Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,08% para 5.244,28 pontos

Stoxx 600 perde 0,16% para 417,74 pontos

Nikkei valorizou 0,02% para 23.821,11 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos inalterados nos 0,396%

Euro avança 0,06% para 1,1086 dólares

Petróleo em Londres cai 0,26% para 65,97 dólares o barril

Bolsas europeias próximas de máximos aliviam subidas

As bolsas europeias seguem com quedas muito ligeiras, no início de uma semana mais curta para o mercado bolsista. As praças europeias vão encerrar mais cedo na terça-feira e só retomam a negociação na sexta-feira, dia 27 de dezembro, devido às comemorações de Natal.

O início de sessão está a ser marcado por oscilações pouco definidas entre os índices europeus, com o Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, a ceder 0,16% para 417,74 pontos. Ainda assim, o índice está a negociar próximo de máximos históricos, preparando-se para fechar o ano com uma subida superior a 23%.

Na praça nacional, o PSI-20 está a conseguir contrariar a tendência, ainda que com ganhos igualmente ligeiros. O principal índice da bolsa nacional está a apreciar 0,08% para 5.244,28 pontos.

Juros da Zona Euro em queda 
Os juros da dívida da Zona Euro seguem em queda nesta segunda-feira, numa altura em que os investidores olham para ativos considerados mais seguros em vésperas de feriado nos mercados. Sendo assim, a taxa de juro a dez anos da dívida alemã - a referência para o bloco central - cai 0,3 pontos base para os -0,259%.

Na semana passada, os juros da dívida de países como a Alemanha e a França com maturidade de uma década tocaram em máximos de uma seis meses, depois de o banco da Suécia ter subido as taxas de juro no país, resgantando-as de território negativo. 

Hoje, a taxa de juro a dez anos de Portugal não assume nenhuma tendência europeia e segue estável nos 0,396%. 
 

Libra estabiliza após a pior semana em dois anos

A moeda britânica está a negociar em torno dos 1,30 dólares, estabilizando, depois de a semana passada ter sido a pior no espaço de dois anos. A contribuir para a queda da libra esteve o aumento dos receios de um Brexit sem acordo, depois de o primeiro-ministro, Boris Johnson ter deixado claro que quer acelerar a saída da União Europeia, fechando a porta a adiamentos no período de transição.

Petróleo em queda com receios de aumentos de produção

Os preços do petróleo mantêm a tendência de queda, ainda a refletir o facto de o Kuwait ter admitido um acordo com a Arábia Saudita para reverem a produção de matéria-prima ao longo da fronteira. A zona neutra, na fronteira entre o Kuwait e a Arábia Saudita tem estado fechada há quatro anos, devido à disputa entre os dois países. Esta zona tem capacidade para produzir até 500 mil barris de petróleo por dia. E isto numa altura em que os EUA estão a aumentar a produção.

Este contexto está a pressionar os preços do petróleo, com o barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, a cair 0,26% para 65,97 dólares

Ouro sobe com alta procura
O ouro, um ativo considerado de refúgio que tem um aumento de procura em alturas mais turbulentas nos mercados de ações, segue hoje a valorizar 0,45% para os 1.484,83 dólares por onça. A fazer subir o metal precioso está a elevada procura, numa altura em que os investidores procuram alguma segurança, antes do feriado de Natal. 

Para o próximo ano, a Bloomberg prevê que o ouro continue a ter um bom desempenho e que possa mesmo atingir os 1.800 dólares por onça. Uma provável recessão nas maiores economias do mundo, um mercado de trabalho a chegar ao limite a nível de pessoas empregadas e um setor industrial mais fraco poderão ser os catalisadores desta subida, segundo a agência de notícias.