Notícia
Regulador chinês quer que “brokers” aumentem o escrutínio para garantir a estabilidade do mercado
O regulador do mercado de capitais na China quer que os “brokers” aumentem os escrutínio e a supervisão para garantir a conformidade das transações e a estabilidade daquele que é o segundo maior mercado global.
30 de Agosto de 2021 às 08:22
O regulador do mercado de capitais chinês estará a pedir aos "brokers" do país para aumentar o escrutínio aos negócios de onde retiraram uma margem, indica a agência Bloomberg, citando uma fonte com conhecimento do tema. Ao pedir este aumento da supervisão, o regulador terá como objetivo o reforço da conformidade das transações e, em última instância, a estabilidade daquele que é o segundo maior mercado de capitais do mundo.
O regulador chinês terá dado algumas indicações sobre este tema na semana passada a alguns "brokers", escreve a Bloomberg, a quem terá sido pedido para retificarem algumas questões, nomeadamente o uso de empréstimos para compra de ações que não estão autorizados para esses serviços ou a transferência de dinheiro de contas com margem de financiamento para investimentos de outros propósitos.
Embora a "margin debt" na China seja atualmente mais baixa do que em 2015, alguns investidores estarão a conseguir contornar algumas regras, situação que não agrada ao regulador. Segundo a Bloomberg, a "margin debt" nos índices de Xangai e de Shenzhen já ascende a 1,7 biliões de yuan, o equivalente a 262 mil milhões de dólares, uma subida de 15% deste o início deste ano.
Os reguladores da China já deixaram promessas este ano sobre uma política de "tolerância zero" para com a manipulação de mercados e "insider trading".
O regulador chinês terá dado algumas indicações sobre este tema na semana passada a alguns "brokers", escreve a Bloomberg, a quem terá sido pedido para retificarem algumas questões, nomeadamente o uso de empréstimos para compra de ações que não estão autorizados para esses serviços ou a transferência de dinheiro de contas com margem de financiamento para investimentos de outros propósitos.
Os reguladores da China já deixaram promessas este ano sobre uma política de "tolerância zero" para com a manipulação de mercados e "insider trading".