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Abertura dos mercados: Juros e prémio de risco da dívida nacional em mínimos

Os investidores estão de olhos postos na Reserva Federal dos Estados Unidos, aguardando pela decisão em torno da política monetária, o que está a determinar o comportamento dos mercados. Os juros de Portugal estão em mínimos de quase três anos e o prémio de risco de oito anos.

Reuters

Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,02% para 5.397,58 pontos

Stoxx 600 ganha 0,10% para 374,07 pontos

Nikkei desvalorizou 0,47% para 21.380,97 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,9 pontos para 1,723%

Euro sobe 0,05% para 1,2342 dólares

Petróleo aprecia 0,70% para 66,51 dólares por barril em Londres

Bolsas pouco definidas

As principais praças europeias estão a negociar sem uma tendência definida. Hoje arranca o encontro de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos. O mercado aguarda pelo final da reunião, marcada para amanhã, para perceber o rumo da política monetária na maior economia do mundo.

Os economistas apontam para uma subida das taxas de juro por parte do banco central norte-americano, dado os sinais de recuperação do mercado de trabalho e da inflação nos EUA. Além disso, os investidores vão estar atentos às palavras do líder do banco para perceber se a Fed mantém o cenário de três subidas dos juros este ano.

A liderar as subidas na Europa está o índice britânico Footsie, que sobe 0,28%, seguido pela praça italiana, que ganha 0,19%. O Stoxx 600 ganha 0,10%.

Juros em queda ligeira

Os juros da dívida pública portuguesa no mercado secundário estão em queda ligeira. A dez anos recuam 1,9 pontos base para 1,723%, tendo tocado nos 1,720%, o que corresponde ao valor mais baixo desde Abril de 2015. Este comportamento tem lugar depois de na última sexta-feira a agência S&P ter mantido a classificação e o "outlook" para a dívida soberana nacional

A tendência de alívio não é  exclusiva em Portugal. Os juros a uma década de Itália perdem 1,6 pontos base para 1,949% e os de Espanha caem 2,6 pontos para 1,315%. As "yields" da Alemanha a dez anos sobem 1 ponto base para 0,579%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 114,6 pontos, o que representa o valor mais baixo desde Abril de 2010.

O dia pode estar a ser marcado pelos comentários de um dos membros do BCE. Yves Mersch, membro do BCE, considera que estão reunidas as condições para que a inflação na área da união monetária regresse à estabilidade. Estas palavras podem indiciar que a autoridade monetária está a trabalhar no sentido de colocar um ponto final no programa de compra de activos até ao final do ano.

Euro com ganhos ligeiros à espera da Fed

A reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA está a marcar a negociação. Os investidores continuam expectantes. Não tanto em relação ao que será anunciado – já que já está a ser incorporado uma subida de juros de 25 pontos base – mas sim em relação às pistas que serão deixadas. Os responsáveis deixarão sinais sobre o futuro da política monetária? Essa é a questão que os investidores querem ver respondida. Além disso, as declarações de Yves Mersch sobre a inflação também estão a contribuir para a subida do euro.

 

Petróleo sobe com cortes da OPEP

As previsões apontam para que as reservas de petróleo dos EUA tenham aumentado em 3,4 milhões de barris na semana passada, o que representa um abrandamento face à semana anterior. Além disso, as perspectivas apontam para que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) tenha conseguido cumprir com os cortes de produção acordados. E especula-se que os membros deste cartel em conjunto com aliados, como a Rússia, estejam a ponderar prolongar estes cortes até 2019. Factores que justificam a subida dos preços desta matéria-prima.

 

Ouro oscila entre ganhos e perdas à boleia dos EUA

O ouro segue sem uma tendência definida, numa altura em que os olhos estão postos nos EUA. Por um lado há a perspectiva de aumento de juros no país, o que tende a impulsionar o dólar e, consequentemente, a pressionar o ouro. Contudo, do lado oposto está a guerra comercial e as mudanças na administração Trump e notícias que apontam para que novas saídas estejam próximas. Factores que criam instabilidade e levam os investidores a procurar activos de refúgio, como o caso do ouro. Este metal precioso segue a descer 0,16% para 1.314,74 dólares por onça.

 

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