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Europa fecha sexta sessão de perdas. Setor do luxo pressionado em várias frentes

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Andrew Kelly / Reuters
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06.09.2023

Europa fecha sexta sessão de perdas. Setor do luxo pressionado em várias frentes

Europa e Ásia foram as regiões em que as receitas da Hermès foram mais avultadas, com um crescimento de 21,3% e 32,3%, respetivamente.

A Europa terminou a sexta sessão consecutiva em terreno negativo. O aumento dos preços do petróleo e os dados económicos fracos vindos da Alemanha, unidos às preocupações sobre uma possível estagflação no bloco, pressionaram o sentimento dos investidores.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 desvalorizou 0,57% para 454,30 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, a banca comandou as perdas, depois de o banco central polaco ter cortado os juros diretores no país. Já o setor do imobiliário foi o que mais contrariou a tendência.

Outro setor que centrou as atenções foi o do luxo, devido às preocupações relativas à desaceleração da economia chinesa, um dos principais clientes deste mercado.

Além disso, as ações das empresas ligadas ao luxo foram pressionadas pelo facto de o HSBC ter cortado as estimativas e preços-alvo para várias cotadas deste setor.

A juntar-se a estes dois fatores, o setor de luxo foi influenciado pelas declarações do "chairman" da Richemont, Johann Rupert, que alertou que a inflação já está a fazer recuar a procura da Europa.

Entre as principais praças europeias, Madrid recuou 0,83%, Frankfurt perdeu 0,19% e Paris desvalorizou 0,84%.

Londres caiu 0,16%, Amesterdão recuou 0,21% e Milão perdeu 1,54%. A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência e deslizou 1,08%.

Além do temor relativo à possível desaceleração da economia chinesa, os investidores digeriram os mais recentes dados vindos da maior potência europeia. As encomendas às fábricas alemãs recuaram em julho, segundo o Destatis.

06.09.2023

Novos cortes na oferta continuam a dar força ao crude

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O Brent do Mar do Norte continua a negociar na fasquia dos 90 dólares, alcançada nesta terça-feira pela primeira vez desde novembro, após a Rússia e a Arábia Saudita terem anunciado novos cortes na oferta até dezembro.

A referência do crude para as importações europeias valoriza 0,24% para 90,26 dólares por barril.


O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,44% para 80,07 dólares por barril.

Neste trimestre, o ouro negro valorizou acentuadamente, à boleia dos cortes dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus Aliados (OPEP+), a par do aumento da procura.  

06.09.2023

Iene marca novos mínimos face ao dólar apesar do alerta das autoridades japonesas

Kazuo Ueda é o novo governador do Banco do Japão e participa já na reunião de política monetária que está em curso. É a última liderada por Haruhiko Kuroda, que sai no início de abril.

O euro recua 0,10% para 1,0713 dólares, apesar dos comentários "hawkish" proferidos esta quarta-feira por Klaas Knot, membro do conselho do BCE.

O líder do banco central holandês defendeu que os investidores podem estar a subestimar a possibilidade de a autoridade monetária subir os juros diretores na Zona Euro em 25 pontos base.

O iene recua 0,10% para 0,0068 dólares, fixando novos mínimos de 10 meses. Esta quarta-feira, à medida que o índice do dólar norte-americano ganha força e ajuda a penalizar o desempenho do cabaz das moedas asiáticas, as autoridades chineses frisaram, citadas pela Bloomberg, que estão prontas para fazer frente aos movimentos especulativos do mercado.

Além do iene, outras moedas asiáticas estão sob pressão. O cesto das principais moedas asiáticas da Bloomberg negoceia em mínimos de 10 meses.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – cresce 0,09% para 104,899 pontos, mantendo-se em máximos de março.

06.09.2023

Ouro desliza entre ventos cruzados dos "falcões" e "pombas" da Fed

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro desvaloriza num dia em que os investidores digerem as mais recentes declarações de dois membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O metal amarelo recua 0,19% para 1.922,47 dólares a onça. Prata, platina e paládio seguem esta tendência negativa.

A presidente da Fed de Boston, Susan Collins, alertou esta quarta-feira, que face ao cenário atual, pode ser necessário um maior aperto monetário, em linha com as palavras proferidas ontem pela líder da autoridade monetária em Cleveland, Loretta Mester.

Já o governador da Fed, Cristopher Waller afirmou, esta terça-feira em entrevista à CNBC, em sentido contrário, que os decisores de política monetária do banco central podem apenas "sentarem-se e esperar pelos dados", dando sinais de que apoia uma pausa no ciclo de subida do aumento da taxa dos fundos federais após o encontro em setembro.

