Notícia
Abertura dos mercados: Europa à espera da Fed e após contas das empresas. Euro sobe
A Europa está pessimista num dia marcado por mais uma reunião da Reserva Federal, na qual é esperado o anúncio de mais um corte de juros. Os resultados das empresas continuam a chegar e, esta quarta-feira, o Deutsche revelou prejuízos.
Os mercados em números
PSI-20 desce 0,24% para os 5.071,67 pontos
Stoxx 600 cede 0,05% para os 398,17 pontos
Nikkei recuou 0,57% para os 22.843,12 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,7 pontos base para 0,232%
Euro valoriza 0,09% para os 1,1123 dólares
Petróleo em Londres desce 0,08% para os 61,54 dólares o barril
Europa cautelosa com Fed e resultados
O principal agregador europeu, o Stoxx600, segue a cair timidamente 0,05% para os 398,17 pontos, com o setor da banca a mostrar a maior quebra, de quase 1%. As principais praças europeias posicionam-se no vermelho enquanto continuam a ser divulgados os resultados das empresas e, esta manhã, o Deutsche Bank desiludiu: o banco alemão voltou a apresentar prejuízos apesar dos esforços de reestruturação. A marcar o dia está ainda a reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos, onde se prevê que seja anunciado um novo corte da taxa diretora. O mercado antecipa uma probabilidade de 90% de uma nova descida de 25 pontos base. A confirmar-se esta mexida, a Reserva Federal dos EUA deverá deixar a sua taxa num intervalo entre 1,5% e 1,75%, depois das descidas realizadas antes do verão, na reunião de julho, e em setembro.
Por cá, o PSI-20 cede também, exibindo uma queda de 0,24% para os 5.071,67 pontos. No índice nacional, pesa o BCP com perdas de quase 1% e a Navigator, que desliza mais de 1,5% depois de ter revelado ontem uma queda de 14% nos seus lucros para 147,5 milhões de euros.
Juros no sobe e desce
Os juros da dívida a 10 anos de Portugal agravam 0,7 pontos base para os 0,232%, voltando a subir depois de uma sessão no vermelho. Exatamente a mesma tendência pode ser observada nas obrigações alemãs que, para a mesma maturidade, somam também 0,7 pontos base para os -0,345%. Desta forma, o prémio da dívida portuguesa face à alemã coloca-se nos 57,7 pontos base.
Fed causa tração ao dólar
A moeda única europeia está a valorizar 0,09% para os 1,1123 dólares. É a terceira sessão consecutiva em que o euro ganha ao dólar. A nota verde perde força no dia em que se espera que a Reserva Federal norte-americana corte os juros, uma medida que enfraquece o valor da divisa nacional.
Petróleo encolhe com reservas a fazer sombra
O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, desce 0,08% para os 61,54 dólares. Esta quebra acontece numa altura em que a previsão é a de que as reservas nos Estados Unidos tenham aumentado na plataforma de Cushing, Oklahoma, para chegar aos 1,22 milhões de barris.
Ouro cintila mas pouco
O metal amarelo segue com uma valorização de 0,08% para os 1488,84 dólares por onça, invertendo um ciclo de duas sessões em queda. Este ativo-refúgio, que geralmente "compete" com o dólar pela atenção dos investidores, fica a ganhar em dia de previsíveis cortes de juros da parte da reserva federal.
PSI-20 desce 0,24% para os 5.071,67 pontos
Stoxx 600 cede 0,05% para os 398,17 pontos
Nikkei recuou 0,57% para os 22.843,12 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,7 pontos base para 0,232%
Euro valoriza 0,09% para os 1,1123 dólares
Petróleo em Londres desce 0,08% para os 61,54 dólares o barril
Europa cautelosa com Fed e resultados
O principal agregador europeu, o Stoxx600, segue a cair timidamente 0,05% para os 398,17 pontos, com o setor da banca a mostrar a maior quebra, de quase 1%. As principais praças europeias posicionam-se no vermelho enquanto continuam a ser divulgados os resultados das empresas e, esta manhã, o Deutsche Bank desiludiu: o banco alemão voltou a apresentar prejuízos apesar dos esforços de reestruturação. A marcar o dia está ainda a reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos, onde se prevê que seja anunciado um novo corte da taxa diretora. O mercado antecipa uma probabilidade de 90% de uma nova descida de 25 pontos base. A confirmar-se esta mexida, a Reserva Federal dos EUA deverá deixar a sua taxa num intervalo entre 1,5% e 1,75%, depois das descidas realizadas antes do verão, na reunião de julho, e em setembro.
Por cá, o PSI-20 cede também, exibindo uma queda de 0,24% para os 5.071,67 pontos. No índice nacional, pesa o BCP com perdas de quase 1% e a Navigator, que desliza mais de 1,5% depois de ter revelado ontem uma queda de 14% nos seus lucros para 147,5 milhões de euros.
Os juros da dívida a 10 anos de Portugal agravam 0,7 pontos base para os 0,232%, voltando a subir depois de uma sessão no vermelho. Exatamente a mesma tendência pode ser observada nas obrigações alemãs que, para a mesma maturidade, somam também 0,7 pontos base para os -0,345%. Desta forma, o prémio da dívida portuguesa face à alemã coloca-se nos 57,7 pontos base.
Fed causa tração ao dólar
A moeda única europeia está a valorizar 0,09% para os 1,1123 dólares. É a terceira sessão consecutiva em que o euro ganha ao dólar. A nota verde perde força no dia em que se espera que a Reserva Federal norte-americana corte os juros, uma medida que enfraquece o valor da divisa nacional.
Petróleo encolhe com reservas a fazer sombra
O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, desce 0,08% para os 61,54 dólares. Esta quebra acontece numa altura em que a previsão é a de que as reservas nos Estados Unidos tenham aumentado na plataforma de Cushing, Oklahoma, para chegar aos 1,22 milhões de barris.
Ouro cintila mas pouco
O metal amarelo segue com uma valorização de 0,08% para os 1488,84 dólares por onça, invertendo um ciclo de duas sessões em queda. Este ativo-refúgio, que geralmente "compete" com o dólar pela atenção dos investidores, fica a ganhar em dia de previsíveis cortes de juros da parte da reserva federal.