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Petróleo sobe mais de 1,5% com promessa dos sauditas de reduzir as exportações

O ministro da Energia da Arábia Saudita anunciou um tecto para as exportações de crude de 6,6 milhões de barris por dia, o que está a aliviar os receios em torno do excedente no mercado.

Reuters
25 de Julho de 2017 às 13:37
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O petróleo está a prolongar as subidas registadas na sessão de ontem, devido à promessa da Arábia Saudita – o maior produtor da OPEP – de reduzir as exportações de crude no próximo mês e aos sinais de abrandamento no crescimento da produção de petróleo de xisto nos Estados Unidos.

Depois de ter valorizado mais de 1% na sessão de ontem, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 1,62% para 47,09 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, ganha 1,60% para 49,38 dólares.

Numa reunião da comissão que monitoriza o cumprimento do acordo da OPEP para reduzir a produção, realizada na Rússia esta segunda-feira, o ministro da Energia e da Indústria da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, anunciou que vai colocar um limite às exportações de 6,6 milhões de barris por dia, em Agosto, menos um milhão do que há um ano.

Em contrapartida, a comissão permitiu que a Nigéria e a Líbia – que ficaram isentos dos cortes – continuem a aumentar a sua produção, abrandando a recuperação do mercado.

Segundo o ministro saudita, porém, o seu país não vai agir sozinho na tarefa de reequilibrar o mercado desta matéria-prima, e outros produtores devem melhor o seu nível de implementação dos cortes acordados no final do ano passado.

Numa entrevista à Bloomberg TV, o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al Mazrouei, avançou que, na próxima reunião da OPEP, em Novembro, o cartel poderá ter de discutir uma nova extensão dos cortes, que já foram prolongados uma vez, até Março de 2018.

Nos Estados Unidos, a Halliburton e a Anadarko Petroleum sinalizaram que o investimento na produção de petróleo de xisto poderá estar a sucumbir á descida dos preços da matéria-prima.

Na quarta-feira serão conhecidos os dados da Administração de Informação de Energia sobre as reservas de crude dos Estados Unidos que, de acordo com as estimativas da Bloomberg, deverão ter diminuído em 3,1 milhões de barris na semana passada.  

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