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Abertura dos mercados: Bolsas no vermelho e ouro próximo de mínimos de Julho antes da Fed

As bolsas europeias estão a afastar-se de máximos de um mês, enquanto o ouro segue próximo do valor mais baixo desde Julho, antes de a Fed anunciar a terceira subida dos juros deste ano. O petróleo sobe 1%.

Andrew Harrer/Bloomberg

Os mercados em números

PSI-20 desvaloriza 0,06% para 5.394,87 pontos

Stoxx 600 recua 0,10% para 391,24 pontos

Nikkei caiu 0,47% para 22.758,07 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 2,1 pontos base para 1,863%

Euro inalterado em 1,1742 dólares

Petróleo em Londres sobe 1,28% para 64,15 dólares o barril

 

Europa desce de máximos de um mês

As bolsas europeias estão a negociar em queda ligeira esta quarta-feira, 13 de Dezembro, dia em que as atenções estão focadas na reunião mensal da Reserva Federal, que deverá anunciar a terceira subida dos juros deste ano.

 

A taxa directora deverá ser aumentada em 25 pontos base para o intervalo entre 1,25% e 1,5%, e o banco central poderá dar mais pistas sobre o rumo da política monetária no próximo ano.

 

Depois de ter atingido o valor mais alto do último mês na sessão de ontem, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, recua 0,10% para 391,24 pontos.

 

Em Lisboa, o PSI-20 desvaloriza 0,06% para 5.394,87 pontos, penalizado sobretudo pela Jerónimo Martins e EDP. A retalhista desce 0,8% para 16,22 euros e a EDP cede 0,31% para 2,932 euros.

 

Juros afastam-se de mínimos

Depois dos mínimos de 2015 fixados no início da semana, os juros das obrigações soberanas portuguesas estão em alta pela segunda sessão, com os investidores a aproveitarem para realizar mais-valias antes de Fitch tomar a decisão sobre o "rating" de Portugal.

A "yield" dos títulos a 10 anos está a aumentar 2,1 pontos base para 1,863%, como "spread" face às obrigações alemãs com a mesma maturidade a alargar-se para 156 pontos base. É expectável que a Fitch siga os passos da Standard & Poor’s e retire a notação financeira da dívida portuguesa de "lixo".

Dólar recua após derrota de Moore

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está em queda ligeira, recuando do máximo de quatro semanas alcançado na sessão de ontem.

 

Esta evolução acontece depois de o candidato democrata ao Senado dos Estados Unidos pelo Alabama, Doug Jones, ter vencido no estado conservador o republicano Roy Moore, acusado de abuso sexual por oito mulheres, durante a campanha eleitoral.

 

Com a vitória de Jones, os republicanos vêem reduzida a estreita maioria na câmara alta norte-americana, que agora passa a ser de 51 em 100 lugares.

 

Petróleo sobe com queda das reservas

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, depois de ter atingido ontem o valor mais alto em dois anos e meio. A matéria-prima está a beneficiar dos dados revelados pelo Instituto do Petróleo Americano que mostram que os inventários diminuíram em 7,38 milhões de barris na semana passada.

 

Hoje, serão conhecidos os números da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos que, no seu relatório mensal, antecipou que a produção norte-americana será, em média, de 10,02 milhões de barris por dia no próximo ano, acima dos 9,95 milhões avançados em Novembro.

 

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,95% para 57,68 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, avança 1,28% para 64,15 dólares.

 

Ouro próximo de mínimos de Julho

O ouro, que atingiu ontem o valor mais baixo desde Julho, segue novamente em queda, penalizado pela expectativa de que a Reserva Federal dos Estados Unidos vai anunciar mais uma subida dos juros na reunião de hoje – a terceira deste ano – o que retira atractividade ao metal precioso.

 

O ouro cai 0,19% para 1.242,08 dólares e a prata desce 0,05% para 15,7217 dólares.

 

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