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Ao minuto26.05.2021

Europa fechou o dia a navegar em águas pouco agitadas, mas a pairar sobre máximos históricos

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
26 de Maio de 2021 às 17:28
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26.05.2021

Dólar ganha tração face às principais moedas

A nota verde segue a ganhar terreno face às principais moedas, pela primeira vez esta semana.

 

A contribuir para esta valorização está o facto de os juros da dívida soberana dos EUA permanecerem estáveis na sessão de hoje, depois das recentes quedas, e de o banco central da Nova Zelândia ter surpreendido os mercados ao sinalizar uma futura subida dos juros diretores.

 

O euro é então uma das moedas que segue a perder terreno face à divisa norte-americana, a recuar 0,37% para 1,2204 dólares.

 

Relativamente ao câmbio da moeda única europeia face à libra, esta semana o euro já ganhou mais de 0,6%, sublinha Ricardo Evangelista, analista sénior da ActivTrade.

 

"A libra esterlina foi a que demonstrou melhor desempenho entre as moedas do G7 durante os primeiros quatro meses do ano, favorecida pelo fim da incerteza política, consequência do Brexit, e pelo sucesso do plano de vacinação do Reino Unido, que deu ao país uma vantagem sobre a União Europeia na velocidade em que a economia recupera. Contudo, o que observamos agora são sinais de que a União Europeia está a recuperar o atraso que resultou da má gestão que caracterizou os primeiros tempos do seu plano de vacinação", refere o analista.

 

Assim, "com as perspetivas de uma recuperação económica rápida a influenciar o valor da libra, a moeda não demonstra reação perante a publicação de dados económicos fortes, numa altura em que o euro demonstra ter espaço para mais ganhos, à medida que as previsões são atualizadas no continente europeu", acrescenta.

26.05.2021

Europa navegou em águas pouco agitadas, pairando sobre máximos históricos

As ações europeias continuam a pairar sobre máximos históricos com os ganhos que foram registados no setor do turismo a ofuscarem as perdas sentidas por parte da banca europeia.

O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 maiores cotadas da região - fechou praticamente inalterado, ainda em máximos históricos.

Em destaque esteve o setor do turismo e lazer (+1,2%) que foi impulsionado pela Flutter Entertainment, uma empresa irlandesa de apostas, depois de o seu preço-alvo e recomendações terem sido revistas em alta. 

A subir esteve também o setor do retalho no "velho continente" (+0,9%), com as ações a serem lideradas pela francesa Kering, de artigos de luxo, e pela britânica Marks & Spencer.

Em sentido contrário esteve o setor da banca (-1,1%), pressionado pelos bancos na Suécia que poderão sofrer um aumento de carga fiscal para cobrir os custos da pandemia.

26.05.2021

Petróleo sobe com queda dos stocks nos EUA

O "ouro negro" segue em alta, animado pela diminuição das reservas norte-americanas de crude e pelas perspetivas de défice da oferta.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em julho segue a ganhar 0,23% para 66,22 dólares por barril.

 

Já o contrato de julho do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,20% para 68,79 dólares.

 

A contribuir para o otimisto está a redução dos inventários norte-americanos de crude, que caíram 1,66 milhões de barris na semana passada.

 

Hoje, Alexander Novak, vice-primeiro-ministro russo, disse que o défice mundial de petróleo está agora estimado em cerca de um milhão de barris por dia.

 

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (onde se inclui a Rússia), o chamado grupo OPEP+, vai colocar mais 2,1 milhões de barris por dia no mercado a partir de julho, reduzindo os seus cortes de oferta para 5,8 milhões de barris.

 

É já no próximo dia 1 de junho que os membros da OPEP+ se reúnem para debater as quotas de produção.

 

Qualquer aumento da produção petrolífera do Irão – se as conversações indiretas entre Washington e Teerão levarem a um levantamento das sanções – pode acrescentar, potencialmente, entre 1 e 2 milhões de barris por dia no mercado além do que já está previsto com a abertura de torneiras da OPEP+ (que não contempla o Irão devido às sanções de que é alvo por incumprimento do acordo nuclear).

