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Abertura dos mercados: Bolsas e petróleo em queda. Juros em mínimos

As bolsas europeias estão a negociar em queda depois de cinco sessões consecutivas de ganhos, tal como o petróleo, que segue com sinal vermelho. A libra recupera de cinco dias de perdas e os juros portugueses seguem em mínimos de Janeiro.

Bloomberg
10 de Agosto de 2016 às 08:37
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,15% para 4.765,12 pontos

Stoxx 600 perde 0,24% para 343,83 pontos

Nikkei desvalorizou 0,18% para 16.735,12 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1 ponto base para 2,791%

Euro sobe 0,27% para 1,1146 dólares

Petróleo em Londres cai 0,98% para 44,54 dólares o barril

Bolsas europeias caem após cinco sessões de ganhos

As bolsas europeias estão a negociar em queda esta quarta-feira, 10 de Agosto, depois de cinco sessões de subidas, em que as acções beneficiaram da confiança dos investidores em torno dos estímulos dos bancos centrais. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,24% para 343,83 pontos.

Na bolsa nacional, o PSI-20 desce 0,15% para 4.765,12 pontos, pressionado sobretudo pela Galp Energia e pelos CTT. A petrolífera, que atingiu ontem o valor mais alto desde Setembro de 2014, cai 0,65% para 12,905 euros enquanto os CTT descem 0,63% para 6,94 euros.  

Juros portugueses em mínimos de Janeiro

Os juros da dívida portuguesa estão a cair no mercado secundário, prolongando a tendência das últimas sessões. A ‘yield’ associada às obrigações a dez anos desce 1 ponto base para 2,791%, o valor mais baixo desde Janeiro.

O movimento de alívio estende-se à generalidade dos países do euro, com os juros de Espanha a dez anos a caírem 1,6 pontos para 0,987% e os alemães a descerem 1,5 pontos para -0,091%.  

Libra sobe pela primeira vez em seis sessões

A moeda britânica está a valorizar 0,39% para 1,3054 dólares, depois de cinco sessões consecutivas de quedas – a mais longa série de desvalorizações desde o início de Maio. Na sessão de ontem, a libra chegou a negociar abaixo da fasquia de 1,30 pela primeira vez em um mês.

Esta é a primeira sessão positiva para a moeda do Reino Unido desde que o Banco de Inglaterra anunciou uma descida da taxa de juro e um reforço das compras de activos.

Brent abaixo dos 45 dólares

O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais, depois de os dados da indústria norte-americana terem mostrado que as reservas de crude aumentaram. Segundo o Instituto do Petróleo Americano, os inventários subiram em 2,09 milhões de barris na semana passada. Os números da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos serão conhecidos esta quarta-feira.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 1,10% para 42,30 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, desce 0,98% para 44,54 dólares.

Ouro sobe pela segunda sessão

O metal precioso está a negociar em alta pela segunda sessão consecutiva, contrariando a evolução do dólar norte-americano. O ouro ganha 27% este ano, impulsionado, em parte, pela "interrupção" na subida dos juros nos Estados Unidos depois de, em Dezembro, a Reserva Federal ter anunciado o primeiro aumento em quase uma década.

Apesar de os dados positivos sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos terem, inicialmente, impulsionado o dólar, a tendência reverteu-se com as probabilidades de uma subida dos juros ainda este ano a manterem-se abaixo de 50%.

O ouro ganha 1,03% para 1.354,59 dólares enquanto a prata valoriza 1,93% para 20,2415 dólares. 


Destaques do dia
 

Alphabet: A actualização que rendeu 95 mil milhões. Já passou um ano desde que Larry Page anunciou a transformação da Google em Alphabet. O certo é que as receitas não param de crescer, bem como a cotação das acções. E a expectativa é que assim continue.

Porque não desce o malparado no crédito à habitação? O valor de crédito vencido na habitação voltou a subir em Junho. Teve um aumento de 70 milhões de euros, para 2.629 milhões de euros, para o valor mais alto de sempre.

Montepio entra na guerra dos "spreads". O banco liderado por Félix Morgado reviu em baixa a margem exigida no crédito à habitação. Com um "spread" de 1,55% desafia a oferta dos grandes bancos nacionais. Apenas o Bankinter e o Santander Totta disponibilizam uma taxa de juro mais baixa.

Taxa fixa já pesa quase metade nos empréstimos. A taxa sem variações tem vindo a aumentar o peso nos novos créditos. No ano passado, representava 8% das novas operações.

Imparável, Dax entra em "mercado touro". Após um arranque de ano negativo, as principais praças europeias estão agora a recuperar. E o destaque vai para o alemão Dax, que já valoriza mais de 22% desde o mínimo de Fevereiro.

CaixaBI sobe avaliação da Corticeira após prestação "extraordinária". A Corticeira Amorim está a crescer de forma mais rápida do que o CaixaBI estava à espera, pelo que o banco elevou o preço-alvo e a recomendação das acções.

Nos foi a acção preferida dos fundos portugueses em Julho. A operadora foi a cotada nacional em que os fundos registaram uma maior posição. Mas houve reforços significativos no BCP, Sonae, Altri e Navigator. A dívida portuguesa também entrou no radar.

O que vai acontecer hoje

INE. Estatísticas do Emprego, do segundo trimestre; Índice de Produção, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Construção e Obras Públicas, em Junho; Índice de Preços no Consumidor, em Julho.

França. Produção industrial, em Junho. 

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