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Imobiliário dá melhor dia em dois meses ao Stoxx 600
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.
Imobiliário dá melhor dia em dois meses ao Stoxx 600
Os principais índices europeus terminaram a sessão desta sexta-feira, e a semana, em terreno positivo, num dia de ganhos para as ações defensivas e perspetivas de um novo corte de juros pelo Banco Central Europeu na reunião de dezembro.
O índice de referência europeu, o Stoxx 600, recuperou de mínimos de três meses, alcançados na quarta-feira, e valorizou hoje 1,18% para 508,47 - a maior subida diária em quase dois meses. Foi também a primeira semana de ganhos, após cinco semanas consecutivas de perdas - a maior série semanal desde maio de 2022.
Com vários setores a valorizarem mais de 1%, os do imobliário, do retalho, de media e da saúde, conseguiram superar essa fasquia ao subirem mais de 2%.
O único setor em queda foi o da banca, a perder mais de 1%, com a possibilidade de mais e maiores cortes de juros pelo BCE poderem afetar a margem financeira das instituições financeiras europeias.
Os bancos espanhóis foram também afetados pela decisão do governo espanhol de aumentar o imposto extraordinário sobre a banca. Neste contexto, os bancos de maior dimensão são os mais impactados. Ainda assim, o IBEX ganhou 0,39% esta sexta-feira.
Este cenário apresenta riscos potenciais devido à sua estrutura progressiva e pode penalizar os bancos com uma percentagem mais elevada de empréstimos a pequenas e médias empresas, referem os analistas da Jefferies, numa nota citada pelo espanhol CincoDías.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,92%, o francês CAC-40 valorizou 0,58%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,6% e o britânico FTSE 100 subiu 1,38%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,58%.
Expectativas de novo corte de juros pelo BCE levam juros a aliviar na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu aliviaram em toda a linha esta sexta-feira, num dia em que foram conhecidos dados sobre a atividade empresarial na Zona Euro e que ficaram significativamente abaixo do esperado.
Com base nestes dados, os investidores estão agora a apontar para uma descida de 50 pontos base dos juros diretores do Banco Central Europeu no encontro de dezembro.
O índice dos gestores de compras dos serviços e indústria (PMI) na Zona Euro evidenciaram uma atividade empresarial em declínio. O PMI ficou abaixo das expectativas do consenso dos analistas recolhido pela Reuters, recuando para os 48,1 pontos em novembro - as previsões apontavam para os 50 pontos.
A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuou 7,1 pontos base para 2,708%.
A rendibilidade da dívida espanhola cedeu 6,9 pontos para 2,969%. Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, aliviou 7,5 pontos base, para 2,239%.
Já a rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade deslizou 5,6 pontos base para 3,043%, enquanto a da italiana recuou 6,8 pontos até aos 3,500%.
Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aliviaram 5,7 pontos base para 4,384%.
Escalar da guerra na Ucrânia encaminha petróleo para maior subida semanal em dois meses
O petróleo segue em alta esta sexta-feira, a caminho da maior subida semanal em dois meses, em torno dos 4%, com o intensificar da guerra na Ucrânia a devolver um prémio de risco geopolítico aos preços da matéria-prima.
A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA - avança 1,28% para os 71 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – ganha 1,02% para os 74,99 dólares por barril.
"A escalada entre a Rússia e a Ucrânia aumentou as tensões geopolíticas além dos níveis registados durante o conflito de um ano entre Israel e as milícias apoiadas pelo Irão", referiu à Reuters Ole Hansen, analista do Saxo Bank.
O principal receio do mercado é a destruição de infraestruturas de produção petrolífera, de gás, ou de refinação, que "não só cause danos de longo prazo, como leve a um escalar da espiral de guerra", acrescentou John Evans, analista da PVM, também à Reuters.
Euro em minímos de novembro de 2022. O último mês em que negociou abaixo da paridade
O euro segue a negociar em queda face ao dólar, depois de ter estado esta quinta-feira em mínimos de finais de novembro de 2022, o último mês em que negociou abaixo da paridade. A libra faz o mesmo movimento. As duas divisas estão a ser penalizadas por dados que mostraram uma desaceleração da atividade empresarial nos dois mercados.
A esta hora, o euro perde 0,52% para 1,042 dólares, depois de ter chegado ainda hoje, a perder 1,33% para 1,0335 dólares - o valor mais baixo desde 30 de novembro de 2022.
