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PT cai mais de 2,5% e pressiona Euronext Lisbon
A Portugal Telecom (PT) aliviava do ganho superior a 4% registado na sessão de ontem e perdia mais de 2,5% arrastando a bolsa nacional para uma queda. O PSI-20 descia 0,53%, depois de ter subido esta manhã e tocado em novo máximo de mais de quatro anos.
A Portugal Telecom (PT) aliviava do ganho superior a 4% registado na sessão de ontem e perdia mais de 2,5% arrastando a bolsa nacional para uma queda. O PSI-20 descia 0,53%, depois de ter subido esta manhã e tocado em novo máximo de mais de quatro anos.
O PIS-20 [psi20] cedia para os 8.273,58 pontos, a recuar do novo recorde de Julho de 2001 quando esta manhã tocou nos 8.329,67 pontos. O principal índice nacional seguia com oito acções a cair, seis a subir e seis inalteradas.
A PT [ptc] determinava pelo segundo dia consecutivo a tendência da bolsa nacional, registando variações acentuadas. A operadora nacional de telecomunicações valorizou ontem mais de 4% para o valor mais elevado desde Maio de 2005 e hoje corrigia dos ganhos descendo 2,53% para os 8,47 euros.
A subida acentuada de ontem das acções da PT está relacionada com o facto do mercado acreditar que algo vai mudar na PT, depois da Comissão Europeia ter instaurado uma investigação à legalidade da «golden share» que o Estado português detém na empresa, o que aumenta o potencial de valorização da operadora e a especulação de que poderá vir a ser alvo de uma aquisição.
O BPI aumentou o preço-alvo da PT para 2006, de oito para 8,20 euros, na sequência do IPO do portal brasileiro Universo Online (UOL), mantendo, no entanto, a recomendação de «manter».
O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] também pressionava o índice ao descer 0,48% para os 2,08 euros. As acções do maior banco privado português têm negociado perto do valor de hoje, com os analistas a acreditarem que enquanto não for conhecida a decisão sobre quem fica com os 61,9% do Banca Comerciala Romana (BCR) a evolução do BCP será pouco significativa.
O BCP está a concorrer à aquisição desta participação e a decisão do governo romeno será conhecida na próxima quarta-feira, dia 21 de Dezembro.
O Banco Espírito Santo (BES) [besnn] seguia inalterado nos 13,40 euros enquanto o Banco BPI [bpin] contrariava a tendência de queda ao somar 0,27% para os 3,74 euros.
A Energias de Portugal (EDP) [edp] seguia estável nos 2,54 euros no dia em que o em que o Citigroup e o UBS reviram em alta o preço-alvo para as acções da eléctrica nacional.
O Citigroup subiu o preço-alvo para a empresa de 2,60 para 3,00 euros e o UBS reviu em alta de 2,70 para os 2,80 euros, no primeiro caso representa um potencial de valorização superior a 18% e no caso do UBS é de 10,24% tendo em consideração o valor de negociação de 2,54 euros a que a EDP seguia.
A Teixeira Duarte [txde] disparava 6,15% para os 1,38 euros, depois de ter renovado o máximo de Maio de 2001 ao tocar nos 1,42 euros numa altura em que subiu mais de 9%. O Grupo Teixeira Duarte (TD) já investiu cerca de 60 milhões de euros no presente ano para reforçar a sua posição accionista na Cimpor, apurou o Jornal de Negócios junto de fonte oficial da construtora.
A empresa liderada por Pedro Maria Teixeira Duarte continuou, nos últimos doze meses a aumentar o seu peso relativo na estrutura accionista do maior grupo cimenteiro nacional, tendo passado de uma quota de capital inferior a 20% para uma posição que supera actualmente os 22%, de acordo com a mesma fonte. A posição actual ascende a 22,49% do capital social e a 22,62% dos direitos de voto da Cimpor.
A Sonae SGPS [son] seguia inalterada nos 1,47 euros depois de ontem ter celebrado a escritura pública que formaliza o «spin-off» da Sonae Indústria tendo já apresentado o pedido de registo da operação no Registo Comercial. O grupo prevê que a operação possa arrancar «possivelmente no decurso da próxima semana», segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).
As acções da Sonae Indústria [sona] recuavam 0,76% para os 6,52 euros.
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