede 0,89% para 3.865 pontos - é a terceira queda em quatro dias, aproximando-se do valor mais baixo desde julho. O tecnológico Nasdaq Composite recua 0,85% para 11.438,15 pontos e o industrial Dow Jones desce 0,86% para 30.762,61 pontos.

A Ford Motor desvaloriza, com o fabricante automóvel a juntar-se aos alertas de outras grandes empresas sobre os desafios que se fazem sentir na economia.

O banco central norte-americano vai divulgar na quarta-feira projeções da economia, que podem revelar aumentos substanciais do desemprego - um preço a pagar pela redução da inflação. Também na quarta é divulgada a subida dos juros, que os analistas acreditam ser de 75 pontos base - pela terceira vez consecutiva -, apesar de 100 pontos base não estarem fora da mesa.

"A ideia de que a Fed vai aumentar as taxas e imediatamente cortá-las em meados de 2023 deve ser arrumada na arrecadação, juntamente com as cadeiras de praia", disse à Bloomberg Gargi Chaudhuri, da BlackRock. "Os dados mais recentes confirmaram a necessidade de a Fed ter uma postura firme. Acreditamos que estamos a entrar num novo regime de volatilidade estruturalmente mais elevada e abrandamento do crescimento", acrescentou.

20.09.2022

Europa no verde, com apenas um setor no vermelho

As principais praças Europeias estão a negociar em terreno positivo, um dia antes da decisão da subida das taxas de juro de referência por parte da Reserva Federal norte-americana.

O índice de referência para o Velho Continente, Stoxx 600, sobe 0,76% para 410,97 pontos, estando assim a recuperar de perdas dos últimos dias. Dos 20 setores que compõe o "benchmark" apenas um negoceia em baixa, o imobiliário. A liderar os ganhos, por setores, estão as viagens, seguidas pela banca e setor automóvel.

"Acreditamos que a Fed não tem nada a ganhar ao surpreender o mercado com uma subida das taxas de juro mais alta que o esperado", explica a analista da Swissquote, Ipek Ozkardeskaya. A analista aponta ainda que os investidores vão estar atentos a qualquer sinal que seja dado pela autoridade monetária relativamente ao estado da economia norte-americana.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,7%, o francês CAC-40 valoriza 0,85%, bem como o italiano FTSEMIB, o britânico FTSE 100 sobe 0,91% e o espanhol IBEX 35 pula 0,74%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,96%.

20.09.2022

Juros agravam-se na Zona Euro. "Yield" das Bunds alemãs superam 1,8%

Os juros estão a agravar na Zona Euro, na sequência de comentários de Pablo Hernandez de Cos, membro do conselho do Banco Central Europeu, que indicou que a velocidade e a dimensão da subida das taxas de juro vai depender da inflação a médio-prazo, bem como da evolução dos preços para além da energia.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos, referência para a região, avança 2,4 pontos base para 1,823%. Os juros da dívida francesa sobem 2,2 pontos base para 2,367%.

Já a "yield" da dívida soberana de Itália com a mesma maturidade soma uns tímidos 0,1 pontos base para 4,077% e os juros da dívida espanhola ganham 3,1 pontos base para 2,965%.

Por cá, a "yield" da dívida portuguesa com a mesma maturidade agrava-se 2,2 pontos, fixando-se nos 2,852%.

20.09.2022

Dólar inalterado à espera da Fed

O dólar está a negociar inalterado face ao euro, depois de a moeda única europeia ter escalado acima da paridade esta terça-feira.

Nos Estados Unidos, os investidores estão a partir de hoje de olhos postos na reunião da Reserva Federal norte-americana que se inicia esta terça-feira e onde será conhecida a dimensão da subida das taxas de juro diretoras já amanhã. Os investidores apontam para 75 pontos base, mas 100 pontos base não estão completamente fora da mesa. 

Um dólar está neste momento a valer 1,0024 euros.

20.09.2022

Ouro segue em baixa

O ouro segue em rota de desvalorização e a negociar perto do valor mais baixo em dois anos, numa altura em que tem sido fortemente penalizado pela subida das taxas de juro por parte de bancos centrais todo o mundo, uma vez que este metal não rende juros.

O ouro segue ainda abaixo da denominada "zona de perigo" doa 1.700 dólares. O metal precioso cede 0,01% para 1.675,67 dólares por onça.

20.09.2022

Petróleo interrompe perdas e soma ligeiramente. Gás perde pelo quarto dia

O petróleo está a valorizar, colocando assim uma pausa às perdas vividas nos últimos dias.

Ainda assim, é expectável que a matéria-prima continue em rota de desvalorização, com a subida do dólar que deverá também continuar, devido à reunião e posterior decisão de política monetária esta quarta-feira por parte do banco central norte-americano.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, soma 0,24% para 92,22 dólares por barril.

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, sobe uns ligeiros 0,03% para 85,76 dólares por barril.

"Enquanto que receios de uma recessão devem continuar a pesar no sentimento do mercado, preocupações com a procura vão ser incorporadas gradualmente", explica a analista Vandana Haroi, da Vada Insights, à Bloomberg.

No mercado do gás, os futuros seguem em queda pelo quarto dia, à medida que os governos por toda a Europa, incluindo a União Europeia, vão revelando as medidas para combater a crise energética na região.

O governo alemão decidiu aumentar a quantia colocada de lado para comprar gás, de acordo com um documento visto pela Bloomberg. Esse valor deverá assim passar de 1,5 mil milhões de euros para 3,5 mil milhões.

Ao mesmo tempo, os Países Baixos preparam-se para apresentar um apoio de 16 mil milhões de euros às famílias. Na Comissão Europeia estão ainda a ser discutidas medidas adicionais, antes que os 27 Estados-membros liguem os aquecimentos.

Os futuros a um mês negociados em Amesterdão (TZT) - referência para o mercado europeu – tombam 6,7% para 170 euros por megawatt-hora.

20.09.2022

Europa de olhos no verde. Ásia positiva

Depois de um dia misto de negociação, a Europa está a apontar para uma abertura em terreno positivo, influenciada por Wall Street que recuperou esta segunda-feira no final da sessão. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,43%.

Na Ásia, após cinco dias de perdas, os principais índices negociaram no verde, após declarações do chefe do executivo de Hong Kong, John Lee, que referiu querer diminuir as restrições relacionadas com a covid-19.

"A reabertura da China ajudou a reanimar o sentimento na Ásia esta semana", explicou Charu Chanana, analista do Saxo Capital Markets, à Bloomberg.

"Há algum nível de posicionamento antes das reuniões dos bancos centrais esta semana, mas a volatilidade deve permanecer elevada", completou ainda.

Pela China, o Shangai Composite subiu 0,5%, enquanto que no Japão o Topix avançou 0,4%, bem como o Nikkei. Em Hong Kong, o Hang Seng ganhou 1,2% e na Coreia do Sul, o Kospi somou 0,4%.

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