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Classe de acções nacionais é a mais rentável
Embora tenha liderado as perdas na Europa durante o mês de Agosto, a verdade é que o desempenho da bolsa de Lisboa tem sido nos últimos anos um dos melhores entre as congéneres europeias.
Embora tenha liderado as perdas na Europa durante o mês de Agosto, a verdade é que o desempenho da bolsa de Lisboa tem sido nos últimos anos um dos melhores entre as congéneres europeias.
O que resulta em boas notícias para quem investe através de fundos de investimento, como comprovam as últimas estatísticas. A categoria de fundos de acções nacionais lidera os retornos tanto em 12 meses como nos últimos dois meses, entre todos os produtos geridos por sociedades gestoras nacionais.
De acordo com os último dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), relativos a 31 de Agosto, a classe de acções nacionais regista um rentabilidade média num ano de 32,54%.
Trata-se da percentagem mais alta entre as 16 categorias de fundos portugueses, excluindo os fundos especializados na poupança para a reforma (PPA e PPR). Estendendo este prazo aos últimos 24 meses, a tendência é a mesma. Os fundos que investem exclusivamente em empresas cotadas na Euronext Lisbon apresentam um retorno médio de 32,75%. Também o mais alto face às restantes classes.
O Millennium Acções Portugal é o melhor representante desta categoria, ao apresentar um rendibilidade de 38,70% em 12 meses. A completar o "pódio" nacional está o fundo do Santander com um retorno de 38,56%, e o BPI Portugal que rende 35,59% no mesmo período.
Entre os melhores desempenhos estão as categorias associadas às acções. E verifica-se o inverso no que diz respeito aos fundos especializados em obrigações e outros títulos de dívida.
Destacam-se duas classes nos últimos dois meses. A dos fundos de acções da União Europeia, Suíça e Noruega, que tem um retorno médio de 15,75%. E a dos fundos sectoriais, que apresenta uma rentabilidade média de 15,35%. Valores que não chegam à meta do retorno obtido pelas acções portuguesas.
O cenário vivido nas classes de obrigações é muito diferente. Os fundos de Obrigações Taxa Fixa Euro são os piores, registando, em 12 meses, um retorno médio negativo de 0,24%. Em 24 meses, a "performance" agrava-se para uma perda média de 1,16%. Com retornos superiores a 2% no último ano estão os fundos da categoria de Obrigações Taxa Indexada Internacionais, os fundos de Tesouraria Euro e do Mercado Monetário Euro.