Como evoluiram as oito carteiras de fundos
As carteiras prudentes foram construídas para um prazo de investimento de três anos e são destinadas a aforradores conservadores que não aceitam perdas anuais superiores a 4%.
As carteiras agressivas estão desenhadas para um prazo de investimento mínimo de cinco anos e com um limite de perdas anuais até 10%.
ActivoBank 
Líder nas perdas mensais
A carteira agressiva do ActivoBank, que é composta em 95% por fundos de acções e em 5% por um fundo de obrigações convertíveis em acções, foi a que mais desvalorizou desde a última actualização desta rubrica de recomendações de fundos. Os produtos seleccionados pelos especialistas do ActivoBank caíram, em média, cerca de 18%. A maior queda foi a do Fidelity Germany, que investe em títulos de empresas alemãs, ao perder um quarto do seu valor. A descida da bolsa da Alemanha deveu-se "à dependência da 'locomotiva' alemã das exportações e à desaceleração do crescimento económico de 1,3% no primeiro trimestre para apenas 0,1% no segundo trimestre", explica Gonçalo Gomes, da Direcção de Marketing do ActivoBank.
As desvalorizações bolsistas mundiais têm uma origem comum. "A violência da correcção resulta da constatação, em particular a partir da última semana de Julho, que as políticas de estímulo implementadas foram insuficientes para garantir a sustentabilidade da recuperação económica iniciada no Verão de 2009", conta Gonçalo Gomes. Mesmo assim, os responsáveis do ActivoBank optaram por não alterar as carteiras recomendadas, "dado que alguns dos factores que contribuíram para o forte abrandamento económico no primeiro semestre parecem estar ultrapassados". É o caso da interrupção do ciclo de subidas das taxas de juro nos países emergentes e na Zona Euro, depois da Reserva Federal norte-americana ter anunciado a manutenção das taxas de juro perto de zero durante os próximos dois anos.