Notícia
REN no mercado para emitir 300 milhões em dívida verde. Juro indicativo desce para 3,73%
A elétrica quer emitir 300 milhões de euros em dívida verde, com maturidade a oito anos, noticia esta terça-feira a Bloomberg. O juro indicativo é de 3,73%, tendo descido face aos 4,04% previstos no início da operação devido a uma forte procura.
A REN - Redes Energéticas Nacionais está no mercado de dívida. A elétrica quer, através da REN Finance, emitir 300 milhões de euros em obrigações verdes, com maturidade a oito anos, noticia esta terça-feira a Bloomberg.
O prémio indicativo é de 100 pontos base face à taxa "midswap" do euro, ligeiramente abaixo dos 130 pontos previstos esta manhã no início da operação, o que aponta para um cupão de 3,73%.
Na base da descida do prémio está uma forte procura, que na abertura dos livros de ordem já superava os 2 mil milhões.
A colocação de dívida é noticiada um dia após a Bloomberg ter reportado que a empresa tinha mandatado um sindicato bancário para organizar uma série de reuniões com investidores em obrigações, na segunda-feira. A liderar a operação está o JPMorgan, com o Barclays, CaixaBI, ING, Mediobanca, Millennium BCP e o Santander como "joint bookrunners".
A primeira vez que a empresa foi ao mercado de dívida verde ocorreu em abril de 2021, numa operação que superou em cinco vezes a oferta. Na altura, a ida ao mercado serviu para criar uma "almofada de liquidez", de forma a que a empresa continuasse a "promover a transição energética".
Esta nova emissão acontece depois de um ano em que a REN viu os lucros subirem nos primeiros nove meses do ano. Entre janeiro e setembro, o resultado líquido ascendeu aos 96,2 milhões de euros, o que representa um aumento 18,2% face ao mesmo período do ano anterior. Os números do acumulado de 2023 só serão conhecidos a 6 de março.
Depois de um arranque de sessão inalterado, as ações da cotada, que é liderada por Rodrigo Costa, cedem 0,22% para os 2,22 euros.
Notícia atualizada às 11h57 com atualização de dados da operação
O prémio indicativo é de 100 pontos base face à taxa "midswap" do euro, ligeiramente abaixo dos 130 pontos previstos esta manhã no início da operação, o que aponta para um cupão de 3,73%.
Na base da descida do prémio está uma forte procura, que na abertura dos livros de ordem já superava os 2 mil milhões.
A primeira vez que a empresa foi ao mercado de dívida verde ocorreu em abril de 2021, numa operação que superou em cinco vezes a oferta. Na altura, a ida ao mercado serviu para criar uma "almofada de liquidez", de forma a que a empresa continuasse a "promover a transição energética".
Esta nova emissão acontece depois de um ano em que a REN viu os lucros subirem nos primeiros nove meses do ano. Entre janeiro e setembro, o resultado líquido ascendeu aos 96,2 milhões de euros, o que representa um aumento 18,2% face ao mesmo período do ano anterior. Os números do acumulado de 2023 só serão conhecidos a 6 de março.
Depois de um arranque de sessão inalterado, as ações da cotada, que é liderada por Rodrigo Costa, cedem 0,22% para os 2,22 euros.
Notícia atualizada às 11h57 com atualização de dados da operação
