Notícia
Pergunta para um milhão de euros: A onda de entradas em bolsa é para continuar?
James Fawcett, director para o mercado de acções da Dealogic, refere que se a volatilidade se mantiver baixa as entradas em bolsa deverão continuar, especialmente nos EUA.
O arranque de 2017 está a ser forte nas estreias em bolsa a nível global, com a Snap a ser a operação de maior dimensão. Mas a tendência de ofertas públicas iniciais (IPO na sigla em inglês) tem margem para acelerar? "As condições de mercado têm sido favoráveis para os IPO devido ao nível do VIX [índice que mede a volatilidade do mercado] geralmente abaixo de 20 desde a Primavera passada e à subida dos mercados globais", observa James Fawcett.
O director para o mercado de acções da Dealogic considera que "desde que a volatilidade continue baixa os nossos clientes pensam que as perspectivas para o mercado de IPO são favoráveis nos próximos meses, em particular nos EUA". E realça que "o mercado de IPO teve um início sólido, se não mesmo espectacular, no início de 2017 com quase 27 mil milhões de dólares levantados" no mercado. James Fawcett nota que a maior parte do volume é referente ao mercado americano, impulsionado pela entrada em bolsa da dona do Snapchat. Mas o director da Dealogic observa também um ressurgir da actividade na América Latina e na China.
E com a Snap a servir de mote, James Fawcett considera que o sector das tecnológicas poderá ser o mais activo. "Poderemos ver um aumento dos IPO de tecnológicas após o bem-sucedido IPO da Snap no início de Março", considera o responsável da Dealogic. Mas se nos EUA os dados e as expectativas para os IPO são fortes, na Europa a história é um diferente. "O cenário para a Europa é um pouco mais complicado do que para outras regiões", considera James Fawcett.
O director da Dealogic revela que os clientes da consultora referem "que a incerteza política está a servir, provavelmente e até certa medida, de travão ao mercado". Observa que o mercado-chave do Reino Unido "tem estado relativamente calmo desde o referendo do Brexit e com as eleições em França e na Alemanha poderemos assistir a uma actividade limitada". Uma das excepções a essa relativa inactividade no mercado de IPO é Espanha, que lidera nas entradas em bolsa na Europa este ano. Na passada semana a Prosegur Cash entrou em bolsa, num IPO de 750 milhões de euros e James Fawcett sublinha que "com mais IPO esperados, como o da Neinor Homes e da Gestamp Auto, Espanha é um possível mercado em destaque".
O director para o mercado de acções da Dealogic considera que "desde que a volatilidade continue baixa os nossos clientes pensam que as perspectivas para o mercado de IPO são favoráveis nos próximos meses, em particular nos EUA". E realça que "o mercado de IPO teve um início sólido, se não mesmo espectacular, no início de 2017 com quase 27 mil milhões de dólares levantados" no mercado. James Fawcett nota que a maior parte do volume é referente ao mercado americano, impulsionado pela entrada em bolsa da dona do Snapchat. Mas o director da Dealogic observa também um ressurgir da actividade na América Latina e na China.
O director da Dealogic revela que os clientes da consultora referem "que a incerteza política está a servir, provavelmente e até certa medida, de travão ao mercado". Observa que o mercado-chave do Reino Unido "tem estado relativamente calmo desde o referendo do Brexit e com as eleições em França e na Alemanha poderemos assistir a uma actividade limitada". Uma das excepções a essa relativa inactividade no mercado de IPO é Espanha, que lidera nas entradas em bolsa na Europa este ano. Na passada semana a Prosegur Cash entrou em bolsa, num IPO de 750 milhões de euros e James Fawcett sublinha que "com mais IPO esperados, como o da Neinor Homes e da Gestamp Auto, Espanha é um possível mercado em destaque".
