Notícia
Portugal cancela emissão de dívida de 17 de novembro que pretendia levantar até 1.250 milhões
O IGCP anunciou o cancelamente de a emissão de dívida marcada para a próxima semana, que pretendia levantar entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou que vai cancelar o duplo leilão de bilhetes de Tesouro que estava marcado para o próximo dia 17 de novembro para arrecadar entre 1.000 e 1.250 milhões de euros, através de um comunicado.
A operação tinha o objetivo de emitir dívida com duas maturidades diferentes, sendo que a mais curta vencia em maio de 2022 (seis meses) e a de maior prazo terminava em novembro desse mesmo ano (doze meses).
Na semana anterior, em declarações ao Negócios, o IGCP tinha dito que não ia alterar a sua estratégia, nem o calendário de emissões de dívida nacional, após o chumbo do Orçamento do Estado (OE) e das consequentes eleições legislativas antecipadas.
A instituição referiu que "a capacidade de emissão do IGCP não fica afetada pelo chumbo do OE nem pela convocação de eleições" e que "existe um calendário que cumpre respeitar no que a comunicações ao mercado refere". Ainda assim, salientou que "o programa trimestral de financiamento publicado no início de outubro permanece válido e, como habitualmente, o IGCP pode proceder a ajustes".
Já esta semana, Portugal encaixou 1.000 milhões de euros num duplo leilão de dívida a dez e 16 anos, no dia 10 de novembro, com a procura a superar a oferta, mas um aumento de taxas de juro adjacentes. Esta operação não estava no calendário e foi anunciada pela instituição uma semana antes.
Na maturidade mais curta, o Tesouro nacional colocou 686 milhões de euros com um juro de 0,314% numa operação cujo prazo expira em 17 de outubro de 2031, que compara com a "yield" de 0,397% no leilão anterior comparável. A procura por esta emissão superou em 1,46 vezes a oferta, o que representa uma leve diminuição face ao leilão anterior (1,52).
A operação tinha o objetivo de emitir dívida com duas maturidades diferentes, sendo que a mais curta vencia em maio de 2022 (seis meses) e a de maior prazo terminava em novembro desse mesmo ano (doze meses).
A instituição referiu que "a capacidade de emissão do IGCP não fica afetada pelo chumbo do OE nem pela convocação de eleições" e que "existe um calendário que cumpre respeitar no que a comunicações ao mercado refere". Ainda assim, salientou que "o programa trimestral de financiamento publicado no início de outubro permanece válido e, como habitualmente, o IGCP pode proceder a ajustes".
Já esta semana, Portugal encaixou 1.000 milhões de euros num duplo leilão de dívida a dez e 16 anos, no dia 10 de novembro, com a procura a superar a oferta, mas um aumento de taxas de juro adjacentes. Esta operação não estava no calendário e foi anunciada pela instituição uma semana antes.
Na maturidade mais curta, o Tesouro nacional colocou 686 milhões de euros com um juro de 0,314% numa operação cujo prazo expira em 17 de outubro de 2031, que compara com a "yield" de 0,397% no leilão anterior comparável. A procura por esta emissão superou em 1,46 vezes a oferta, o que representa uma leve diminuição face ao leilão anterior (1,52).
Nas últimas semanas, a agência tem estado ativa com várias operações a serem anunciadas, apesar do chumbo do Orçamento do Estado e das eleições legislativas que foram convocadas para o próximo dia 30 de janeiro. No final de outubro anunciou a terceira troca de dívida dos últimos três meses. A operação permitiu adiar o reembolso de obrigações em mais de oito anos.