06.09.2023

Receio de inflação persistente nos EUA leva Wall Street ao vermelho

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.

Os principais índices do lado de lá do Atlântico abriram a negociar no vermelho, com os receios de uma inflação elevada durante mais tempo do que o esperado a manter os investidores cautelosos.

O mercado vai-se virando para dados económicos, que incluem o índice de preços no produtor e o livro bege da Fed sobre a economia norte-americana, à procura de pistas sobre qual será a decisão do banco central na reunião de setembro.

O industrial Dow Jones cai 0,39% para 34.506,13 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) desvaloriza 0,38% para 4.479,82 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,35% para 13.971,77 pontos.

Entre os movimentos de mercado, a Roku, plataforma e canal de "streaming", perde mais de 9%, depois de a empresa ter anunciado que planeia despedir 10% da sua força de trabalho e limitar novas contratações.

Já a Apple perde mais de 1%, depois de uma notícia ter indicado que a China pediu aos responsáveis das agências governamentais que não usassem iPhones e outro tipo de marcas estrangeiras.

Parte da renovada pressão nos mercados é proveniente da subida dos preços do petróleo que deverá influenciar a taxa de inflação e, consequentemente, a decisão de política monetária da Reserva Federal.

"A extensão dos cortes na produção por parte da Rússia e Arábia Saudita até ao final do ano devem continuar a aumentar as pressões inflacionistas", disse à Reuters Russ Moudl, analista da AJ Bell, acrescentando que os cortes poderiam levar a Fed a manter as taxas de juro diretoras mais elevadas durante mais tempo.

06.09.2023

Euribor desce a três, seis e 12 meses

Com o programa Mais Habitação, as rendas dos novos contratos não podem ultrapassar a dos anteriores em mais de 2%.

A taxa Euribor recuou hoje a três, seis e a 12 meses, face a terça-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu hoje para 4,051%, menos 0,17 pontos que na terça-feira, depois de ter atingido, em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

No prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, recuou hoje para 3,929%, menos 0,009 pontos face a terça-feira, mas ainda abaixo dos 3,987% registados em 31 de agosto, um máximo desde novembro de 2008.

Por sua vez, a Euribor a três meses baixou 0,007 pontos face à véspera, para 3,795%, contra um máximo de 3,826% em 23 de agosto deste ano.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

Lusa

06.09.2023

Europa em maré vermelha. Telecomunicações escapam à queda

Os principais índices europeus abriram a negociar no vermelho, caminhando para a sexta sessão consecutiva de perdas. A pautar a negociação estão receios de que a recente subida dos preços do petróleo possa dificultar o trabalho dos bancos centrais no controlo da inflação, relançando assim dúvidas relativamente à decisão de política monetária a ser tomada pelo Banco Central Europeu (BCE) na reunião de setembro.

O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, recua 0,71% para 453,66 pontos, com a maioria dos setores no vermelho penalizados por estatísticas de encomendas às fábricas em julho na Alemanha que caíram de forma significativa, continuando a avizinhar uma situação económica complexa na maior economia europeia.

A exceção à maré vermelha é o setor das telecomunicações, que sobe 0,46%, depois de ter sido conhecido que a saudita Saudi Telecom iria entrar no capital da Telefonica, com uma participação de 9,9%, avaliada em 2,1 mil milhões de euros. A empresa espanhola sobe quase 2%.

"Há o risco de que com os preços do petróleo a subirem a máximos de novembro, os investidores aumentem a preocupação com o que o BCE vai fazer na próxima semana", disse à Bloomberg Alexander Baradez, analista da IG Markets.

"O sentimento tinha estado a melhor desde a leitura do emprego nos Estados Unidos na semana passada, mas a subida dos preços das 'commodities' estão a começar a mudar o cenário no que toca à inflação", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,56%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,79%, o italiano FTSEMIB recua 0,51%, o britânico FTSE 100 perde 0,79% e o espanhol IBEX 35 cai 0,48%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,58%.

06.09.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas estão a agravar-se esta quarta-feira, numa altura em que os investidores estão a avaliar comentários do membro do conselho do Banco Central Europeu, Klaas Knot, da ala mais "hawkish" do BCE, que afirmou que o mercado está subestimar a possibilidade uma nova subida de juros na reunião de política monetária de setembro.

A "yield" dos juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agrava-se 4,4 pontos base para 3,360%, enquanto a das Bunds alemãs, referência para a região, sobe 3,7 pontos base para 2,644%.

Os juros da dívida soberana italiana com o mesmo prazo somam 2,4 pontos base para 4,357%, a rendibilidade da dívida espanhola cresce 4,1 pontos base para 3,686% e os juros da dívida francesa também a dez anos avançam 4 pontos base para 3,175%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos agravam-se 2,9 pontos base para 4,548%.

