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Preços dos combustíveis aliviam na próxima semana. Gasóleo baixa 4,5 cêntimos

A partir de segunda-feira, dia 13 de novembro, o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,647 euros por litro. Já o da gasolina simples 95 deverá ficar pelos 1,734 euros por litro.

Stringer/Reuters
10 de Novembro de 2023 às 14:25
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Os preços dos combustíveis descem de forma acentuada na próxima semana. O gasóleo ficará 4,5 cêntimos mais barato, enquanto a gasolina passa a custar menos três cêntimos, avançou fonte do setor ao Negócios.

Assim, a partir de segunda-feira, dia 13 de novembro, o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,647 euros por litro.

Já o da gasolina simples 95 deverá ficar pelos 1,734 euros por litro, tendo por base os preços divulgados pela Direção Geral de Energia.

Esta semana, o preço médio da gasolina simples 95 é de 1,764 euros por litro, abaixo dos 1,768 euros praticados na semana anterior e do gasóleo simples é de 1,692 euros, cerca de menos um cêntimo do que o preço médio praticado no mesmo período de comparação.

Recorde-se que o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra. Em agosto, o último mês reportado pela ERSE, os hipermercados mantinham "as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários,seguidos pelos operadores do segmento low cost".


O movimento dos preços destes dois derivados do petróleo nos postos nacionais de abastecimento acompanha assim o desempenho do preço do crude, que tanto no mercado londrino como em Nova Iorque caminha para uma terceira queda semanal.

No acumulado da semana, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – desliza 4,76%, estando a negociar na fasquia dos 80 dólares por barril.

Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – segue a perder 4,84% em igual período, estando a ser negociado na linha dos 76 dólares por barril.



O mercado teme pelo enfraquecimento da procura de crude a nível global e nem as declarações do ministro da Energia saudita, Abdulaziz bin Salman, que tentou acalmar o mercado ao afirmar que a procura está saudável, conseguiu inverter a tendência semanal.

Por outro lado, os investidores continuam atentos ao ciclo de aperto monetário levado a cabo pelos bancos centrais. Esta quinta-feira, o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana , Jerome Powell, garantiu que o banco central não vai hesitar em apertar mais se necessário.

Além do desempenho do mercado petrolífero e do euro, os preços dos derivados pagos nas bombas de gasolina incorporam ainda o peso da fiscalidade. Em setembro, o Governo anunciou que iria recuperar medidas de redução dos impostos sobre os combustíveis, devolvendo, através do ISP, parte do IVA adicional que arrecada.

O mecanismo consiste na "devolução da receita adicional do IVA, por via do ISP, tendo por referência os valores anteriores ao conflito na Ucrânia, traduzindo-se na redução adicional de 2 cêntimos por litro no gasóleo e 1 cêntimo por litro na gasolina", de acordo com o comunicado do governo. A medida entrou em vigor no final de setembro. 

(Notícia atualizada às 14:37 horas).

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