Notícia
Petróleo entra em mercado touro
A experimentar a sexta sessão de ganhos, o ouro negro já recuperou 20% do seu valor desde o mínimo de 2 de Agosto, entrando esta quinta-feira em "bull market". Sinais de abrandamento da oferta e dólar fraco ajudam a explicar movimento.
O mercado petrolífero entrou esta quinta-feira, 18 de Agosto, em "bull market" ("mercado touro"), após recuperar 20% do seu valor desde o mínimo registado a 2 de Agosto, tendo encerrado a sexta sessão consecutiva de valorizações, na maior série de ganhos em mais de um ano.
A contribuir para as valorizações - que levaram o barril de brent do Mar do Norte a superar os 50 dólares num fecho pela primeira vez desde 4 de Julho - estão não só sinais de redução da oferta verificados nos últimos dias nos EUA, como especulação de que os maiores exportadores mundiais (como Rússia e Arábia Saudita) possam chegar a acordo sobre metas de produção.
No início do mês, o cartel de produtores da OPEP anunciou uma reunião informal à margem de um fórum de energia na Argélia no final de Setembro para discutir formas de estabilizar o mercado petrolífero. Moscovo mostrou vontade de participar no encontro mas o Irão, que recentemente regressou à exportação depois do levantamento das sanções internacionais, insiste em aumentar a produção para os níveis pré-sanções.
"Todos estes ganhos estão baseados na pressão da OPEP, que diga-se em seu abono, tem tido bastante sucesso. Os sauditas estão a mostrar sinais de considerar os preços em torno dos 40 dólares do WTI como um mínimo", disse à Bloomberg Bill O’Grady, da Confluence Investment Management.
A queda do dólar - a moeda em que o barril é transaccionado - também ajuda a explicar sobretudo os últimos dias de ganhos.
Em Nova Iorque o barril West Texas Intermediate valia 48,31% depois de um avanço de 1,52% e em máximos de 1 de Julho. Já deste lado do Atlântico, em Londres, o brent fixou-se nos 50,87 dólares, com um ganho de 2,05%.
A contribuir para as valorizações - que levaram o barril de brent do Mar do Norte a superar os 50 dólares num fecho pela primeira vez desde 4 de Julho - estão não só sinais de redução da oferta verificados nos últimos dias nos EUA, como especulação de que os maiores exportadores mundiais (como Rússia e Arábia Saudita) possam chegar a acordo sobre metas de produção.
"Todos estes ganhos estão baseados na pressão da OPEP, que diga-se em seu abono, tem tido bastante sucesso. Os sauditas estão a mostrar sinais de considerar os preços em torno dos 40 dólares do WTI como um mínimo", disse à Bloomberg Bill O’Grady, da Confluence Investment Management.
A queda do dólar - a moeda em que o barril é transaccionado - também ajuda a explicar sobretudo os últimos dias de ganhos.
Em Nova Iorque o barril West Texas Intermediate valia 48,31% depois de um avanço de 1,52% e em máximos de 1 de Julho. Já deste lado do Atlântico, em Londres, o brent fixou-se nos 50,87 dólares, com um ganho de 2,05%.