Os investidores estão também a aumentar as probabilidades de um corte de juros pelo Banco Central Europeu em dezembro e conferem uma probabilidade de 52% de uma descida de juros de 50 pontos base da taxa de depósitos que se encontra atualmente nos 3,25%,
Foi a 13 de julho de 2022 que o euro atingiu a paridade unitária face à "nota verde". Foi a primeira vez em 20 anos, mais precisamente desde o verão de 2002. Nessa altura, a paridade foi atingida após a divulgação dos dados da inflação nos Estados Unidos, que atingiu os 9,1% em junho desse ano, o valor mais alto desde 1981.
A queda foi agravada pela diferença de velocidades entre a Reserva Federal norte-americana e o Banco Central Europeu na tomada de decisão da subida das taxas de juro e pela crise energética provocada pela guerra na Ucrânia.
Apesar de o cenário base não ser uma descida à paridade os analistas do ING, numa nota, indicam que "apesar da desvalorização de 7% do euro em apenas dois meses ser um movimento excecionalmente rápido por 'standards' históricos, um par eurodólar mais fraco permanece uma convicção. Não vemos muita sustentação antes dos 1,0190/1,0200 dólares agora".
Ouro perto de máximos de duas semanas a caminho da melhor semana do ano
O aumento da procura por ativos-refúgio com o escalar de tensões na Ucrânia levou o ouro a máximos de novembro e o metal caminha agora para a melhor performance semanal desde outubro do ano passado, com uma valorização superior a 5%.
A robustez do metal amarelo, que ganha 1,14% para 2.700,08 dólares por onça, acontece no mesmo dia em que o índice do dólar negoceia em máximos de mais de um ano.
A procura por ativos de menor risco parece estar assim a beneficiar os dois ativos, refere o analista do UBS Giovanni Staunovo à Reuters.
"Compreendemos que o recuo dos preços tem sido usado pelos investidores do 'mundo ocidental' que não estavam expostos ao ouro para aumentarem a sua exposição, considerando os riscos geopolíticos. Por isso, esperamos que o ouro continue a valorizar nos próximos meses", perspetiva Staunovo.
Wall Street em alta à espera de novos dados económicos
Wall Street arrancou a derradeira sessão da semana em alta, numa altura em que os investidores aguardam por novos dados para avaliar a situação económica do país e continuam atentos às tensões geopolíticas na Ucrânia.
O S&P 500 arrancou a sessão a crescer 0,35% para 5.969,53 pontos, enquanto o Nasdaq Composite sobe 0,13% para 18.996,44 pontos. Já o Dow Jones valoriza 0,69% para 44.174,82 pontos.
Esta sessão as atenções dos investidores vão estar centradas no indicador da atividade empresarial, agregado pelo Standard & Poor's. As previsões apontam para um setor dos serviços em expansão, enquanto se espera que a indústria transformadora continue em trajetória de contração.
Entre os principais movimentos de mercado, a Gap dispara 7,80% para 23,76 dólares, após a dona da Old Navy ter revisto em alta as suas previsões de venda para o quarto trimestre do ano, afirmando que a época natalícia "arrancou em alta". Já a dona do TurboTax, a Intuit, afunda 3,85% para 652,60 dólares, depois de ter projetado um nível de vendas e lucros para o segundo trimestre fiscal da empresa inferior às expectativas de Wall Street.
Com a bitcoin a continuar a bater recordes, mas ainda sem conseguir ultrapassar a barreira dos 100 mil dólares, as empresas do setor dos criptoativos dividem-se entre ganhos e perdas. A Coinbase negoceia em ligeira alta de 0,30%, a MARA Holdings desliza 1%, enquanto a MicroStrategy dispara 4,14%.
Ente as "megacaps" – empresas com a maior capitalização de mercado -, a Alphabet continua a ser pressionada pela vontade do Departamento de Justiça dos EUA de forçar a dona da Google a vender o seu "browser" Chrome. Depois de ter caído 4,56%% na sessão de ontem, a Alphabet recua agora mais 0,72%.
Esta sexta-feira, os investidores vão ainda estar atentos à intervenção de Michelle Bowman, membro do conselho de governadores da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no final do dia. As expectativas sobre o futuro da política monetária do país têm oscilado entre um corte nas taxas de juro em dezembro de 25 pontos base ou uma pausa no ciclo de alívio. Isto numa altura em que os investidores pesam as repercussões que as políticas de Trump podem ter sobre a inflação dos EUA.
