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Abertura dos mercados: Ações europeias batem novo recorde e petróleo sobe 2%

As bolsas europeias estão a negociar num novo máximo histórico e o petróleo a subir cerca de 2%, com os investidores animados pelos sinais de que a propagação do coronavírus na China está a desacelerar.

Bloomberg
12 de Fevereiro de 2020 às 09:26
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,46% para 5.314,66 pontos

Stoxx 600 sobe 0,41% para 430,24 pontos

Nikkei valorizou 0,86% para 23.861,21 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 2,3 pontos para 0,324%

Euro sobe 0,05% para 1,0922 dólares

Petróleo em Londres soma 2,37% para 55,29 dólares o barril

 

Bolsas europeias atingem novo máximo

As bolsas europeias estão a negociar num novo máximo histórico esta quarta-feira, 12 de fevereiro, animadas pelos sinais de que o ritmo de propagação do coronavírus na China está a desacelerar, e pela confiança dos investidores de que a economia global conseguirá superar este episódio.

 

Impulsionado sobretudo pelas retalhistas e empresas do setor automóvel, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,41% para 430,24 pontos, um novo máximo histórico.

 

A bolsa nacional está a contrariar esta tendência positiva, com o PSI-20 a deslizar 0,46% para 5.314,66 pontos, sobretudo devido à queda da Navigator. A empresa afunda 6,82% para 3,168 euros, depois de ter anunciado ontem que os seus lucros desceram 25,2% para 168,3 milhões de euros, um valor abaixo do esperado.  

 

Juros em alta na Europa

Os juros da dívida soberana estão a subir na generalidade dos países do euro, com o aumento do apetite pelo risco a afastar os investidores do mercado de obrigações. Em Portugal, a yield associada às obrigações a dez anos avança 2,3 pontos para 0,324%, no dia em que o IGCP vai voltar ao mercado para uma emissão de dívida a seis e 14 anos.

 

Em Espanha, os juros no mesmo prazo sobem 1,3 pontos para 0,325%, na Alemanha avançam 3,2 pontos para -0,362% e em Itália contrariam a tendência com uma descida de 0,6 pontos para 0,958%.

 

Dólar em alta ligeira

O índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres mundiais está em alta ligeira esta quarta-feira, depois de ter tocado ontem no valor mais alto desde outubro de 2019. Isto num dia em que o mercado estará atento à comunicação do presidente da Fed, Jerome Powell, ao Senado, depois do discurso de ontem na Câmara dos Representantes.

 

O líder da Reserva Federal sublinhou a resiliência da economia norte-americana e assegurou que o banco central está a monitorizar a evolução do coronavírus e os seus efeitos.

 

Petróleo em alta com olhos postos na Rússia

O petróleo está em forte recuperação nos mercados internacionais, impulsionado pela expectativa de que a Rússia poderá vir a concordar com novos cortes na oferta, para travar a descida das cotações.

 

De acordo com um comunicado do ministro russo da Energia, Alexander Novak, Moscovo está a "estudar" a proposta da OPEP+ para um corte adicional de 600 mil barris na produção, não havendo, porém, indicação sobre quando será tomada uma decisão.

 

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 1,78% para 50,83 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, valoriza 2,37% para 55,29 dólares.

 

Ouro e prata em queda

Com os investidores a apostarem nos ativos de maior risco, como as ações, os ativos de refúgio perdem atratividade, como é exemplo o ouro, que negoceia com sinal vermelho. O metal amarelo desliza 0,2% para 1.564,27 dólares enquanto a prata desce 0,75% para 17,5151 dólares.

 

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