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Presidente da CMVM: Reforma da supervisão é opaca, complexa e tem custos
Gabriela Figueiredo Dias concorda com algumas das medidas previstas na reforma da supervisão financeira, mas considera que alguns aspetos precisam de melhoramentos "significativos".
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A Presidente da CMVM acredita que a proposta do Governo para a reforma da supervisão financeira, que o Parlamento não chegou a apreciar na anterior legislatura, deverá agora avançar. Embora o modelo escolhido lhe mereça alguns elogios, há aspetos com os quais discorda.
"Esta proposta para ser boa, e pode sê-lo, precisaria de alguns ajustamentos significativos, que têm a ver com a complexidade, com os custos, com a opacidade", afirma Gabriela Figueiredo Dias em entrevista ao Negócios e à Antena 1, a primeira que concede desde que assumiu o cargo há três anos.
"Há ali, eventualmente, um propósito não dito de alguma coisa que até poderá ter valor e poderá fazer sentido em determinados quadros, mas aquilo que parece é que a concretização da proposta se afastou no sentido inverso, que foi o de multiplicar o número de estruturas, de entidades, algo sem paralelo em outras jurisdições", acrescenta.
"Esta proposta para ser boa, e pode sê-lo, precisaria de alguns ajustamentos significativos, que têm a ver com a complexidade, com os custos, com a opacidade", afirma Gabriela Figueiredo Dias em entrevista ao Negócios e à Antena 1, a primeira que concede desde que assumiu o cargo há três anos.