Euribor sobe a três e desce a seis e a 12 meses
A Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses, invertendo a tendência da véspera nos dois prazos mais longos.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 3,022%, ficou ainda mais acima da taxa a seis meses (2,770%) e da taxa a 12 meses (2,489%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, desceu hoje 0,008 pontos para 2,770%, após ter atingido na segunda-feira para um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022 (2,735%).
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, caiu hoje para 2,489%, menos 0,002 pontos do que na quinta-feira e após ter atingido na segunda-feira um novo mínimo desde 05 de outubro de 2022 (2,432%).
Já a Euribor a três meses subiu hoje para 3,022%, mais 0,017 pontos do que na sessão anterior. Na passada sexta-feira, esta taxa tinha descido para 2,998%, um novo mínimo desde 28 de março de 2023.
A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.
Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.
Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.
Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Europa sem rumo com sinais de contração económica
As bolsas europeias arrancaram a sessão desta sexta-feira sem uma direção definida, mas encaminham-se para fechar a primeira semana em quase um mês em território positivo. Isto numa altura em que os dados de novembro relativos ao índice dos gestores de compras dos serviços e indústria (PMI) na Zona Euro apontam para uma atividade empresarial em declínio e continuam a alimentar receios de uma economia em recessão.
O "benchmark" para a região, Stoxx 600, avança 0,46% para 504,83 pontos, com "os investidores a aproveitar a correção dos índices para mínimos de agosto para reforçar a exposição às ações europeias, que vinham de uma série de quatro semanas em queda", como explicam os analistas da BA&N, numa nota acedida pelo Negócios.
O setor tecnológico é o que está a dar o maior impulso às bolsas europeias esta manhã, depois de já ter terminado a sessão de quinta-feira em alta. A holandesa ASML avança, a esta hora, 0,89% para 637,10 euros, enquanto a alemã SAP – que arrancou o dia no verde – recua 0,38% para 223,85, depois de terem sido conhecidos os dados do PMI relativos à Zona Euro.
Os investidores continuam apreensivos com a economia do bloco, com a atividade do setor privado alemão e francês a continuarem numa trajetória descendente – o PMI gaulês registou mesmo a maior queda desde o início do ano em novembro. Estes dados veem reforçar a narrativa de que o Banco Central Europeu deve continuar a cortar nas taxas de juro, de forma a dar algum alento à economia europeia.
Entre as principais praças europeias, Madrid cai 0,21%, Paris cede 0,71% e Milão desliza 0,33%. Já em terreno positivo, Frankfurt mantém-se à tona ao crescer 0,05%, Londres avança 0,56% e Amesterdão sobe 0,22%. Lisboa negoceia em alta de 0,20%.
Juros aliviam na Zona Euro. PMI aponta para atividade empresarial em declínio
Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a aliviar esta sexta-feira, numa altura em que os dados de novembro relativos ao índice dos gestores de compras dos serviços e indústria (PMI) na Zona Euro apontam para uma atividade empresarial em declínio. O PMI ficou abaixo das expectativas do consenso dos analistas recolhido pela Reuters, recuando para os 48,1 pontos no mês em exercício - as previsões apontavam para os 50 pontos, uma marca que espera uma economia em crescimento de uma economia em recessão.
A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recua 6,3 ponto base para 2,715%.
A rendibilidade da dívida espanhola cede 6,6 pontos para 2,973%. Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, alivia 6,7 pontos base, para 2,247%.
Já a rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade desliza 6 pontos base para 3,039%, enquanto a da italiana recua 5,7 pontos até 3,511%.
Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, perdem 5,7 pontos base para 4,384%.
Dólar em máximos de treze semanas. Bitcoin aproxima-se dos 100 mil
O dólar atingiu máximos de treze semanas esta sexta-feira, enquanto a bitcoin – a criptomoeda mais famosa do mundo – se aproxima da marca histórica dos 100 mil dólares, numa altura em que os investidores avaliam as repercussões que as políticas de Trump podem ter sobre a economia e sobre o setor dos criptoativos.
O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face a seis dos seus principais concorrentes – avança, a esta hora, 0,36% para 107,35 pontos, recuando um pouco dos máximos de 4 de outubro que atingiu esta madrugada. O euro desvaloriza 0,35% para 1,0437 dólares, enquanto a libra recua 0,36% para 1,2544 dólares.
A moeda comum europeia tem sido uma das mais afetadas com a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA. O euro está ainda a ser pressionado pela escalada de tensões na Ucrânia e pela incerteza política na Alemanha, numa altura em que a maior economia do bloco não dá sinais animadores ao mercado.
