O saldo entre subscrições e resgates nos fundos de investimento foi novamente negativo, em Outubro, revela o relatório mensal da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP). Ascendeu a 114,8 milhões de euros. Com este montante, o total de subscrições líquidas negativas, no acumulado do ano, ascendeu a 536,6 milhões de euros.

Os fundos com protecção de capital foram a categoria de onde saiu mais dinheiro, no mês passado: 239 milhões de euros. Seguiram-se as categorias de fundos de obrigações de taxa indexada euro e os fundos multi-activos defensivos, que obtiveram subscrições líquidas negativas de 20,2 milhões de euros e 17,2 milhões de euros, respectivamente.

Pelo contrário, os fundos de mercado monetário euro foram a categoria em que os aforradores aplicaram mais dinheiro: 59,5 milhões de euros. A completar o "pódio" dos fundos preferidos dos investidores nacionais estiveram os produtos de investimento alternativo monetário curto prazo (52,3 milhões de euros) e os fundos PPR (18,6 milhões de euros).

Por sociedade gestora, a Caixagest continua a ter a maior quota de mercado (36,6%), com 4.149,1 milhões de euros de activos sob gestão. Seguem-se a BPI Gestão de Activos (20,1%) e a Santander Asset Management (13,9%) que têm 2.283,2 milhões de euros e 1.573 milhões de euros sob gestão, respectivamente.

"Em 31 de Outubro de 2015, o valor dos activos geridos pelos fundos de investimento mobiliário ascendeu a 11.335,2 milhões de euros, o que traduz um aumento de 2,3% relativamente ao mês anterior", refere o comunicado da APFIPP. Desde o início do ano, regista-se uma queda nos montantes sob gestão de 2,1%.