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Ao minuto28.06.2024

Europa encerra junho no vermelho. Air France-KLM tocou mínimos históricos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
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28.06.2024

Europa encerra junho no vermelho. Air France-KLM tocou mínimos históricos

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.

As principais bolsas da Europa Ocidental encerraram com ligeiras perdas na última sessão de junho, pelo quarto dia consecutivo, num dia em que o indicador preferido da Reserva Federal (Fed) mostrou que a inflação do outro lado do Atlântico estabilizou, o que veio dar novas esperanças sobre um alívio da política monetária. Os "traders" apontam que o primeiro corte de juros aconteça em setembro.

O Stoxx600, índice pan-europeu, recuou 0,23%, para os 511,42 pontos, com os setores químico e os "house goods" (produtos para lar) a registarem as maiores perdas, de 1,07% e 1%, respetivamente. Também o retalho recuou 0,80%. Isto enquanto as telecomunicações, as tecnológicas e o setor automóvel avançam em torno dos 0,40% cada.

Entre as principais movimentações do mercado estiveram as ações da Air France-KLM, que tocaram mesmo um mínimo histórico nos 7,98 euros, penalizadas por um "research" do Barclays que diz esperar que a instabilidade política em França afete os lucros da companhia aérea.

O italiano FTSEMib recuou 0,10%, enquanto o espanhol IBEX-35 cedeu 0,07% e o britânico FTSE perdeu 0,19%. Já o francês CAC-40 perdeu 0,68% na última sessão antes das eleições legislativas no país, que parecem estar a pressionar as ações francesas. Em Amesterdão, o AEX cedeu 0,14%.

Do lado dos ganhos esteve apenas o alemão DAX-30, que somou 0,14%. 


28.06.2024

Brent na linha d'água enquanto WTI recua

Os preços do crude estão a recuar de um máximo de dois meses à medida que os "traders" avaliam o enfraquecimento do mercado contra as tensões no Médio Oriente. 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos perde 0,37% para 81,44 dólares por barril.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,06% para 86,44 dólares por barril.

O escalar do conflito o Médio Oriente parece estar a impor um limite mínimo nos preços, isto porque Israel está cada vez mais perto de uma guerra com o Hezbollah, no Líbano, o que poderá eventualmente envolver o Irão (o maior produtor de "ouro negro"). 

Também a queda na procura de petróleo por parte da China - maior importador da matéria-prima - obrigou as refinarias a reduzir as taxas de operação. 

Do outro lado do Atlântico, os comerciantes dos EUA esperam uma redução dos "stocks" de crude no terceiro trimestre, ao mesmo tempo que o Senado abriu uma investigação que visam os produtores nacionais de petróleo, que alegadamente têm "feito esforços para coordenadar ilegalmente" os preços com a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), de acordo com a Reuters.

28.06.2024

"Spread" da dívida francesa face a "bunds" alivia após máximo de 12 anos

Em vésperas das eleições legislativas francesas - cuja primeira volta decorre este domingo - o "spread" entre os juros da dívida gaulesa e as "bunds" alemãs tocaram hoje máximos de 12 anos, atingindo os 86 pontos.

No final do dia, contudo, o diferencial atenuou-se e a "yield" da dívida de França a 10 anos acabou por agravar-se em apenas 3 pontos base, para 3,294%, enquanto os juros da divída germânica subiram 4,9 pontos, até aos 2,494%, colocando o "spread" em 80 pontos base.

Por cá, os juros da dívida portuguesa subiram 1,6 pontos base, para 3,221%, enquanto no país vizinho o agravamento cifrou-se em 1,9 pontos, até aos 3,415%.

A rendibilidade da dívida de Itália, por seu turno, subiu 4,6 pontos, para os 4,069%.

28.06.2024

Inflação estável nos EUA faz dólar recuar face ao euro

O dólar norte-americano está hoje a cair em relação ao euro e à libra, pressionado pelo novo relatório de inflação nos EUA que dá sinais de abrandamento e volta a pôr em cima da mesa a hipótese de um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal este ano. 

A moeda norte-americana perde 0,07% para 0,9334 euros.

Ainda assim, o dólar sobe face ao iene, 
sustentado por grandes diferenciais de taxas de juro entre a maior economia do mundo e o Japão. Só neste último mês, a nota verde somou 6% face à divisa nipónica e, no início da sessão desta sexta-feira, atingiu uma nova máxima em 38 anos, de 161,27 ienes.

Agora, soma 0,10% para 160,9200 ienes. 

