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OPEP+ prolonga cortes na produção de petróleo até 2025
A decisão foi tomada pelos ministros setoriais dos 22 países que compõem a OPEP+ durante a reunião realizada na Arábia Saudita.
Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) decidiram este domingo, 2 de junho, prolongar até 31 de dezembro de 2025 os cortes voluntários na produção de petróleo, acordados desde o final de 2022.
De acordo com a agência EFE, a decisão foi tomada pelos ministros setoriais dos 22 países que compõem a OPEP+, durante a sua conferência semestral, realizada na Arábia Saudita.
A validade do atual "nível de produção conjunto", estabelecido no final de 2022, foi prorrogada até 31 de dezembro de 2025, segundo uma declaração feita no final da reunião.
O objetivo desta medida, explica a OPEP+, é "alcançar e manter um mercado petrolífero estável", bem como "fornecer orientação e transparência a longo prazo para o mercado".
O acordo envolve a prorrogação, por um ano, dos cortes vinculativos, que expirariam no final de 2024, embora com alguns ajustamentos em alta nas quotas dos vários parceiros, após reavaliação do nível da sua capacidade produtiva.
No total, o teto de produção conjunta está fixado em 39,72 milhões de barris por dia (mbd), sem incluir os cortes adicionais e voluntários de oito países (Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Cazaquistão, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Argélia).
Venezuela, Irão e Líbia estão isentos destes compromissos dos membros da OPEP de limitar a produção, devido a cortes involuntários nas suas atividades petrolíferas, decorrentes de vários problemas, tais como sanções, crises e conflitos.
"Com a sua decisão de hoje, a OPEP e os seus aliados mantêm-se em linha com a abordagem de serem cautelosos, proativos e preventivos", sublinha um breve comunicado.
A próxima conferência da OPEP está marcada para 1 de dezembro deste ano.
No final do ano passado, Angola anunciou a sua saída da OPEP por não concordar com os limites à produção. A OPEP apresentou uma meta de 1,11 milhões de barris/dia, enquanto Angola pretendia produzir mais 70 mil barris.