As principais praças dos Estados Unidos encerraram em baixa, penalizadas por comentários do JPMorgan e do Bank of America relativos aos seus resultados e pela queda dos preços do petróleo e dos metais industriais, que arrastaram para o vermelho os títulos dos produtores de matérias-primas. Por outro lado, a Accenture reviu em baixa as suas previsões de resultados, o que também influenciou a tendência negativa.

Apesar desta quebra, as bolsas do outro lado do Atlântico registaram ganhos semanais.

O Dow Jones fechou a cair 1,87%, fixando-se nos 7.776,18 pontos. O S&P 500 perdeu 2,03% para 815,94 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq marcou 1.545,20 pontos no fecho, com uma desvalorização de 2,63%.

O JPMorgan cedeu 5,84% e o Bank of America recuou 3,03%, reduzindo a forte subida deste mês nos títulos financeiros, que teve início quando anunciaram lucros nos dois primeiros meses do ano. No entanto, os CEO de ambos os bancos divulgaram que os resultados se deterioraram em Março, o que penalizou o sector.

“Apesar de já termos tido bastantes más notícias sobre a banca, penso que ainda há mais para vir”, comentou à Rádio Bloomberg a estratega Abby Joseph Cohen do Goldman Sachs, acrescentando que não é ainda claro se essa nova vaga de más notícias virá dos EUA ou de outras regiões do mundo.

A Schlumberger e a Hess desceram mais de 3%, pressionadas por um relatório do Goldman Sachs Group a prever preços mais baixos para o petróleo.

A Accenture, segunda maior consultora em tecnologia, afundou 13% depois de rever em baixa as suas estimativas de lucros e vendas.

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A evolução das acções do Dow Jones e Nasdaq 100