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EDPR e Nos são as preferidas dos fundos portugueses

Os gestores de fundos portugueses reduziram a aposta nas acções portuguesas durante o mês de Junho.

Manso Neto, EDP Renováveis. Eleito segundo melhor CEO da Europa no sector das energias renováveis
08 de Julho de 2016 às 19:13
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Num mês em que os fundos portugueses reduziram a exposição à bolsa portuguesa, as acções da EDP Renováveis e da Nos foram as que maior peso tinham nas carteiras.

 

De acordo com os dados divulgados pela CMVM, em Junho o investimento na EDP Renováveis ascendia a 14,4 milhões de euros (-8,1%) e na Nos em 13,7 milhões de euros (-10,6%). A Portucel surge em terceiro, com um investimento de 12,6 milhões de euros (-13,7%).

 

Do montante total que os fundos têm aplicado nas acções cotadas na bolsa portuguesa, 8,8% estava alocado na empresa de energias de renováveis da EDP e 8,4% na Portucel.

 

No total o investimento em acções nacionais recuou 13,6% em Julho, para 163,7 milhões de euros. Entre as 10 acções com maior peso, apenas o investimento nos CTT foi reforçado (+1,5% para 11,7 milhões de euros).    

 

De acordo com os dados da CMVM, em Junho o valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou 8.369,4 milhões de euros, menos 204,7 milhões de euros (2,4%) do que em Maio.

 

O valor aplicado nas acções de empresas estrangeiras desceu de forma menos acentuada (-3,7%) do que nas nacionais, sendo que nas obrigações de emitentes estrangeiros o valor recuou 1,3% para 1.916,7 milhões de euros, enquanto nas de emitentes nacionais subiu 3,2% para 107,9 milhões de euros.

 

Na dívida pública nacional, o valor das aplicações cresceu 12,4% para 124 milhões de euros e na dívida pública estrangeira aumentou 7,5% para 1.058,7 milhões.

 

O Luxemburgo continuou a ser o principal destino de investimento dos fundos, ao absorver 18,3% do total das aplicações dos fundos, seguido do Reino Unido (14,9%), da Alemanha (11,6%), da Itália (10,1%) e de Portugal (9,1%).

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