Notícia
Computadores para o regresso às aulas
Identificámos quatro cenários para o ajudar a decidir na hora de renovar o equipamento informático no regresso às aulas. Os modelos e preços variam consoante as necessidades que se pretendem satisfazer
27 de Agosto de 2012 às 11:09
Por mais que o calor ainda se faça sentir e não se queira pensar no fim do Verão, uma coisa é certa: o Outono não tarda. E com ele (re)começam uma série de preocupações para pais e encarregados de educação, responsáveis por assegurar que estão reunidas as condições necessárias a um regresso às aulas sem sobressaltos. A par dos livros, a renovação do "parque informático" lá de casa é uma das preocupações frequentes.
Escolher nem sempre é fácil, mas fazê-lo com tempo e ponderação resulta habitualmente numa melhor opção. Ganha quem procura promoções (que nesta altura costumam dar um ar da sua graça) e quem gosta de estar informado sobre os modelos mais modernos. Mesmo que a pesquisa resulte na descoberta de que mais vale esperar um ou dois meses para ter um computador exactamente à medida das necessidades que se visam suprir.
Se não tem paciência para perder tempo a correr lojas e a tentar digerir conversa de vendedor, note que grande parte das fabricantes de equipamentos e lojas de electrónica já contam com "sites" onde disponibilizam quase toda a informação de que precisa para comparar características e preços. É também "online" que abundam os blogues especializados, com análises a equipamentos testados, o que pode ser particularmente útil a quem se prepara para adquirir uma máquina mais dispendiosa.
Antes de mais, convém perceber que tipo de computador procura. Se o que se pretende é um equipamento para desempenho de tarefas básicas não há porque fazer um investimento avultado, sobretudo porque estamos a falar de uma área em que a oferta evolui depressa e um computador rapidamente se torna obsoleto. O conselho vai para uma escolha à medida da utilização a fazer no curto prazo.
Quem procura maior desenvoltura ao nível do processamento gráfico, máquinas fortemente vocacionadas para o consumo de multimédia ou aptas a satisfazer os designados jogadores intensivos, terá de ter outros cuidados. A placa gráfica e a memória assumem uma importância reforçada, assim como a qualidade e o tamanho do ecrã (caso este seja parte integrante do computador). Recorde-se que no caso dos portáteis, estes variam normalmente entre as 17 polegadas dos modelos vocacionados para o consumo de conteúdos multimédia e as 13 a 11 polegadas dos ultraportáteis. Abaixo destes existem ainda os netbooks.
Portátil ou desktop?
Mas vamos começar pelo princípio. Antes de mais, cumpre aferir se preferimos um computador de secretária ou um portátil, sendo que estes têm, entre as vantagens óbvias, a de poderem ser facilmente transportados. O ano passado foram vendidas em Portugal mais de 900 mil unidades, segundo dados de um estudo divulgado em Janeiro.
Ainda assim, os computadores de secretária - entre as tradicionais torres a que é preciso ligar o monitor e os mais recentes All-in-One com ecrã e componentes numa só peça - apresentam-se, muitas vezes, como soluções que permitem obter uma máquina com melhores características por um preço mais baixo.
O argumento é menos válido para os All-in-One, mas estes têm a seu favor o design arrojado ou os ecrãs tácteis que os tornam apetecíveis focos de entretenimento. O conceito tem sido explorado por marcas como a Apple, Asus, HP ou Toshiba.
Uma passagem pelas principais lojas nacionais revela que não é tarefa fácil encontrar um portátil com processador de última geração, peso e autonomia ideais, por valores abaixo dos 400 euros, por exemplo. Em compensação, com 700 euros passou a ser possível levar para a casa um "ultrabook" com processador Intel de última geração, bateria para 6,5 horas e menos de 1,5 Kg de peso.
Aliás, é em torno das novas categorias, como os "ultrabooks" (ou ultraportáteis) ou mesmo os "tablets", que se tem concentrado muita da oferta mais recente - num tempo em que mesmo quando os equipamentos não apresentam características que os coloquem directamente em concorrência com os portáteis "tradicionais", são, muitas vezes, encarados como substitutos destes. O fenómeno compreende-se sobretudo se pensarmos nos novos equipamentos "híbridos", que com a ajuda de um teclado acoplável rapidamente se transformam num "netbook".
Uma última nota para os adeptos do sistema operativo da Microsoft, o Windows 8, que tem lançamento agendado para 26 de Outubro. Quem não quiser esperar pela data para comprar um novo equipamento pode avançar já para um modelo com Windows 7 e beneficiar mais tarde do programa de actualização. Estará em vigor até 31 de Janeiro de 2013 e por 14,99 euros permite migrar para a nova versão assim que esta estiver disponível.
