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Oferta de petróleo vai crescer mais do que procura até 2011

O consumo de petróleo a nível mundial deverá aumentar a um ritmo anual de 2%, ou 1,8 milhões de barris diários, nos próximos cinco anos, atingindo uma procura total de 93,7 milhões de barris por dia em 2011. A oferta, por sua vez, crescerá mais.

12 de Julho de 2006 às 09:00
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O consumo de petróleo a nível mundial deverá aumentar a um ritmo anual de 2%, ou 1,8 milhões de barris diários, nos próximos cinco anos, atingindo uma procura total de 93,7 milhões de barris por dia em 2011. A oferta, por sua vez, crescerá mais.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deverá ter em 2011 uma capacidade adicional de 4,18 milhões de barris por dia face à procura, contra o excedente actual de 2,32 milhões de barris, de acordo com um relatório elaborado pela Agência Internacional de Energia (AIE).

No total, a oferta petrolífera de todo o mundo superará a procura em quase seis milhões de barris por dia, graças sobretudo ao reforço de investimento feito pelos países da OPEP.

Onde a oferta falha em superar a procura é nos países produtores que não pertencem à OPEP, refere o estudo.

«Acreditamos que o reforço da capacidade é um desenvolvimento positivo que trará mais estabilidade ao mercado petrolífero. No entanto, é visível que o crescimento da oferta não-OPEP está bem abaixo do nível de crescimento da procura. Com as estimativas de crescimento de consumo para lá de 2015, é imperativo que o investimento na produção continue», lê-se no relatório.

Sem adiantar previsões para a evolução dos preços do crude, a AIE refere que a tendência segundo este relatório é para que se registe uma quebra nas cotações. «O resultado deste exercício sugere que os preços dos futuros estão muito elevados e que a tendência para uma maior oferta de crude e gasolina nos próximos cinco anos deve ajudar a moderar os preços do crude».

A instituição diz no entanto que os preços mais baixos terão como contrapartida provável «um aumento da procura e provavelmente um investimento mais baixo».

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