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Subida superior a 2% da PT impulsiona bolsa nacional

A bolsa nacional encerrou a sessão a valorizar, impulsionada pela subida superior a 2% da Portugal Telecom e pelo ganho do BCP, que beneficiou de uma recomendação favorável. O PSI-20 ganhou 0,3%, acompanhando a evolução da Europa, numa dia em que Brisa li

14 de Julho de 2005 às 16:54
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A bolsa nacional encerrou a sessão a valorizar, impulsionada pela subida superior a 2% da Portugal Telecom e pelo ganho do BCP, que beneficiou de uma recomendação favorável. O PSI-20 ganhou 0,3%, acompanhando a evolução da Europa, numa dia em que Brisa limitou maiores ganhos.

O principal índice nacional [psi20] ganhou para os 7467,04 pontos, com sete acções a subir, 10 a cair e três inalteradas.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] encerrou a ganhar 2,05% para os 7,95 euros, mesmo depois da Anacom – Autoridade Nacional das Comunicações ter revelado que a operadora perdeu 23,5% em quota de mercado por tráfego na rede fixa desde a liberalização do sector até ao primeiro trimestre deste ano.

A subsidiária da operadora nacional, PT Multimédia [ptm] subiu 0,24% para os 8,52 euros, apesar do Millennium bcp investimento ter baixado em 10% a avaliação da PT Multimédia para 10,30 euros, devido ao ambiente de concorrência no negócio da televisão. No entanto, manteve a recomendação de «compra».

O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] valorizou 0,97% para os 2,09 euros. A Merrill Lynch diz que o BCP é o banco doméstico melhor posicionado para atravessar a crise económica que assola o país.

O analista Antonio Ramirez acredita que o BCP poderá vir mesmo a superar o seu «target» de chegar ao final de 2006 com lucros de 748 milhões de euros. A Merrill Lynch avalia o BCP com um «rating» de neutral e um preço-alvo de 2,25 euros por acção.

Os lucros do BCP terão descido 2,8% para 289 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, segundo as previsões do JP Morgan, que estima que os resultados venham a ser suportados pela actividade doméstica. O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto vai apresentar os resultados na próxima terça-feira, dia 19 de Julho.

O Banco BPI [bpin] também ganhou 0,31% para os 3,19 euros, depois de ter anunciado que comprou, com carácter transitório, 19,05% do capital da Corporação Industrial do Norte (CIN) cin], depois de ter adquirido em bolsa um lote de 4.763.537 acções da empresa de tintas, por 26,2 milhões de euros.

O vendedor desta posição foi o Banco Privado Português, que sai da CIN com mais valias. As acções da CIN [cin] encerraram a cair 0,90% para os 5,50 euros.

A Brisa [brisa] desvalorizou 1,40% para os 6,34 euros, evitando maiores ganhos na bolsa nacional. A Autoridade da Concorrência decidiu, no passado dia 4 de Julho, dar início ao processo de investigação aprofundada do processo de aquisição de 40% do capital da concessionária Auto-estradas do Atlântico por parte da Brisa.

A justificação da investigação liga-se com o facto da concentração poder criar ou reforçar uma posição dominante.

 A Energias de Portugal (EDP) [edp] também contrariou a tendência e caiu 0,48% para os 2,08 euros. O preço fixado na IPO da Energias do Brasil (EDB), abaixo do esperado, acabou por ser benéfico para a Energias de Portugal em termos de uma maior participação na EDB, já que a cotação de 18 reais reduziu o preço de conversão de dívida em capital, aumentando a participação da EDP no capital da participada para 66%.

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