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PT sobe mais de 2% e leva Lisboa a tocar em máximo de três meses (act.)

A praça nacional ganhou terreno pelo terceiro dia consecutivo e contrariou o comportamento da Europa. PT e EDP impulsionaram o PSI-20, mas o ganho de 7% da Semapa foi o maior. O BES foi a única cotada em queda.

20 de Agosto de 2012 às 16:47
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A bolsa portuguesa foi uma excepção entre as principais praças europeias. O PSI-20 valorizou-se mais de 1%, numa sessão animada, sobretudo, pela operadora Portugal Telecom. A EDP teve, igualmente, uma palavra a dizer no desempenho bolsista nacional.

O índice de referência de Lisboa ganhou 1,17% para os 4.966,21 pontos, a pontuação mais elevada desde 15 de Maio, há mais de três meses. O PSI-20 aproxima-se, assim, da barreira dos 5.000 pontos, tendo contado, na primeira sessão da semana, com a subida de 15 das 18 cotadas. Apenas o BES perdeu terreno.

Ao contrário das congéneres europeias, a praça nacional conseguiu resistir à inversão do comportamento das bolsas depois de o Bundesbank, o banco central alemão, ter questionado a intervenção do Banco Central Europeu (BCE) no mercado de dívida.

A autoridade monetária pretende comprar títulos de dívida de países que peçam assistência financeira externa, de modo a aliviar a pressão que sentem no mercado, algo que tem impulsionado as acções nas últimas semanas. Contudo, o Bundesbank veio, mais uma vez, criticar essa posição, o que trouxe algum pessimismo para os investidores.

O BCE, ao mesmo tempo, veio assinalar que ainda não há decisões sobre a matéria, o que também pesou no desempenho das acções europeias. Algo a que Portugal conseguiu escapar, numa altura em que o risco da dívida nacional tem vindo a recuar.

Lisboa avançou devido, principalmente, à subida de 2,14% da Portugal Telecom, que encerrou nos 3,68 euros. A operadora presidida por Zeinal Bava ganha há três sessões. No sector, a Zon Multimédia ganhou 2,38% para os 2,15 euros, ao passo que a Sonaecom valorizou-se 0,64% e está nos 1,258 euros.

EDP ganha 1,5% com empréstimo de mil milhões

A somar mais de 1% há quatro sessões, a EDP ganhou esta segunda-feira 1,45%. A eléctrica fechou a cotar nos 2,029 euros, no dia em que foi aprovado o empréstimo de mil milhões de euros do China Development Bank Corporation à empresa liderada por António Mexia. “Um momento histórico para a EDP e para a economia portuguesa”, na opinião de Eduardo Catroga, o presidente do Conselho Geral e de Supervisão da cotada.

Apesar de os desempenhos mais significativos para a evolução positiva do índice terem sido da EDP e da PT – dado que têm um grande peso no PSI-20 –, a valorização da Semapa foi a mais expressiva. A “holding” subiu 6,91% e terminou nos 5,527 euros, tendo disparado no final da sessão.

A Portucel, que é controlada pela Semapa, subiu 0,38% para os 2,098 euros. Ainda no sector de pasta e papel, a Altri somou 3,06% e encerrou nos 1,18 euros.

Com valorizações expressivas estiveram, igualmente, a Sonae Indústria e a Mota-Engil (4,24%, para os 0,565 euros e 4,19% para os 1,095 euros, respectivamente).

BES é única cotada em queda, Sonae em máximos de cinco meses

O BES perdeu 0,88% para negociar nos 0,56 euros, aliviando da subida de 7% de sexta-feira. Foi a única empresa do PSI-20 a descer. O Espírito Santo Financial Group, que controla o BES, ganhou 2,60% para os 5,53 euros. Ainda na banca, o BCP fechou inalterado nos 0,095 euros, enquanto o BPI somou 0,87% para os 0,58 euros.

A Jerónimo Martins, por sua vez, não sobe há sete sessões. A dona dos supermercados Pingo Doce ficou inalterada nos 13,10 euros.

Já a concorrente Sonae está a verificar uma trajectória inversa. A dona dos supermercados Continente está, há seis sessões, a subir mais de 1%. Hoje, a empresa de Paulo Azevedo ganhou 3,52% para os 0,47 euros. É o preço mais alto desde 2 de Março.





(Notícia actualizada com mais informações às 16h57; Notícia alterada às 17h26 com cotação correcta da Portucel)





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