Já o euro, que caiu 1,3% em relação ao dólar durante o mês de junho, estava a caminho da maior queda mensal desde janeiro, à medida que a incerteza política pesa, sobretudo as eleições legislativas em França, onde a extrema-direita segue a liderar a preferência de voto, segundo as sondagens.

28.06.2024

Ouro na linha d'água após dados do PCE

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

Os preços do ouro seguem a negociar na linha d'água. Ainda assim, caminham para um terceiro ganho trimestral consecutivo, depois dos novos dados do índice de despesas de consumo privado (PCE) nos EUA mostrarem que a inflação no país estabilizou em maio - cenário que dá força às apostas do mercado num corte das taxas de juro em setembro. 

O metal amarelo soma 0,01% para 2.327,91 dólares por onça e, no último trimestre, os preços subiram mais de 4%. 

Mary Daly, presidente da Reserva Federal de São Francisco, disse que este último relatório representa "boas notícias", já que indica que a política monetária restrita está a funcionar. 

Ao contrário do ouro, outros metais preciosos parecem estar a reagir aos novos dados: a prata sobe 1,31%, a platina avança 1,54% e o paládio pula 4,57%.




28.06.2024

Wall Street no verde. Dados económicos deixam "porta aberta" para corte de juros

O “benchmark” Standard & Poor’s 500 (S&P 500), o tecnológico Nasdaq 100 e o industrial Dow Jones têm batido recordes, mas depois das palavras de Powell derraparam.

As bolsas norte-americanas arrancaram a negociação em alta, depois de novos dados mostrarem que a inflação na maior economia do mundo permaneceu estável no último mês, reforçando as esperanças dos investidores numa descida das taxas de juro em setembro pelo banco central dos EUA.

O indicador de inflação preferido da Reserva Federal, o índice de despesas de consumo privado (PCE), mostrou que o crescimento anual dos preços foi de 2,6% em maio, como os analistas esperavam, abaixo dos 2,7% de abril.
O Standard & Poor's 500, "benchmark" para a região, avança 0,09% para 5.482,87 pontos e o industrial Dow Jones sobe 0,46% para 39.343,30 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite  cresce 0,12% para 17.879,34 pontos. 

As ações da Nike derrapam quase 18%, a maior queda intradiária desde fevereiro de 2001, depois de anunciarem que as vendas no primeiro trimestre ficaram aquém das expectativas do mercado. Isto a par do crescimento da sua maior rival, a Adidas.

As ações da Walgreens sobem 0,78%, a par do encerramento da última sessão, apesar de terem tombado para níveis históricos (desde 1980) depois da empresa ter cortado as previsões de lucros para este exercício.

Já no mundo das tecnológicas a negociação segue volátil: a Apple avança 0,37% e a gigante de semicondutores sobe 1,43%, enquanto a Micron cai 0,19% e a Alphabet derrapa 1,29%.

28.06.2024

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses e termina junho com média mais baixa

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira e termina junho, de novo, com uma média mais baixa nos três prazos, depois do corte de 25 pontos base das taxas diretoras.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que avançou para 3,711%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,682%) e da taxa a 12 meses (3,578%).

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho desceu 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, subiu hoje para 3,682%, mais 0,004 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,1% e 25%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou hoje para 3,578%, mais 0,003 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,711%, mais 0,016 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

28.06.2024

Ações europeias negoceiam mistas antes das eleições em França

As ações europeias estão mistas esta sexta-feira, no último dia de negociação antes da primeira volta das eleições parlamentares francesas, agendadas para este fim-de-semana. 

O Stoxx 600 avança 0,03% para 512,75 pontos e a liderar os ganhos setoriais está a indústria automóvel, que avança 0,56%. 

Entre os principais movimentos esteve a Deliveroo, que chegou a tombar 1,23% esta manhã, depois de o seu diretor financeiro (CFO, na sigla em inglês) ter abandonado o cargo.

Na frente macroeconómica, no final do dia, os economistas esperam que o índice de despesas do consumo privado "core" nos Estados Unidos abrande. Além disso, a inflação francesa desacelerou ligeiramente, o que pode apoiar a decisão do Banco Central Europeu de continuar a reduzir as taxas de juro. 

Ainda assim, o índice francês CAC-40 desce 0,57% esta manhã. Isto no último dia de negociação antes da primeira volta das eleições parlamentares no país. O português PSI também estava do lado das perdas, caindo 0,16% e o italiano FTSEMIB cede 0,02%.

