Notícia
Novo presidente da Petrobras quer tornar Brasil na 5.ª potência mundial petrolífera
O Brasil produziu uma média de 2,917 milhões de barris de petróleo por dia em fevereiro, sendo a Petrobras responsável por mais de 70% desse volume.
14 de Abril de 2022 às 23:18
O novo presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, hoje eleito, assumiu o compromisso de tornar o Brasil na quinta potência mundial petrolífera, até 2030, e frisou que a gigante estatal está preparada para mais investimentos.
Durante a cerimónia de tomada de posse, horas depois de ter sido eleito em reunião extraordinária do conselho de administração, José Mauro Ferreira Coelho afirmou que o Brasil ambiciona produzir 5,2 milhões de barris de petróleo por dia e que a empresa que preside terá uma "participação importantíssima nessa matéria".
O Brasil produziu uma média de 2,917 milhões de barris de petróleo por dia em fevereiro, sendo a Petrobras responsável por mais de 70% desse volume.
José Mauro Ferreira Coelho disse ainda que, depois da redução da dívida da empresa, que agora se cifra em cerca de 55 mil milhões de euros, esta está agora mais capacitada para maiores investimentos.
O responsável comprometeu-se também a reduzir os custos de extração e assim aumentar a competitividade.
Presente na cerimónia, o ministro de Estado de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou que o país está empenhado na transição energética, mas sublinhou o setor de petróleo e do gás é fundamental para as próximas décadas e para financiar essa transição.
A petrolífera brasileira Petrobras anunciou hoje que os seus acionistas aprovaram novos membros de seu Conselho de Administração, incluindo o ex-secretário do Ministério de Minas e Energia José Mauro Coelho.
Coelho, que foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis entre abril de 2020 e outubro de 2021, é o candidato indicado pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, para substituir o general da reserva Joaquim Silva e Luna no comando da petrolífera.
Em sessão realizada virtualmente, a assembleia de acionistas renovou, por voto múltiplo, oito dos onze diretores da Petrobras na quarta-feira. Os novos conselheiros foram eleitos para um mandato de dois anos, ou seja, de 2022 a 2024.
Na quarta-feira, em assembleia geral, foi ainda aprovado o pagamento de dividendos no valor de cerca de 7,8 reais (1,53 euros) por ação (ordinária ou preferencial) em circulação.
Também na quarta-feira, a Petrobras informou ainda ter recebido hoje 5,26 mil milhões de reais por parte da pela multinacional anglo-neerlandesa Shell referente à sua parcela de 25% na Jazida Compartilhada de Atapu, localizada na Bacia de Santos.
As mudanças na Petrobras surgem numa altura em que os preços da gasolina dispararam no Brasil e que, por isso, surgiram várias críticas à empresa estatal por parte dos mais variados quadrantes políticos.
Em meados de março, a Petrobras anunciou um aumento de 18,77% na gasolina, de 24,9% sobre o gasóleo e 16,1% sobre o gás de cozinha, após quase dois meses sem elevar os preços.
A Petrobras é uma empresa controlada pelo Governo brasileiro, mas o seu capital é misto e tem ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Madrid e Nova Iorque.
Durante a cerimónia de tomada de posse, horas depois de ter sido eleito em reunião extraordinária do conselho de administração, José Mauro Ferreira Coelho afirmou que o Brasil ambiciona produzir 5,2 milhões de barris de petróleo por dia e que a empresa que preside terá uma "participação importantíssima nessa matéria".
José Mauro Ferreira Coelho disse ainda que, depois da redução da dívida da empresa, que agora se cifra em cerca de 55 mil milhões de euros, esta está agora mais capacitada para maiores investimentos.
O responsável comprometeu-se também a reduzir os custos de extração e assim aumentar a competitividade.
Presente na cerimónia, o ministro de Estado de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou que o país está empenhado na transição energética, mas sublinhou o setor de petróleo e do gás é fundamental para as próximas décadas e para financiar essa transição.
A petrolífera brasileira Petrobras anunciou hoje que os seus acionistas aprovaram novos membros de seu Conselho de Administração, incluindo o ex-secretário do Ministério de Minas e Energia José Mauro Coelho.
Coelho, que foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis entre abril de 2020 e outubro de 2021, é o candidato indicado pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, para substituir o general da reserva Joaquim Silva e Luna no comando da petrolífera.
Em sessão realizada virtualmente, a assembleia de acionistas renovou, por voto múltiplo, oito dos onze diretores da Petrobras na quarta-feira. Os novos conselheiros foram eleitos para um mandato de dois anos, ou seja, de 2022 a 2024.
Na quarta-feira, em assembleia geral, foi ainda aprovado o pagamento de dividendos no valor de cerca de 7,8 reais (1,53 euros) por ação (ordinária ou preferencial) em circulação.
Também na quarta-feira, a Petrobras informou ainda ter recebido hoje 5,26 mil milhões de reais por parte da pela multinacional anglo-neerlandesa Shell referente à sua parcela de 25% na Jazida Compartilhada de Atapu, localizada na Bacia de Santos.
As mudanças na Petrobras surgem numa altura em que os preços da gasolina dispararam no Brasil e que, por isso, surgiram várias críticas à empresa estatal por parte dos mais variados quadrantes políticos.
Em meados de março, a Petrobras anunciou um aumento de 18,77% na gasolina, de 24,9% sobre o gasóleo e 16,1% sobre o gás de cozinha, após quase dois meses sem elevar os preços.
A Petrobras é uma empresa controlada pelo Governo brasileiro, mas o seu capital é misto e tem ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Madrid e Nova Iorque.