 

"Temos de ter em mente um potencial regresso dos barris iranianos. Temos de ter isso em conta e calcular o equilíbrio entre a oferta e a procura", acrescentou Novak, citado pela Reuters.

26.05.2021

E vão cinco. Juros de Portugal voltam a cair para mínimos de quase um mês

Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro voltaram a perder força na sessão desta quarta-feira, com os investidores ainda a digerirem os comentários dos membros da Reserva Federal dos EUA sobre a inflação, que acalmou o mercado de dívida.

Os juros de Portugal registam a quinta queda consecutiva, trazendo o otimismo que perdurava desde o final da semana passada, para esta. Hoje, a "yield" nacional com maturidade a dez anos perdeu 4,1 pontos base, em linha com a vizinha Espanha, para os 0,449%. 

Também no resto da Europa se registaram quedas semelhantes, com a referência para o bloco, a Alemanha, a ver a "yield" da sua "bund" cair 3,7 pontos base para os -0,206%. Em Itália, os juros da dívida perderam 3,7 pontos base para os 0,919%.  

26.05.2021

Ouro ultrapassa barreira dos 1.900 dólares

Depois de uma semana a ameaçar, o ouro ultrapassou finalmente o preço mais alto registado nos últimos quatro meses ao ultrapassar o patamar psicológico dos 1.900 dólares por onça.

O metal precioso sobe 0,3% e cotava nos 1.905 dólares a onça, depois de ter tocado os 1.912,72 dólares.

Na raiz da subida estão os comentários do vice-presidente da Reserva Federal norte-americana à Yahoo! Finance de que os sinais recentes de inflação se "provariam maioritariamente transitórios". As declarações fizeram recuar as taxas de juro da dívida americana a 10 anos para a percentagem mais baixa das últimas duas semanas.

26.05.2021

Wall Street avança após medo de inflação a aliviar

Os receios da pressão inflacionista e a eventual antecipação da subida das taxas diretoras pela Reserva Federal aliviaram esta quarta-feira e os investidores mostraram maior entusiasmo na abertura de Wall Street.

O Dow Jones avançava 0,13%, enquanto o S&P 500 subia 0,2% e o Nasdaq Composite liderava os ganhos com um ganho de 0,33%.

O índice tecnológico tem recuperado nos últimos dias após ter sido o mais penalizado pelos receios do mercado quanto a uma mudança na política seguida pela Fed.

26.05.2021

Yuan em máximos de três anos

No mercado cambial, a divisa chinesa, o yuan, atingiu nesta sessão um máximo de três anos. Esta moeda avançou 0,3% para os 6,3943 por dólar, batendo um máximo de junho de 2018. 

A subida acontece após o banco central chinês sinalizar que está confortável com o 'rally' recente. 

Na Europa, as duas principais divisas estão a perder terreno. O euro, a moeda única da União Europeia, está a cair 0,07% face ao dólar, para os 1,2242 euros. Já a libra esterlina deprecia 0,07% para os 1,4143 dólares. 

Já a nota verde, o dólar norte-americano, aprecia ligeiramente, com o índice que mede o desempenho da moeda perante um cabaz de outras divisas a avançar 0,09%.

26.05.2021

Ações europeias a caminho de novo recorde

As bolsas europeias estão a negociar em alta pela quinta sessão consecutiva, a mais longa série de ganhos deste ano, a caminho de um novo máximo histórico. Isto numa altura em que o alívio das preocupações em torno da subida da inflação está a colocar o foco dos investidores novamente nas perspetivas de recuperação económica.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,22% para 446,20 pontos, impulsionado sobretudo pelas cotadas do setor das viagens e da indústria automóvel.

As ações europeias estão a ganhar novo ímpeto no final de um mês muito volátil, em que os investidores oscilaram entre os receios de que o aumento da inflação leve a uma redução dos estímulos e o otimismo em torno da recuperação da economia global.

A somar aos comentários de vários responsáveis da Fed sobre o carácter transitório do aumento da inflação, no início desta semana, o membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu, Fabio Panetta, disse esta quarta-feira que não vê sinais de pressões inflacionistas sustentadas que permitam às autoridades reduzir as suas compras de títulos.