Quem decidir esperar pelos novos modelos com Windows 8 evita custos com actualizações, algo que também acontecerá aos clientes da Acer que optem por um "ultrabook". A fabricante reembolsa o valor da actualização para o Windows mais recente.
Nove soluções para perfis diferentes
Antes de ir às compras decida o que pretende. Para o ajudar definimos quatro cenários possíveis. O tamanho, o preço e a performance podem ajudar a demarcar diferenças para encontrar as propostas mais interessantes.
Escolher nem sempre é fácil, mas fazê-lo com tempo e ponderação resulta habitualmente numa melhor opção. Ganha quem procura promoções (que nesta altura costumam dar um ar da sua graça) e quem gosta de estar informado sobre os modelos mais modernos. Mesmo que a pesquisa resulte na descoberta de que mais vale esperar um ou dois meses para ter um computador exactamente à medida das necessidades que se visam suprir.
Antes de mais, convém perceber que tipo de computador procura. Se o que se pretende é um equipamento para desempenho de tarefas básicas não há porque fazer um investimento avultado, sobretudo porque estamos a falar de uma área em que a oferta evolui depressa e um computador rapidamente se torna obsoleto. O conselho vai para uma escolha à medida da utilização a fazer no curto prazo.
Quem procura maior desenvoltura ao nível do processamento gráfico, máquinas fortemente vocacionadas para o consumo de multimédia ou aptas a satisfazer os designados jogadores intensivos, terá de ter outros cuidados. A placa gráfica e a memória assumem uma importância reforçada, assim como a qualidade e o tamanho do ecrã (caso este seja parte integrante do computador). Recorde-se que no caso dos portáteis, estes variam normalmente entre as 17 polegadas dos modelos vocacionados para o consumo de conteúdos multimédia e as 13 a 11 polegadas dos ultraportáteis. Abaixo destes existem ainda os netbooks.
Portátil ou desktop?
Mas vamos começar pelo princípio. Antes de mais, cumpre aferir se preferimos um computador de secretária ou um portátil, sendo que estes têm, entre as vantagens óbvias, a de poderem ser facilmente transportados. O ano passado foram vendidas em Portugal mais de 900 mil unidades, segundo dados de um estudo divulgado em Janeiro.
Ainda assim, os computadores de secretária - entre as tradicionais torres a que é preciso ligar o monitor e os mais recentes All-in-One com ecrã e componentes numa só peça - apresentam-se, muitas vezes, como soluções que permitem obter uma máquina com melhores características por um preço mais baixo.
O argumento é menos válido para os All-in-One, mas estes têm a seu favor o design arrojado ou os ecrãs tácteis que os tornam apetecíveis focos de entretenimento. O conceito tem sido explorado por marcas como a Apple, Asus, HP ou Toshiba.
Uma passagem pelas principais lojas nacionais revela que não é tarefa fácil encontrar um portátil com processador de última geração, peso e autonomia ideais, por valores abaixo dos 400 euros, por exemplo. Em compensação, com 700 euros passou a ser possível levar para a casa um "ultrabook" com processador Intel de última geração, bateria para 6,5 horas e menos de 1,5 Kg de peso.
Aliás, é em torno das novas categorias, como os "ultrabooks" (ou ultraportáteis) ou mesmo os "tablets", que se tem concentrado muita da oferta mais recente - num tempo em que mesmo quando os equipamentos não apresentam características que os coloquem directamente em concorrência com os portáteis "tradicionais", são, muitas vezes, encarados como substitutos destes. O fenómeno compreende-se sobretudo se pensarmos nos novos equipamentos "híbridos", que com a ajuda de um teclado acoplável rapidamente se transformam num "netbook".
Uma última nota para os adeptos do sistema operativo da Microsoft, o Windows 8, que tem lançamento agendado para 26 de Outubro. Quem não quiser esperar pela data para comprar um novo equipamento pode avançar já para um modelo com Windows 7 e beneficiar mais tarde do programa de actualização. Estará em vigor até 31 de Janeiro de 2013 e por 14,99 euros permite migrar para a nova versão assim que esta estiver disponível.
Quem decidir esperar pelos novos modelos com Windows 8 evita custos com actualizações, algo que também acontecerá aos clientes da Acer que optem por um "ultrabook". A fabricante reembolsa o valor da actualização para o Windows mais recente.
Nove soluções para perfis diferentes
Antes de ir às compras decida o que pretende. Para o ajudar definimos quatro cenários possíveis. O tamanho, o preço e a performance podem ajudar a demarcar diferenças para encontrar as propostas mais interessantes.