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Petróleo desvaloriza com manutenção da produção da Yukos
Os preços do petróleo deslizavam, com o crude a cair do valor máximo de 43,05 dólares estabelecido na sessão de ontem, depois do ministério russo da Justiça ter anunciado que a Yukos pode continuar a produção e a venda do combustível.
Os preços do petróleo deslizavam, com o crude a cair do valor máximo de 43,05 dólares estabelecido na sessão de ontem, depois do ministério russo da Justiça ter anunciado que a Yukos – maior exportadora de petróleo do país que fornece o mesmo volume que o Iraque ou México produzem – pode continuar a produção e a venda do combustível.
O «brent» com entrega em Setembro [co1] caía 1,32% para 39,01 dólares (32,39 euros) na International Petroleum Exchange (IPE) em Londres, enquanto o crude, com entrega no mesmo mês [cl1] deslizava 1,17% para 42,40 dólares (35,2 euros) na New York Mercantile Exchange (Nymex).
A Yukos anunciou ainda esta semana que poderia ser proibida pelo governo de Vladimir Putin de vender petróleo, depois de este ter congelado algumas contas bancárias para obrigar a petrolífera a pagar 3,4 mil milhões de dólares (2,82 mil milhões de euros) de impostos. O ministério garantiu que a Yukos foi proibida a 21 de Julho de vender propriedades e não petróleo.
Ontem o barril de crude cotou nos 43,05 dólares – valor mais elevado desde que os futuros começaram a ser negociados em Nova Iorque, há 28 anos – depois dos responsáveis da petrolífera russa ter terem assumido que o governo russo tinha dado ordem à Yukos para parar a produção de petróleo.
Os preços do crude e do «brent» têm, aliás, disparado várias vezes no último mês devido à disputa legal entre a petrolífera e o governo russo, uma vez que o mercado receia quebras no fornecimento.
A quebra na produção da petrolífera preocupa os mercados, já que esta é responsável pela produção de 1,7 milhões de barris diários, sensivelmente a mesma média diária do Iraque em Junho ou um quinto da produção russa.