Já no mundo dos criptoativos, a bitcoin está próxima de atingir os 100 mil dólares pela primeira vez na história. Desde que foram conhecidos os resultados eleitorais nos EUA, a moeda virtual já valorizou mais de 40%, com perspetivas de que o novo presidente do país pode vir a reduzir as restrições regulatórias do setor. A esta hora, a bitcoin avança 0,21% para 98.661 dólares.
Ouro prepara-se para fechar a melhor semana do ouro à boleia das tensões geopolíticas
Com a guerra na Ucrânia como pano de fundo, o ouro encaminha-se para registar a melhor semana do ano. A escalada do conflito está a fazer com que os investidores apostem cada vez mais em ativos refúgio e o prémio geopolítico está mesmo a fazer com que o metal amarelo avance mais de 1%, esta manhã.
A esta hora, o ouro encontra-se a negociar nos 2.699,83 dólares por onça e regista um acréscimo semanal de mais de 5%. A dar ímpeto aos preços deste metal precioso está ainda a perspetiva de cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana.
Apesar de um novo alívio em dezembro ainda ser incerto – os mercados veem uma probabilidade de quase 60% de isto acontecer -, o governador da Fed de Chicago reiterou esta quinta-feira que o banco central deve continuar a reduzir as taxas de juro nas próximas reuniões, embora admita que se possa ter de reduzir a velocidade.
"Se a Fed saltar ou até mesmo suspender um corte em dezembro, isso vai ser negativo para o ouro e podemos mesmo assistir a uma retração dos preços", explica Soni Kumarim, estratega da ANZ, à Reuters.
Petróleo encaminha-se para melhor semana desde inícios de outubro
Os preços do petróleo continuam em alta e encaminham-se para encerrar a melhor semana desde inícios de outubro, à boleia do aumento das tensões geopolíticas na Ucrânia.
A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA - avança 0,66% para os 70,56 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – ganha 0,59% para os 74,67 dólares por barril. Ambos os índices chegaram a ultrapassar 2% durante esta quinta-feira.
O crude está a receber ímpeto de um escalar do conflito na Ucrânia. Kiev acusou a Rússia de atingir o centro da cidade da Dnipro com um míssil balístico intercontinental esta quinta-feira, em resposta aos ataques ucranianos que atingiram território russo com mísseis britânicos e norte-americanos.
"Há um elemento de incerteza sobre até onde cada lado pode levar os seus ataques e isto está a injetar alguma ansiedade no mercado pertrolífero", afirmou Vandana Hari, fundadora da Vanda Insights em Singapura, à Bloomberg. A escalada de tensões entre a Rússia e a Ucrânia acrescentou um prémio de risco ao crude de três a quatro dólares por barril, explica a analista.
Ásia encerra em alta com China a destoar. Europa aponta para o verde
As bolsas asiáticas encerraram a derradeira sessão da semana maioritariamente em alta, com as ações chinesas a serem as únicas a destoar deste cenário. Já pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em terreno positivo.
As previsões económicas continuam pouco favoráveis aos objetivos que as autoridades chinesas pretendem alcançar – e a chegada de Donald Trump à Casa Branca não está a animar as bolsas do país. Em Hong Kong, o Hang Seng terminou a sessão em baixa, ao cair 2,2%, enquanto o Shanghai Composite acompanhou as quedas ao desvalorizar 2,9%.
Para Eugene Hsiao, estratega da Macquarie Capital, os investidores estão a agir com cautela à espera de mais detalhes sobre as políticas que Trump pode adotar quando chegar ao poder em janeiro. A analista afirmou ainda à CNBC que não espera um novo pacote de estímulos para revitalizar a economia chinesa, pelo menos, até março, quando a cúpula do parlamento se volta a reunir.
Pelo Japão, o Nikkei 225 cresceu 0,7%, enquanto o Topix avançou 0,5%. Isto num dia em que foi conhecido os dados relativos à inflação no país, com o índice de preços no consumidor a desacelerar para 2,3% em outubro, contra os 2,5% do mês anterior. A inflação subjacente, que excluí os produtos com a maior variação de preço, ficou ligeiramente acima das previsões nos 2,3% - mesmo assim, abaixo de setembro.
No resto das praças asiáticas, a sessão também foi de otimismo. O sul-coreano Kospi encerrou no verde a crescer 0,83%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 subiu 0,85% na sessão desta sexta-feira.