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Preços do petróleo afastam-se de máximos de quatro meses
Matéria-prima está a recuar ligeiramente em Nova Iorque e em Londres, com sinais de aumento das reservas energéticas dos EUA e com receios face à disputa política em torno do aumento do tecto do endividamento.
Os preços do petróleo estão a recuar 0,39% em Nova Iorque e 0,26% em Londres. Os contratos futuros do West Texas Intermediate valem 93,77 dólares por barril e o Brent, transaccionado na ICE de Londres, recua para os 111,59 dólares por barril.
Além de estarem a reflectir nos preços do crude o movimento de consolidação que se espera para as bolsas na sessão de hoje, a julgar pelos futuros do S&P 500, os operadores estão a posicionar-se para a divulgação, amanhã, dos dados semanais do Departamento de Energia sobre as reservas energéticas dos EUA.
Os analistas estimam que o relatório mostre que as reservas de gasolina tenham aumentado em 2,6 milhões de barris na semana passada, enquanto que os destilados – que incluem óleo para aquecimento – terá provavelmente aumentado em 1,5 milhões de barris. Os “stocks” de crude terão aumentado em 2,4 milhões de barris, estimam analistas.
O preço do petróleo está também a ser penalizado pela declaração de Barack Obama, que disse que os mercados podem “entrar em pânico” se não houver um acordo nas próximas semanas sobre o aumento do tecto do endividamento.
Também Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal, disse ontem que "é muito, muito importante que o Congresso faça as acções necessárias para elevar o limite da dívida para evitar uma situação em que o governo não paga as suas contas", afirmou Bernanke, durante um encontro na Universidade do Michigan.