06.09.2023

Dólar interrompe ganhos em movimento de correção

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

Depois de fortes ganhos durante a noite, o dólar está a desvalorizar ligeiramente, num movimento descrito de correção pelo analista Tsutomu Soma da Monex em declarações à Bloomberg. Esta terça-feira a moeda norte-americana registou uma subida, devido a dados económicos na China e Europa que geraram algumas preocupações relativamente ao crescimento das economias nestas duas geografias.

O dólar perde 0,08% para 0,9319 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – recua 0,12% para 104,677 pontos.

Apesar da descida, "a força do dólar deverá continuar, dado que a economia norte-americana continua resiliente e a inflação deverá continuar acima do objetivo da Fed durante algum tempo", acrescentou Tsutomu Soma.

06.09.2023

Ouro inalterado, depois de registar maior queda num mês

O ouro está a negociar praticamente inalterado, depois de ter registado a maior queda num mês esta terça-feira, penalizado por uma subida do dólar que foi, por sua vez, sustentado pela possibilidade de a Reserva Federal manter as taxas de juro em terreno restritivo mais tempo do que era esperado.

O metal amarelo recua 0,07% para 1.924,79 dólares por onça.

"O 'guidance' da Fed para que a definição de política monetária seja feita numa base de reunião a reunião tem mantido por perto a possibilidade de uma nova subida na reunião de novembro ou dezembro", comentou à Reuters o analista Yeap Jun Rong da IG Asia.

Adicionalmente, acrescentou o especialista, a subida dos preços do petróleo está a gerar preocupações acrescidas relativamente à inflação e, consequentemente, leva a estimativas de que as taxas de juro irão permanecer elevadas durante mais tempo que o esperado.

Atualmente, de acordo com a ferramenta CME FedWatch, consultada pela Reuters, o mercado estima em 93% a possibilidade de uma pausa em setembro, sendo que em novembro ou dezembro há ainda 40% de probabilidade relativamente a um novo aumento.

06.09.2023

Petróleo interrompe ganhos depois de Brent tocar máximos do ano

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

O petróleo está a desvalorizar ligeiramente, depois de esta terça-feira ter tocado máximos de novembro, após a Arábia Saudita e a Rússia terem anunciado mais cortes unilaterais na produção e exportação de crude até ao final do ano, mantendo o aperto nos preços que se tem vindo a registar.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – recua 0,19% para 89,87 dólares por barril, depois de ter chegado a negociar na fasquia dos 90 dólares, como não acontecia desde novembro do ano passado.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cede 0,22% para 86,5 dólares por barril.

Os consequentes cortes na produção e exportações por parte destes dois membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) têm levado a uma subida dos preços, numa altura em que a Agência Internacional de Energia estima que o consumo de crude a nível global esteja em níveis recorde.

"Maiores constrangimentos ao fornecimento de petróleo devem ver os preços ficarem nos patamares atuais", afirmam à Bloomberg analistas da ANZ Group Holdings.

"O mercado provavelmente deve assistir a uma descida significativa dos inventários como resultado das restrições na produção", acrescentaram.

06.09.2023

Europa aponta para perdas. Ásia mista

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em terreno negativo, com os investidores a avaliarem de que forma a subida dos preços do petróleo a máximos do ano poderá impactar a inflação.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 0,3%.

Na Ásia, a sessão foi mista, com a China e Hong Kong a pesarem, numa altura em que impera a cautela relativamente às medidas de estímulo do governo chinês para relançar a economia.

Ainda na China, as fabricantes de "chips" tiveram uma boa prestação, depois de ter noticiado pela Reuters que Pequim procura criar um fundo de 40 mil milhões de dólares para apoiar o crescimento da indústria de semicondutores.


Em sentido oposto, as bolsas japonesas continuam no melhor "rally" em 2023, mesmo depois de o governo ter avisado que o iene está a sofrer uma forte depreciação.

"A grande tendência dos investidores é para reduzirem a exposição às ações chinesas, por isso de cada vez que existir um anúncio por parte do governo de medidas para estimular o mercado, a reação vai ser vender", explicou à Bloomberg, Vey-Sern Ling, analista da Union Bancaire Privee.

"E esse vai ser o caso até começarmos a ver um impacto positivo das medidas, como melhores números macroeconómicos e melhores dados de vendas de casas", completou.

Pela China, Xangai avançou 0,03%, no Japão, o Topix e o Nikkei subiram. Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 0,6%. Em Hong Kong, o Hang Seng deslizou 0,04%.

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