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Abertura dos mercados: Bolsas e petróleo em alta, euro recua

As bolsas europeias contrariam a tendência negativa das últimas sessões e abrem em alta, um movimento que é acompanhado pelo principal índice português, o PSI-20. O petróleo de Londres negoceia nos 30 dólares por barril, num dia em que os investidores aguardam o expectativa discurso de Yellen no Senado.

Bloomberg
10 de Fevereiro de 2016 às 08:45
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Abertura dos mercados: Bolsas e petróleo em alta, euro recua

Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,12% para 4.662,93 pontos

Stoxx 600 sobe 0,37% para 310,53 pontos

Nikkei desvalorizou 2,31% para 15.713,39 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos caem 10,1 pontos base para 3,570%

Euro recua 0,14% para 1,1278 dólares

Petróleo em Londres sobe 2,11% para 30,96 dólares o barril.

Bolsas europeias

Depois da volatilidade desta terça-feira, que empurrou os mercados europeus para a sétima sessão consecutiva de quedas, o sentimento é agora positivo, com as principais praças do Velho Continente a negociarem no verde.

O Stoxx 600 avança 0,37% para os 310,53 pontos, o germânico DAX avança 0,39% para 8.914,30 pontos, o espanhol Ibex soma 0,47% para os 7.965,20 pontos e o britânico FTSE soma 0,27% para os 5,647,22 pontos.

A bolsa de Lisboa acompanha a tendência positiva e soma 0,12% para 4.662,93 pontos, impulsionada pelo BPI, pela EDP e pelo BCP. O PSI-20 segue com 11 cotadas em alta, cinco em queda e uma inalterada.

 

Juros da dívida em queda

As taxas de juro da dívida portuguesa a 10 anos caíram 10,1 pontos base para os 3,750%, uma tendência que é acompanhada pela "yield" de Espanha, que cai 6,1 pontos base para os 1,692%. A taxa de juro da dívida alemã a 10 anos contraria esta tendência e avança 0,7 pontos base para os 0,241%.

Euro recua face ao dólar

A moeda única europeia segue a recuar 0,14% para 1,1278 dólares, num dia em que os investidores aguardam com expectativa o discurso da presidente da Reserva Federal norte-americana, o que, escreve a Bloomberg, deverá esvaziar algum do entusiasmo em torno das taxas de juro negativas e pode ter um impacto positivo nas obrigações norte-americanas e suportar o dólar.

Petróleo negoceia acima dos 30 dólares

A matéria-prima recupera das perdas recentes, num dia em que se aguardam os dados dos inventários norte-americanos. Estimam os analistas da Bloomberg que as reservas de crude tenham aumentado em 2,85 milhões de barris.

O Brent, negociado em Londres, e preço de referência para a Europa, soma 2,11% para 30,96 dólares por barril. O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque soma 1,86%, para negociar nos 28,46 dólares por barril.

Ouro recua ligeiramente

A matéria-prima recua 0,02% para os 1.188,92 dólares por onça, numa altura em que a compra de ouro cai no mercado chinês, após a celebração do início do Novo Ano Lunar, que corresponde sempre a um aumento na procura do metal precioso.

"O mercado do ouro precisa de compras físicas, e já estamos a assistir a um abrandamento na China", nota Robin Bhar, analista da Societe Generale. "Na semana a seguir ao novo ano [lunar], a China chegará a um impasse virtual [na procura], e isto irá certamente ter um impacto no preço do ouro. Não consigo antever um catalisador para manter os preços altos em alta", acrescentou.

Destaques do dia

Bolsas japonesas em mínimos de Outubro de 2014. Os índices japoneses Topix e Nikkei encerraram em forte queda pela segunda sessão consecutiva. Os mercados da Austrália, Nova Zelândia e Singapura também fecharam em terreno negativo.

Dias de tempestade voltam a ensombrar os mercados. As bolsas estão a afundar, com a banca em destaque. Os receios em torno da economia estão a levar os investidores para o ouro.

Portucel vai passar a ser Navigator também no PSI-20.Depois de mudar de nome na "vida real", a papeleira vai também ganhar nova identidade na bolsa. Vai alterar a denominação para Navigator no PSI-20.

Petróleo quebra ciclo de perdas com ganho de 2%. Após quatro dias em queda, em que perdeu mais de 13% do seu valor, o preço do petróleo segue esta quarta-feira em alta à espera do valor das reservas norte-americanas.

Matéria-prima arrasa lucros das maiores petrolíferas mundiais. A forte descida das cotações do petróleo nos mercados internacionais levou as maiores empresas do sector a apresentarem quebras avultadas nos lucros. Perante este contexto, "respondem" com cortes no investimento e postos de trabalho.

Galp: "Nesta indústria, não se pode ter palpitações de curto prazo". Com os preços do barril em queda, a petrolífera vai manter em curso os investimentos previstos até 2017. Na política de dividendos que termina este ano, o CEO sublinha que a remuneração é "das mais interessantes" no sector.

Alta tensão atira juros da dívida para máximos. A turbulência está a afastar os investidores dos activos mais arriscados. Estão a fugir das acções, mas também da dívida. Afundam as obrigações de países mais frágeis, como Portugal, fazendo disparar os juros. O prémio de risco está em máximos deste a troika.

 

O que vai acontecer hoje

Dados económicos. O INE publica, esta quarta-feira, o índice de preços no consumidor, relativo a Janeiro, as estatísticas do emprego, no quarto trimestre, e as estatísticas do comércio internacional, em Dezembro.

Política monetária. Janet Yellen, presidente da Reserva Federal dos EUA, discursa no Senado norte-americano, esta quarta-feira.

 

 

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