Notícia
Risco de incumprimento do Dubai cai para mínimos de 2009
O risco de incumprimento do Dubai caiu para o nível mais baixo desde que a empresa Dubai World lançou o pânico nos mercados globais, ao anunciar que pretendia pedir uma moratória para os seus compromissos financeiros.
02 de Junho de 2011 às 17:23
Em 2009, a Dubai World anunciou a necessidade de reestruturar a sua dívida, o que gerou pânico nos mercados e levou a que o risco de incumprimento disparasse.
Os CDS (credit default swaps) do Dubai deslizaram para o nível mais baixo desde 2009. Os CDS são seguros de proteção de um eventual incumprimento.
O risco de incumprimento do Dubai caiu hoje para 324 pontos base hoje, de acordo com dados fornecidos pela CMA e citados pela Bloomberg.
Os CDS a cinco anos, subiram de 325 pontos base, a 24 de Novembro de 2009, para 655 três dias depois, após a Dubai World ter anunciado planos para reestruturar cerca de 25 mil milhões de dólares de dívida (17,35 mil milhões de euros).
A contribuir para a descida destes activos esteve a venda de obrigações da companhia aérea Emirates Airline, e também, os acordos de pagamento de dívida que algumas entidades locais alcançaram ontem, segundo a Bloomberg.
A companhia aérea conseguiu colocar no mercado mil milhões de dólares em obrigações, numa operação que foi bem recebida pelos investidores.
A emissão da Emirates Airline "foi um factor-chave na diminuição dos CDS, por causa da procura e do seu preço”, disse Usman Ahmed, responsável da unidade de investimentos taxas fixas da Emirates NBD Asset Management, à Bloomberg.
“A procura de obrigações da Emirates mostrou confiança no regresso do Dubais aos mercados de dívida”, acrescentou Ahmed.
Os CDS (credit default swaps) do Dubai deslizaram para o nível mais baixo desde 2009. Os CDS são seguros de proteção de um eventual incumprimento.
Os CDS a cinco anos, subiram de 325 pontos base, a 24 de Novembro de 2009, para 655 três dias depois, após a Dubai World ter anunciado planos para reestruturar cerca de 25 mil milhões de dólares de dívida (17,35 mil milhões de euros).
A contribuir para a descida destes activos esteve a venda de obrigações da companhia aérea Emirates Airline, e também, os acordos de pagamento de dívida que algumas entidades locais alcançaram ontem, segundo a Bloomberg.
A companhia aérea conseguiu colocar no mercado mil milhões de dólares em obrigações, numa operação que foi bem recebida pelos investidores.
A emissão da Emirates Airline "foi um factor-chave na diminuição dos CDS, por causa da procura e do seu preço”, disse Usman Ahmed, responsável da unidade de investimentos taxas fixas da Emirates NBD Asset Management, à Bloomberg.
“A procura de obrigações da Emirates mostrou confiança no regresso do Dubais aos mercados de dívida”, acrescentou Ahmed.