A bolsa portuguesa mantém a tendência da abertura e segue a valorizar impulsionada pela Portugal Telecom e pela Cimpor. A subir 0,16%, o PSI-20 contraria a evolução das principais praças europeias.

O principal índice da bolsa portuguesa [psi20] negoceia nos 11.674,53 com sete títulos a subir, cinco a descer e oito inalterados.

A impulsionar a bolsa de Lisboa estão as acções da Portugal Telecom [ptc] que valorizam 0,50% para os 10,06 euros. A operadora portuguesa propôs pagar os impostos que recaem sobre o "spin-off" da PTMultimédia em acções da empresa, noticia a edição de hoje do Jornal de Negócios. Esta proposta está agora a ser analisada pelo gabinete do ministro da Finanças, Teixeira dos Santos.

O títulos da PTM [ptm] avançam 0,27% para os 11,06 euros.

A liderar os ganhos no PSI-20 está igualmente a Cimpor [cimp] que valoriza 0,12% para os 6,32 euros e a Impresa [ipr] que sobe 2,49% para os 4,93 euros. Os títulos do grupo de Francisco Pinto Balsemão não recuam há quatro dias consecutivos.

No sector da banca, BCP [bcp] e BPI [bpin] seguem inalterados a negociar nos 2,61 euros e nos 6,68 euros, respectivamente. O Banco Espírito Santo [besnn] está igualmente inalterado nos 14,42 euros.

Sem alterações segue também a Sonae SGPS [son]. O grupo de Belmiro de Azevedo cota nos 1,72 euros, depois de na sessão de ontem ter valorizado quase 8%. As acções da Sonaecom [snc] recuam 0,42%.

A Brisa [brisa] lidera as desvalorizações na bolsa portuguesa a recuar 0,10% para os 9,89 euros, seguida pela Semapa [sema] que cai 1,24% para os 11,13 euros. A construtora anunciou hoje que vai pagar o dividendo de 0,184 euros no próximo dia 11 de Abril.

Os títulos da Energias de Portugal [edp] seguem inalterados nos 4,09 euros e os da Altri [altr] sobem 0,89% para os 5,66 euros, um dia depois das duas empresas terem anunciado que vão investir 250 milhões de euros até 2012 na construção de sete centrais de biomassa através da Bioeléctrica, a "join-venture" que existe entre as duas empresas.

Para o CaixaBI, este investimento é positivo para as duas empresas uma vez que as energias renováveis são uma aposta destes dois grupos. No entanto, o BPI considera que um reforço do investimento da EDP nas renováveis, face ao previsto no plano estratégico da empresa, é arriscado.