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Petrobras admite adquirir capacidade de refinação em Portugal

Portugal, Espanha e Holanda são os mercados europeus que interessam à Petrobras para ampliar a capacidade de refinação fora do Brasil, segundo o "site" noticioso "Portugal Digital".

21 de Setembro de 2006 às 15:38
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Portugal, Espanha e Holanda são os mercados europeus que interessam à Petrobras para ampliar a capacidade de refinação fora do Brasil, segundo o "site" noticioso "Portugal Digital".

A Petrobras, que vai prospeccionar petróleo ao largo da costa portuguesa, em parceria com as petrolíferas portuguesas Galp e Partex, não descarta a possibilidade de aquisição da capacidade de refinação em Portugal. Numa visita aos Estados Unidos, o director da área internacional da Petrobras, Nester Cerveró, nomeou pela primeira vez os países onde a Petrobras pode investir e não apenas as regiões mundiais.

Segundo a imprensa brasileira, o director da área internacional da Petrobras confirmou negociações para a entrada numa unidade da americana Exxon Mobil no Japão, mas disse que estão também a ser avaliados negócios em Espanha e na Holanda, além de Portugal, onde a empresa explora uma parceria com a Galp e a Partex.

As afirmações foram feitas por ocasião da assinatura do contrato para a compra, pela Petrobras, de 50% da refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos. A empresa Astra Oil Company, subsidiária do grupo belga Compagnie Nationale a Portefeuille AS, é sócia da Petrobras no negócio e detém os 50% restantes. O investimento é de aproximadamente 360 milhões de dólares.

A aquisição nos Estados Unidos ajudará a alcançar a meta de refinar 500 mil barris de petróleo por dia fora do Brasil em 2011. Com capacidade para processar 100 mil barris actualmente, a unidade receberá investimentos de dois mil milhões de dólares para dobrar esse volume, dos quais 1,027 mil milhões caberão à Petrobras.

A estratégia da Petrobras será fazer com que a refinação acompanhe o aumento da produção. Para 2011, a Petrobras prevê que a capacidade seja de 3,2 milhões de barris/dia, dos quais 500 mil barris/dia processados no exterior.

No mês passado, a Petrobras América anunciou a aquisição de participação adicional de 25% no campo de Cascade, e de 26,67% no campo de Chinook, da BHP Billiton, ambos situados no sector norte-americano do Golfo do México.

A companhia também decidiu adquirir os 15% da participação que a Hess detém no campo de Chinook. Após a conclusão destas duas transações, a Petrobras passará a deter 50% de participação em Cascade e 71,67% em Chinook. A Petrobras será a operadora no desenvolvimento dos dois campos. As participações restantes em Cascade e Chinook continuarão a ser da Devon e da Total, respectivamente.

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