Pelo contrário, o alemão Dax valoriza 0,11%, o AEX, de Amesterdão, cresce 0,21%, o espanhol IBEX 35 sobe 0,04% e, no Reino Unido, o FTSE avança 0,27%.

28.06.2024

Juros agravam-se com os investidores mais virados para o risco

Os juros estavam a agravar-se esta sexta-feira, o que significa que os investidores estavam a vender obrigações, num dia em que o apetite pelo risco era maior: a maioria das praças europeias negociavam em terreno positivo. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a 10 anos, referência para a região, aumenta 0,6 pontos base para 2,451%, enquanto os juros da dívida portuguesa sobem 1,6 pontos base para 3,222%.

Já a rendibilidade da dívida espanhola avança 1,6 pontos base para 3,411% e a da dívida soberana italiana cresce 2,3 pontos base para 4,045%. Por sua vez os juros da dívida francesa agravam-se em 3,1 pontos base para 3,295%.

Fora da Zona Euro, a "yield" dos juros da dívida do Reino Unido a 10 anos avançam 1,9 pontos base para 4,148%.

28.06.2024

Dólar avança contra as principais divisas rivais

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar está a subir esta sexta-feira, antes dos dados do índice de preços nas despesas de consumo privado (PCE, na sigla em inglês), o indicador preferido da Reserva Federal (Fed) norte-americana para avaliar a inflação. 

A moeda norte-americana sobe 0,13% para 0,9351 euros. Cresce 0,15% para 160,9310 ienes e aumenta 0,037% para 0,7911 libras.

"O relatório do PCE será o maior impulsionador do mercado", disse Carol Kong, estratega no Commonwealth Bank of Australia, à Bloomberg.

28.06.2024

Ouro espera por preços no consumidor dos EUA

O ouro está a negociar com ganhos ligeiros esta sexta-feira, encaminhando-se para o seu terceiro ganho trimestral consecutivo - o melhor resultado desde a pandemia de 2020 - antes da publicação do índice de preços nas despesas de consumo privado (PCE) dos EUA, que poderá dar pistas sobre o rumo da política monetária da Reserva Federal (Fed).

O metal amarelo aumenta 0,04% para 2.328,55 dólares. 

Segundo as previsões da Bloomberg, o PCE norte-americano, o indicador favorito da Reserva Federal para avaliar a inflação, vai desacelerar para uma taxa anualizada de 2,6% em maio, o que seria a leitura mais baixa desde março de 2021. Se se vier a confirmar, o resultado pode ajudar a pavimentar um caminho para uma política monetária mais acomodatícia, ajudando o ouro que não paga juros.

28.06.2024

Petróleo prepara-se para fechar junho com ganhos

O petróleo está a negociar em alta esta sexta-feira e está a caminho de fechar o sexto mês de 2024 em terreno positivo. 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos aumenta 0,65% para 82,27 dólares por barril.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,56% para 86,87 dólares por barril.

O petróleo deverá registar um ganho mensal, depois de ter tropeçado no início de junho, na sequência de um anúncio da OPEP+ de que o grupo iria começar a aumentar a oferta ainda este ano.

Mais tarde esclareceram que poderiam fazer uma pausa ou reverter as mudanças na produção, se necessário, e os preços têm tido uma tendência de alta desde então.

28.06.2024

Europa a caminho de abrir no verde seguindo o rumo das ações asiáticas

As ações europeias preparam-se para abrir em terreno positivo, em linha com os ganhos registados nas bolsas asiáticas, com a esperança que a Reserva Federal (Fed) norte-americana se torne menos "hawkish".

Os futuros do Stoxx 50 e do americano S&P 500 estavam ambos a subir 0,2%. As ações e obrigações francesas estarão em foco esta sexta-feira, antes da primeira volta das eleições legislativas.

No Japão, o Topix fechou com ganhos de 0,4% enquanto o Nikkei subiu 0,6%. Na China, o Hang Seng aumentou 0,5% e o Shangai Composite avançou 1,3%. 

Os investidores estão à espera dos preços das despesas do consumidor nos EUA esta sexta-feira. "Esperamos que a atividade do consumidor e das empresas desacelere na segunda metade de 2024, dando à Fed uma grande oportunidade de começar a cortar as taxas ainda este ano", disse Jeff Roach, economista-chefe da LPL Financial.

Ainda ontem o presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bolstic disse que ainda espera que haja um corte nas taxas de juro diretoras este ano.

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