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Abertura dos mercados: Mudanças na Casa Branca deixam mercados cautelosos. Bolsas e euro seguem em alta ligeira.

As bolsas europeias estão a negociar em alta ligeira, numa altura em que a moeda única, o petróleo e o ouro estão com variações pouco acentuadas.

Reuters
15 de Março de 2018 às 09:25
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,23% para 5.432,22 pontos

Stoxx 600 ganha 0,30% para 376,06 pontos

Nikkei valorizou 0,12% para 21.803,95 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,6 pontos para 1,797%

Euro avança 0,03% para 1,2371 dólares

Petróleo em Londres inalterado nos 64,89 dólares por barril

Bolsas europeias sobem após duas sessões de perdas

As bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo esta quinta-feira, 15 de Março, depois de duas sessões consecutivas de perdas, numa altura em que os investidores estão a analisar as possíveis implicações das mudanças na equipa de Donald Trump.

Depois de ter anunciado a substituição de Rex Tillerson por Mike Pompeo no cargo de secretário de Estado norte-americano, o presidente dos EUA escolheu Larry Kudlow para ficar no lugar de conselheiro económico da Casa Branca, um lugar que era de Gary Cohn, que se demitiu por discordar das tarifas sobre o aço e o alumínio.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, ganha 0,30% para 376,06 pontos.

Em Lisboa, o PSI-20 sobe 0,23% para 5.432,22 pontos, animado sobretudo pela Galp Energia e pela Sonae. A petrolífera soma 0,53% para 15,19 euros enquanto a Sonae ganha 0,71% para 1,132 euros depois de ter anunciado que fechou o ano passado com lucros de 166 milhões de euros, uma queda de 22,9% face ao ano anterior.  

Juros portugueses em queda ligeira após leilão

Os juros da dívida portuguesa estão em baixa ligeira, um dia depois de o IGCP ter pago as taxas mais baixas de sempre para se financiar a 10 e a 27 anos.

A ‘yield’ associada às obrigações portuguesas a dez anos desce 0,6 pontos para 1,797%, seguindo a tendência de alívio ligeiro que se estende à generalidade dos países do euro. Em Espanha, os juros no prazo de referência caem 0,8 pontos para 1,392% enquanto em Itália recuam 1,4 pontos para 2,000%. Na Alemanha o alívio é mais ligeiro, de apenas 0,3 pontos para 0,590%.

Dólar quase inalterado

O índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres está em alta ligeira pelo segundo dia consecutivo, numa altura em que os investidores estão a digerir os comentários de Larry Kudlow, o novo conselheiro económico da Casa Branca.

Kudlow afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai apoiar um dólar forte, acrescentando, em entrevista à CNBC, que "compraria dólares e venderia ouro".

O euro, por seu lado, valoriza 0,03% para 1,2371 dólares.

Petróleo pouco alterado nos mercados internacionais

O petróleo está em alta ligeira em Nova Iorque e inalterado em Londres, devido aos sinais de crescimento da procura nos Estados Unidos e aos níveis de cumprimento dos cortes da OPEP, que atingiram um novo recorde.

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,18% para 61,07 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, segue inalterado nos 64,89 dólares.

Na quarta-feira foi revelado que os inventários de gasolina registaram a maior descida desde Setembro, na semana passada, enquanto a procura atingiu o nível mais alto desde Janeiro.

Por outro lado, o nível de cumprimento dos cortes da OPEP aumentou para 147% em Fevereiro.  

Ouro e prata em baixa

Os comentários do novo conselheiro económico da Casa Branca também estão a pesar na negociação do metal precioso, que tem sido pressionado pelas perspectivas de subida dos juros nos Estados Unidos já na próxima semana. O ouro desce 0,09% para 1.323,61 dólares enquanto a prata cai 0,27% para 16,5013 dólares.

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