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PT impede maior desvalorização na Bolsa nacional

O índice de referência da Bolsa portuguesa, o PSI-20, segue em queda de 0,05%, numa sessão que continua marcada pela falta de liquidez e pela ausência de notícias. A Portugal Telecom impedia maiores desvalorizações.

10 de Setembro de 2003 às 13:27
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O índice de referência da Bolsa portuguesa, o PSI-20, segue em queda de 0,05%, numa sessão que continua marcada pela falta de liquidez e pela ausência de notícias. A Portugal Telecom impedia maiores desvalorizações.

O PSI-20 seguia em queda de 0,05%, para os 5.970,79 pontos, com quatro títulos a valorizar, dez em queda e cinco inalterados.

«A Portugal Telecom segue a recuperar um pouco e está a impedir uma queda mais acentuada do índice nacional», refere Vasco Balixa da Ok2deal. A operadora de telecomunicações nacional segue a valorizar 0,31%, para os 6,39 euros por acção e é o segundo título mais líquido da Bolsa portuguesa, com um milhão de acções transaccionadas.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] mantém-se como o título mais movimentado, com 4,2 milhões de acções negociadas, mas a desvalorizar 0,51%, para os 1,94 euros por papel.

Alguns analistas consideram que Iberdrola [IBE SM] estará a tentar aumentar o poder negocial num eventual processo de troca de activos com a eléctrica nacional, apesar da segunda maior eléctrica espanhola classificar a posição de 5% na EDP como estratégica.

«O mercado nacional segue a tendência desta manhã, sem que haja notícias que façam movimentar os títulos e a corrigir menos que as restantes praças europeias. A falta de liquidez continua a ser a tónica dominante», acrescenta Vasco Balixa.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] continua inalterado, a cotar nos 1,64 euros, e com 570 mil títulos negociados.

O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] segue a ganhar 0,39%, para os 12,80 euros, e o Banco BPI [BESNN] segue em queda de 0,42% para os 2,37 euros por acção.

O francês Crédit Agricole, segundo maior accionista do BES com 8,7%, anunciou hoje um crescimento de 21% nos resultados do segundo trimestre, devido a um aumento da actividade da banca de investimento, resultante da subida dos mercados obrigacionistas.

A liderar as desvalorizações segue a Sonae SGPS e a Semapa, com uma queda de 2,08% e 0,98%, respectivamente.

A Portucel [PTCL] segue a liderar os ganhos e a reagir favoravelmente às notícias referentes à segunda fase do processo de privatização da empresa. Os títulos da companhia de pasta e papel seguem a valorizar 1,56%, para os 1,30 euros por acção, e com cerca de 56 mil títulos negociados.

O projecto do relatório do júri será elaborado até dia 17 de Setembro, um dia depois do prazo para a Portucel emitir um parecer sobre as propostas da M-Real e Cofina/Lecta.

O consórcio formado pela Cofina/Lecta propôs a entrega de 50% dos activos da Silvicaima, ou seja, 50% das acções da Lecta e a sua gestão, e 50% das florestas da Celulose do Caima, enquanto a M-Real manteve a lista de activos que se propõe entregar no aumento de capital da Portucel e que estão avaliados em cerca de 1,1 mil milhões de euros.

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