"A mensagem de que a inflação será transitória está a ser reforçada pelos bancos centrais, e a Europa está a ganhar cada vez mais força à medida que os esforços de vacinação estão a aparecer, pelo que vemos um mercado mais calmo e positivo", disse Angel Olea, diretor de investimentos da Abante Asesores em Madrid.

Por cá, o PSI-20 avança 0,19% para 5.220,69 pontos.

26.05.2021

Ouro a negociar em máximos de quatro meses

O metal dourado atingiu esta quarta-feira um máximo de quatro meses, após as declarações da Reserva Federal dos Estados Unidos sobre a inflação. 

O ouro está a valorizar 0,50%, com a onça a atingir os 1.908,77 dólares. A perda de terreno do dólar e os juros mais baixos estarão a impulsionar a procura pelo ouro, visto como um ativo de refúgio em tempos de maior incerteza. Mesmo com a reabertura da economia de vários países, após os confinamentos impostos devido à pandemia, e as perspetivas de retoma, a incerteza continua a dar força à procura por este metal. 

O ouro já subiu 7,6% este mês, encaminhando-se a passos largos para os maiores ganhos registados desde o mês de julho. 

Citado pela Bloomberg, Naeem Aslam, analista chefe da Ava Trade, nota que poderá haver "algum recuo em breve" no preço do ouro.

26.05.2021

Juros portugueses aliviam pela quinta sessão

Os juros da dívida soberana portuguesa estão a descer pela quinta sessão consecutiva, revertendo parte da recente escalada que os levou para o nível mais alto desde junho do ano passado.

Nesta altura, a yield associada às obrigações a dez anos desce 3,5 pontos para 0,455%, o valor mais baixo desde 7 de maio.

Os juros da dívida portuguesa acompanham a tendência da generalidade dos países do euro, com a yield da dívida de Espanha a dez anos a descer 3,5 pontos para 0,456% e a da Alemanha a recuar 2,8 pontos para -0,196%.

26.05.2021

Petróleo sobe com perspetivas mais positivas para a procura

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, impulsionado pelas perspetivas mais positivas para a procura, sobretudo nas maiores economias do mundo.

Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) está a valorizar 0,38% para 66,34 dólares enquanto em Londres, o Brent está a subir 0,67% para 69,12 dólares.

Um relatório do Instituto Americano do Petróleo mostra que as reservas de crude dos Estados Unidos diminuíram na semana passada, sinalizando um aumento do consumo, numa altura em que os norte-americanos regressam gradualmente à normalidade.

A aceleração dos programas de vacinação e o alívio das restrições à atividade e circulação nos Estados Unidos, Europa e China continuam assim a dar gás ao ouro negro, que já soma mais de 35% este ano.

26.05.2021

Futuros da Europa e EUA em alta

Os futuros das ações dos Estados Unidos e Europa estão em alta esta quarta-feira, apontando para um arranque de sessão positivo no Velho Continente, com os investidores animados pela garantia da Fed de que a subida da inflação será transitória.

Os futuros do Euro Stoxx 50 sobem 0,3% enquanto os do S&P500 avançam 0,2%.

Na sessão asiática, a negociação também ficou marcada pelo otimismo, com o japonês Topix a avançar 0,1%, o Hang Seng de Hong Kong a subir 90,8% e o chinês Shanghai Composite a valorizar 0,3%.

Depois de vários responsáveis do banco central dos Estados Unidos terem passado sinais de tranquilidade ao mercado sobre os estímulos à economia e a subida dos preços, no início da semana, agora foi a vez de o vice-presidente da Reserva Federal reiterar essa mensagem.

Richard Clarida disse que as pressões sobre os preços nos EUA seriam em grande parte transitórias e que a Fed deverá começar a discutir a forma como irá reduzir as compras de ativos "nas próximas reuniões", fazendo eco das recentes atas da Fed.

"O que ouvimos da Fed é que vão adotar uma abordagem muito diferente em relação à inflação desta vez", disse Kristina Hooper, estrategista-chefe de mercado global da Invesco, à Bloomberg TV. "O grande receio em relação à inflação é que a Fed aja".

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