Notícia
"Trader" de matérias-primas Trafigura premeia acionistas após lucros recorde
O negócio dos produtos petrolíferos teve um ano "excecionalmente forte" graças à volatilidade "sem precedentes" e "grandes mudanças estruturais" causadas pela guerra.
O grupo de negociação de matérias-primas Trafigura fechou o ano terminado a 30 de setembro com lucros recorde. O resultado líquido mais que duplicou para 7 mil milhões de dólares, alimentado pela crise energética, e vai permitir compensações a executivos e acionistas.
A Trafigura anunciou esta quinta-feira que vai distribuir 1,7 mil milhões de dólares em dividendos aos acionistas. A empresa, a maior do mundo na negociação de metais e uma das maiores de petróleo, não é cotada, mas parte do capital está nas mãos de trabalhadores.
Estes bónus são conseguidos graças ao recorde de lucros - superiores aos registados nos últimos quatro anos em conjunto. As receitas atingiram 318,5 mil milhões de dólares.
O negócio dos produtos petrolíferos teve "um ano excecionalmente forte", revelou o diretor financeiro Christophe Salmon, no relatório. Apontou para "volatilidade de mercado sem precedentes" e "grandes mudanças estruturais" causadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia e pela crise energética na Europa.
A volatilidade e disrupções no mercado de matérias-primas, espoletadas pela guerra, ajudaram a criar um ambiente rentável para as empresas globais de energia e metais. Tal como a Trafigura, também as concorrentes Glencore e Vitol Group viram os lucros crescerem.
"É provável que o próximo ano seja pelo menos tão desafiante como 2022, com turbulência de mercado adicional à medida que a guerra na Ucrânia continua e os bancos centrais sobem as taxas de juro para tentar controlar a inflação", acrescenta Christophe Salmon.
A Trafigura anunciou esta quinta-feira que vai distribuir 1,7 mil milhões de dólares em dividendos aos acionistas. A empresa, a maior do mundo na negociação de metais e uma das maiores de petróleo, não é cotada, mas parte do capital está nas mãos de trabalhadores.
O negócio dos produtos petrolíferos teve "um ano excecionalmente forte", revelou o diretor financeiro Christophe Salmon, no relatório. Apontou para "volatilidade de mercado sem precedentes" e "grandes mudanças estruturais" causadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia e pela crise energética na Europa.
A volatilidade e disrupções no mercado de matérias-primas, espoletadas pela guerra, ajudaram a criar um ambiente rentável para as empresas globais de energia e metais. Tal como a Trafigura, também as concorrentes Glencore e Vitol Group viram os lucros crescerem.
"É provável que o próximo ano seja pelo menos tão desafiante como 2022, com turbulência de mercado adicional à medida que a guerra na Ucrânia continua e os bancos centrais sobem as taxas de juro para tentar controlar a inflação", acrescenta Christophe Salmon.