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Galp aventura-se no oeste com Berbigão e Sururu
A Galp Energia, através da sua subsidiária Petrogral Brasil, anunciou a entrada em produção da unidade flutuante de produção P-68, no pré-sal brasileiro.
A Galp Energia, parceira no consórcio BM-S-11 através da Petrogral Brasil, informou em comunicado à CMVM que a unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência P-68 (FPSO P-68) entrou em produção na região do pré-sal da bacia de Santos.
A FPSO P-68 é a décima unidade petrolífera da empresa a operar no Brasil e "terá um importante contributo para a trajetória de crescimento da produção da Galp no país", sublinha o documento.
Esta unidade irá desenvolver a acumulação de Berbigão, assim como o flanco oeste de Sururu.
"O potencial comercial destes campos é suportado numa extensa base de recursos, que contém petróleo de alta qualidade e de baixo teor de enxofre, assim como gás natural associado", frisa o comunicado.
A unidade foi concebida especificamente para operar em projetos do pré-sal da bacia de Santos, com capacidade para processar diariamente 150 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural.
A FPSO encontra-se a aproximadamente 230 km da costa do estado do Rio de Janeiro, ancorada a uma profundidade de água de 2.280 metros.
Está previsto que a FPSO P-68 seja interligada a um total de 10 poços produtores e sete injetores.
Recorde-se que a Galp, através da sua subsidiária Petrogal Brasil, tem uma participação de 10% no consórcio que desenvolve o bloco BM-S-11A.
A Petrobras é a operadora com uma participação de 42,5%, cabendo à Shell Brasil Petróleo Ltda. 25% e à Total E&P do Brasil Ltda. os restantes 22,5%.
As acumulações de Berbigão e Sururu estão ainda sujeitas a processos de unitização. Estes acordos de individualização de produção foram submetidos à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e estão ainda pendentes de aprovação por parte do regulador.