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Abertura dos mercados: Juros em queda em dia de Moody’s. Bolsas animadas

Os juros da dívida pública portuguesa estão a negociar em queda, num dia em que a agência de notação financeira Moody’s pode pronunciar-se sobre o “rating” da dívida nacional. As bolsas seguem no verde.

01 de Setembro de 2017 às 09:16
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Os mercados em números

PSI-20 valoriza 0,66% para 5.190,68 pontos

Stoxx 600 sobe 0,44% para 375,53 pontos

Nikkei ganhou 0,23% para 19.691,47 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal desce 1,2 pontos base para 2,819%

Euro desce 0,21% para 1,1885 dólares

Petróleo cai 0,57% para 52,56 dólares por barril, em Londres

Bolsas animadas na primeira sessão de Setembro

As principais praças europeias estão em alta nesta primeira sessão de Setembro. Agosto foi o terceiro mês consecutivo de quedas para o Stoxx 600, índice de referência. Este índice sobe, por esta altura 0,44%.

A marcar o dia nos mercados vai estar a divulgação de dados económicos, como é o caso dos números do emprego nos Estados Unidos. E os dados relativos ao produto interno bruto de Itália e Grécia. 

Em Lisboa, o PSI-20 valoriza 0,66%, num dia em que a Moody’s pode pronunciar-se sobre o "rating" de Portugal, sendo que apesar de não ser expectável que a agência retire a classificação do nível de "lixo", os analistas admitem que pode seguir os passos da Fitch e melhorar a perspectiva. Desde 2014 que a Moody’s não mexe no "rating", sendo que se der o sinal positivo esta sexta-feira, fica mais próxima a saída de Portugal do "lixo".

Juros em queda à espera da Moody's

Os juros da dívida pública portuguesa estão a cair no mercado secundário, num dia de possível decisão da Moody’s sobre a dívida nacional. A dez anos, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida entre si descem 1,2 pontos base para 2,819%.

Na edição desta sexta-feira, o Negócios avança quais os indicadores principais para os quais a Moody's vai olhar para decidir sobre o "rating". E que Portugal tem juros mais baixos que a maior parte dos países que estão a um passo de sair de "lixo" na classificação da Moody’s. Mas, apesar de bater esse grupo nas taxas de juro, fica aquém no risco medido pelos "credit-default swaps" (derivados de crédito que servem como uma espécie de seguro em caso de incumprimento e que medem a percepção de risco).

Os juros da Alemanha a dez anos cedem 0,2 pontos base para 0,359%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 242,3 pontos.

Euro em queda

A moeda da Zona Euro está a aliviar dos máximos recentes e desce 0,21% para 1,1885 dólares. Este comportamento tem lugar numa altura em que o mercado a especular que Mario Draghi irá aproveitar a conferência de imprensa da próxima semana, após a reunião de política monetária, para alertar para a elevada apreciação da divisa europeia. Desde o início do ano, o euro acumula um ganho superior a 13%.

Nota no mercado cambial para o dólar que, face ao iene, aproxima-se de um ganho semanal, numa altura em que os investidores aguardam pelos dados relativos ao emprego criado nos Estados Unidos da América.

Petróleo no vermelho

Os preços do petróleo continuam a cair nos mercados internacionais, a reflectir nomeadamente os efeitos do furacão Harvey. A passagem deste furacão pelo estado norte-americano do Texas levou a fortes estragos, incluindo nas refinarias de petróleo. Cerca de um quarto da capacidade de refinação norte-americana foi encerrada precisamente por este fenómeno climático.

Além disso, com o encerramento destas refinarias os preços da gasolina estão a registar uma tendência inversa à do petróleo.

O West Texas Intermediate desvaloriza 1% para 46,76 dólares por barril. E o Brent do Mar do Norte, referência para o mercado nacional, perde 0,57% para 52,56 dólares por barril.

Ouro em queda

A cotação do ouro, para entrega imediata, desce 0,21% para 1.318,72 dólares por onça, numa altura em que o mercado aguarda pelos dados relativos ao emprego criado na maior economia do mundo, os Estados Unidos. A penalizar a matéria-prima podem estar comentários de Steven Mnuchin, secretário norte-americano do Tesouro, que sublinhou que um dólar mais frágil poderia impulsionar o comércio.

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